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Graciliano Ramos
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Uma viagem a bonde
Graciliano Ramos
Na grande cidade, plana, montanhosa, rica, miserável, cheia de hiatos, horrores e belezas, o viajante da província, chegado há pouco num vaporzinho ronceiro, coleciona surpresas e contradições. O morro, pitoresco visto de longe, verde e...
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Uma palestra
Graciliano Ramos
Não me aventuro a discussões: limito-me a dar alguns palpites, que provavelmente não serão aceitos, pois contrariam juízes bastante espalhados. Acho-me talvez em erro, mas arrisco-me a falar, procurando fugir a dificuldades que possam...
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Um homem forte
Graciliano Ramos
Tem 68 anos, a pele negra, os cabelos encarapinhados. Nasceu em Pernambuco, chama-se Domingos Jorge da Costa e, sem nunca ter ouvido falar no conde de Gobineau, é inimigo natural dele. Vende peixe nas ruas e faz comícios contra os alemães e o...
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Um gramático
Graciliano Ramos
Em Patos, no estado da Paraíba, surgiu há tempos um gramático. Ignoramos a data do aparecimento e o nome do homem se perdeu. Ali por volta de 1930 obteve notoriedade, foi discutido com interesse e algazarra nas redações e nos cafés. Não era...
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Traços a esmo
Graciliano Ramos
Leitor amigo: Neste modesto canto do jornal, discreteemos, se te agrada. Mas, antes de entabularmos conversa, não seria mau que nos conhecêssemos. Eu já sei quem tu és. Não é preciso que me digas teu nome, tua profissão, algumas mazelas que...
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Semana Santa
Graciliano Ramos
Semana Santa. Tempo de vestidos escuros, de escapulários vermelhos, de cataduras sombrias. Enchem-se as ruas de vultos negros macambúzios solitários, aos grupos, que lá vão chorar algumas horas o drama da Paixão. Há em tudo uma expressão de...
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Professores improvisados
Graciliano Ramos
Conheci um sujeito que dispunha de vasto palavreado e ensinava gramática. Ensinava por um processo engenhoso. Reunida a classe, punha os óculos, abria um livro, percorria a página de alto a baixo com o índice, gargarejava umas coisas que...
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Os donos da literatura
Graciliano Ramos
Um dia destes, à porta de certa livraria, um poeta queixava-se amargamente dos donos da literatura. — Que donos? perguntou alguém. E surgiram na conversa alguns nomes, que não se reproduzem aqui porque isto seria indiscrição. Em todo o caso...
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Os antigos religiosos
Graciliano Ramos
Os antigos religiosos fanáticos que transformavam em estrebarias os templos de seus adversários, que escreviam injúrias nas paredes das igrejas, que misturavam aos ossos de santos carcaças de animais não desapareceram da Terra sem que deixassem...
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O jogo do bicho, fator econômico
Graciliano Ramos
De todas as instituições brasileiras, o jogo do bicho é com certeza a mais interessante, a que melhor descobre a alma popular. É verdade que possuímos outras capazes de provocar entusiasmos vivos e até a paixão das massas: o carnaval, o...
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O estranho Portinari
Graciliano Ramos
Você vai trazer-me os seus livros, disse-me Portinari ao almoço. Quero guardar os livros dos meus amigos. Talvez não tenha tempo de ler tudo, mas quero guardar. Você sabe como é que é. Só tenho tempo de ler isto. Abriu volumes pesados,...
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Mulheres…
Graciliano Ramos
Há alguns dias, percorrendo as salas dum ministério para tratar de certo negócio terrivelmente embrulhado, desses que dão aneurismas e cabelos brancos, eu e um amigo encontramos numerosas funcionárias bonitas. Uma delas forneceu-nos...
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Mulheres
Graciliano Ramos
Afinal, temos aqui vencedor o nosso pequeno feminismo caboclo. Pouco importam as opiniões irritantes que pessoas biliosas manifestam a respeito do cérebro da mulher. A esta hora nas mais distantes povoações do Estado, senhoras decididas se...
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Lampião
Graciliano Ramos
Lampião nasceu há muitos anos, em todos os estados no Nordeste. Não falo, está claro, no indivíduo Lampião, que não poderia nascer em muitos lugares e é pouco interessante. Pela descrição publicada vemos perfeitamente que o salteador...
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Garranchos [VIII]
Graciliano Ramos
Era uma vez uma cidade do interior de um estado, que tinha a sua iluminação confiada aos cuidados de um certo Manoel Xororó... À luz tênue dos lampiões, fabricados com engenho por um cidadão que tinha o nome pouco comum de José Urubu, os...
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Doutores
Graciliano Ramos
Aqui na capital os doutores são indivíduos quase como os outros: vestem-se como todo mundo, falam como todo mundo, é possível a gente desprevenida passar junto a eles sem perceber nenhum sinal que os denuncie. Têm, naturalmente, as suas honras...
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Chavões
Graciliano Ramos
Atacam por aí o lugar-comum. Não sei por quê. Sendo comum, deve ser conveniente ao público, e não valem contra ele as opiniões de alguns cavalheiros que não são comuns. Se me dão licença, declaro que tenho predileção especial pelos...
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Casamentos
Graciliano Ramos
Para a realização do casamento há solenidades curiosas no interior do Nordeste. O matuto, conservador, resigna-se às maçadas impostas pela tradição, vê nelas o meio de tornar-se uma criatura perceptível aos seus próprios olhos e à...
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Carnaval
Graciliano Ramos
A cidade tem uns cinco mil habitantes. Contando bem, talvez achássemos seis mil, número que os naturais, bairristas em excesso, duplicam. Há um cinema silencioso, onde as fitas se quebram durante longas horas, sem risco para os frequentadores,...
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Alguns tipos sem importância
Graciliano Ramos
Um amigo me pede que diga como nasceram as personagens principais de alguns romances meus ultimamente publicados. Eu desejaria não tratar dessa gente que, arrumada em volumes, se distanciou de mim. Na fase da produção era natural que me...
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