O capitão James Cook desembarcou na ilha de Kauai em 1778. A primeira plantação de açúcar data de 1835. Os primeiros trabalhadores do açúcar vieram da China, do Japão e de Portugal. A guitarra havaiana não é nativa — é uma adaptação da espanhola e da portuguesa (violão).
Não é muito fácil ver havaianos, em particular havaianas, no arquipélago do Havaí. A população nativa, sempre decrescente, corresponde hoje a 5% do total. Os mestiços, que têm sangue havaiano, é que vão aumentando. Já são 10% e a tendência é que o índice cresça.
Vestidas a caráter — mas os tecidos a esta altura são industriais —, as havaianas servem como garçonetes. Algumas estão também no lobby do hotel, mas só do lado do “japanese desk”. Pois há um setor só para atender os numerosos hóspedes japoneses, que nem precisam se esforçar para falar inglês.
Há pessoal especializado que fala japonês e os trata como se estivessem em casa.
No Havaí, a água está rumorosa, musical, por toda parte. Como a Terra do cosmonauta Gagarin, o Havaí é azul.
Para passeios curtos, é possível encontrar charretes puxadas a cavalo. O cocheiro vai uniformizado. O cavalão enorme é do tipo europeu (esqueço o nome), pesado, bem maior que o cavalo do tipo árabe.
Não precisaria tanta força para puxar um casalzinho de noivos, como acabo de ver. A igrejinha de Kauai tem fama de dar sorte aos noivos, que assim garantem um casamento duradouro (mas esse será ainda um ideal para a juventude de hoje?).
Há também imensas limusines, como em Los Angeles ou Nova York. Escandalosamente brancas e imensas. Os motoristas disputam os clientes quase a tapa, quando os veem em busca de transporte. O preço começa alto e vai baixando até importâncias ridículas. Chega a US$ 3 (Cr$ 17 mil) por cabeça, o que é pouco para tanta ostentação e luxo inúteis.