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Sobre poesia
Vinicius de Moraes
Não têm sido poucas as tentativas de definir o que é poesia. Desde Platão e Aristóteles até os semânticos e concretistas modernos, insistem filósofos, críticos e mesmo os próprios poetas em dar uma definição da arte de se exprimir em...
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A bela ninfa do bosque sagrado
Vinicius de Moraes
A noite é alta, Ciro’s terminou e estamos todos — um destacado grupo de “estrelas” e “astros”, entre os quais sou um modesto meteorito na casa de Beverly Hills de Herman Hover, o notório dono da famosa boate de Sunset Boulevard. Vou...
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Velha mesa
Vinicius de Moraes
É uma velha mesa esta sobre a qual bato hoje a minha crônica. Pouco mais de um metro por uns 40 centímetros de largura. Móvel digno, com duas gavetas laterais, um verniz escuro cobria em outros tempos seu jacarandá. Às vezes me dá vontade de...
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O amor por entre o verde
Vinicius de Moraes
Não é sem frequência que, à tarde, chegando à janela, eu vejo um casalzinho de brotos que vêm namorar sobre a pequenina ponte de balaustrada branca que há no parque. Ela é uma menina de uns 13 anos, o corpo elástico metido nuns blue jeans e...
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Da solidão
Vinicius de Moraes
Sequioso de escrever um poema que exprimisse a maior dor do mundo, Poe chegou, por exclusão, à ideia da morte da mulher amada. Nada lhe pareceu mais definitivamente doloroso. Assim nasceu “O corvo”: o pássaro agoureiro a repetir ao homem...
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A alegre década de 20
Vinicius de Moraes
Suponhamos, leitor, que você acorde um dia quatro décadas atrás, no período entre 1920 e 1930 que sucedeu à Primeira Grande Guerra e onde a disponibilidade e falta de critério eram gerais: os Gay Twenties, como ficou conhecida nos Estados...
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Seu “Afredo”
Vinicius de Moraes
Seu Afredo (ele sempre subtraía o “l” do nome, ao se apresentar com uma ligeira curvatura: “Afredo Paiva, um seu criado…”) tornou-se inesquecível à minha infância porque tratava-se muito mais de um linguista que de um encerador. Como...
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Minha terra tem palmeiras
Vinicius de Moraes
Vejo de minha janela uma nesga do mar verde-azul de Copacabana e me penetra uma infinita doçura. Estou de volta à minha terra... A máquina de escrever conta-me uma antiga história, canta-me uma antiga música no bater de seu teclado. Estou de...
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Poços de Caldas
Vinicius de Moraes
Existe uma Poços de Caldas que não é apenas a estação de águas dos grã-finos a quem o uísque falsificado dos cassinos vem deteriorando lentamente o fígado, nem das infatigáveis senhoras que ficam sentadas em frente à víspora para...
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Susana, flor de agosto
Vinicius de Moraes
A redação seria a coisa mais triste do mundo, não fosse a presença inesperada de Susana. Susana com seus 13 anos em flor, sua sábia beleza, seu doce e triste olhar castanho e sua perfeita desenvoltura encheram a redação de uma vida...
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Morrer num bar
Vinicius de Moraes
Na morte de Antônio Maria Aí está, meu Maria... Acabou. Acabou o seu eterno sofrimento por tudo, e acabou o meu sofrimento por sua causa. Na madrugada deste mesmo 15 de outubro em que, em frente aos pinheirais destas montanhas tão queridas, eu...
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É proibido se... matar
Vinicius de Moraes
Acautelem-se os predispostos: é chegada a época dos suicídios. Saiam, divirtam-se, vão dançar, evitem de ficar em casa. Sobretudo não pensem. Pensar não resolve nessas horas. O sujeito vai vendo que a coisa é mesmo sem solução e acaba...
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A casa materna
Vinicius de Moraes
Há, desde a entrada, um sentimento de tempo na casa materna. As grades do portão têm uma velha ferrugem e o trinco se oculta num lugar que só a mão filial conhece. O jardim pequeno parece mais verde e úmido que os demais, com suas palmas,...
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14 ago 1959
O dia do meu pai
Vinicius de Moraes
Última Hora
Faz hoje nove anos que Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, homem pobre, mas de ilustre estirpe, desincompatibilizou-se com este mundo. Teve ele, entre outras prebendas encontradas no seu modesto, mas lírico caminho, a de ser meu pai. E como, ao seu...
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Antônio Maria
Vinicius de Moraes
Também chamado familiarmente Maria, Zé Maria, Menino-Grande — Antônio Maria, que eu chamo “o meu Maria”, é de longe o melhor do seu nome. Meu parente através de uma linha de Moraes de Pernambuco, que vai assim, faz assim e volta e da qual...
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8 set 1959
Menino de ilha
Vinicius de Moraes
Última Hora
Às vezes, no calor mais forte, eu abria de noite a janela, pulava para fora com pés de gato e ia deitar-me junto ao mar. Acomodava-me na areia como numa cama e abria as pernas aos alísios e ao luar; e em breve as frescas mãos da maré cheia...
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18 set 1959
O casamento da Lua
Vinicius de Moraes
Última Hora
O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaram-me o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois...
em magem
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Operários em construção
Vinicius de Moraes
Às vezes, enquanto trabalho em casa, na minha máquina, e busco no abstrato da paisagem urbana a forma do que quero dizer, acabo esquecendo de tudo para fixar minha atenção sobre os operários que terminam o edifício em frente. Chegaram agora à...
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001
Vinicius de Moraes
Hoje eu acordei possuído da maior ternura por Otto Lara Resende. Otto tem sido para mim, ao longo de 20 anos de convívio, um amigo exemplar: desses que a pessoa não sabe bem o que fez para merecer. Mais habituado a dar que a receber, Otto...
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Praia do Pinto
Vinicius de Moraes
Há uma praia dentro de outra praia. Uma é a praia do Leblon, e a outra não é praia — é Praia do Pinto. Há uma praia dentro de outra praia, uma onde vem bater, verde-azul, a onda oceânica, e outra onde vai desaguar o Rio escuro, em sua mais...
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O senhor Calvo e os cabeleireiros
Vinicius de Moraes
Sugere-me o leitor Próspero Calvo, em carta de 7 deste, uma crônica sobre a necessidade de ser adotada uma linguagem com que o freguês se faça entender pelos barbeiros. Diz ele para começo de conversa: “ninguém consegue explicar como quer o...
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