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O folhetinista
Machado de Assis
Uma das plantas europeias que dificilmente se têm aclimatado entre nós, é o folhetinista. Se é defeito de suas propriedades orgânicas, ou da incompatibilidade do clima, não o sei eu. Enuncio apenas a verdade. Entretanto eu disse —...
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Os povos devem ter os seus santos
Machado de Assis
Os povos devem ter os seus santos. Aquele que os tem merece o respeito da história, e está armado para a batalha do futuro. Também o Brasil os tem e os venera; mas, para que a gratidão nacional assuma um caráter justo e solene, é preciso que...
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O deus Momo nos perdoará
Machado de Assis
O deus Momo nos perdoará se não lhe damos a melhor parte neste folhetim. Das duas festas que houve domingo, a dele não foi a mais bela. A mais foi a outra, de que os jornais deram ontem notícia minuciosa, a festa dos voluntários que partiram...
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O Carnaval morreu
Machado de Assis
O Carnaval morreu, viva a Quaresma! Quando digo que o Carnaval morreu apenas me refiro ao fato de haverem passado os seus três dias: não digo que o Carnaval espichasse a canela. Se o dissesse, errava; o Carnaval não morreu; está apenas...
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Dedico este folhetim às damas
Machado de Assis
Já me aconteceu ouvir, a poucas horas de intervalo e a poucas braças de distância, duas respostas contrárias a esta mesma pergunta: — Que é a mulher? Um respondeu que a mulher era a melhor coisa do mundo; outro que era a pior. O primeiro...
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No momento em que escrevo estas linhas
Machado de Assis
No momento em que escrevo estas linhas, espreito cá de longe a leitora a preparar-se para a festa da Glória. Há duas sortes de leitoras: a que vai ao outeiro, toma água benta, vê o fogo de artifício, e vai a pé para casa, se não pilha um...
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Eu pertenço a uma família de profetas
Machado de Assis
Bons dias! Eu pertenço a uma família de profetas après coup, post factum, depois do gato morto, ou como melhor nome tenha em holandês. Por isso digo, e juro se necessário for, que toda a história desta lei de 13 de maio estava por mim...
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Não tendo assistido à inauguração dos bondes elétricos
Machado de Assis
Não tendo assistido à inauguração dos bondes elétricos, deixei de falar neles. Nem sequer entrei em algum, mais tarde, para receber as impressões da nova tração e contá-las. Daí o meu silêncio da outra semana. Anteontem, porém, indo pela...
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O empregado público aposentado
Machado de Assis
Os egípcios inventaram a múmia para conservarem o cadáver através dos séculos. Assim a matéria não desapareceria na morte; triunfava dela, do que temos alguns exemplos ainda. Mas não existiu só lá esse fato. O empregado público não se...
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Os extremos tocam-se
Machado de Assis
Os extremos tocam-se, dizem. Eu de mim acho que é uma verdade; e, para não ir além da aplicação que ora me convém, lembro apenas que os pequenos infortúnios têm um ponto de contato com as grandes catástrofes; e a bancarrota de um negociante...
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Dai-me boas semanas
Machado de Assis
Dai-me boas semanas e eu vos darei bons folhetins. Mas, que se pode fazer no fim de sete dias chochos, passados a ver chover, sem acontecimento de natureza alguma, ao menos destes que tenham para o folhetim direito de cidade? Gastou-se os primeiros...
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Devia começar hoje por uma lauda fúnebre
Machado de Assis
Devia começar hoje por uma lauda fúnebre. Inverti a ordem e guardei-a para o fim. O que me embaraçava, sobretudo, era a transição do triste para o ameno. A dor e o prazer são contíguos — na perna de Sócrates, segundo a legenda — na vida...
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Um livro de versos nestes tempos
Machado de Assis
Um livro de versos nestes tempos, se não é coisa inteiramente disparatada, não deixa de fazer certo contraste com as labutações diárias e as gerais aspirações. E note-se que eu já não me refiro à censura banal feita às vistas...
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Leitor, o mundo está para ver alguma coisa mais grave do que pensas
Machado de Assis
Leitor, o mundo está para ver alguma coisa mais grave do que pensas. Tu crês que a vida é sempre isto, um dia atrás do outro, as horas a um de fundo, as semanas compondo os meses, os meses formando os anos, os anos marchando como batalhões de...
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Quem será esta cigarra que me acorda todos os dias
Machado de Assis
Quem será esta cigarra que me acorda todos os dias neste verão do diabo — quero dizer, de todos os diabos, que eu nunca vi outro que me matasse tanto. Um amigo meu conta-me coisas terríveis do verão de Cuiabá, onde, a certa hora do dia, chega...
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Vou pregar um logro ao leitor
Machado de Assis
Vou pregar um logro ao leitor, tanto mais de envergonhar quanto que o aviso desde princípio. Era uma vez um rei... Assim começam as histórias que eu ouvia em criança; mais tarde, ouvi outras; mas as primeiras acho que eram ainda as melhores....
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Ocorreu-me compor umas certas regras
Machado de Assis
Ocorreu-me compor umas certas regras para uso dos que frequentam bondes. O desenvolvimento que tem sido entre nós esse meio de locomoção, essencialmente democrático, exige que ele não seja deixado ao puro capricho dos passageiros. Não posso...
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Como é possível que hoje, amanhã ou depois
Machado de Assis
Como é possível que hoje, amanhã ou depois, tornem a falar em crise ministerial, venho sugerir aos meus amigos um pequeno obséquio. Refiro-me à inclusão de meu nome nas listas de ministérios, que é de costume publicar anonimamente, com...
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Três vezes escrevi o nome do dr. Abel Parente
Machado de Assis
Três vezes escrevi o nome do dr. Abel Parente, três vezes o risquei, tal é a minha aversão às questões pessoais; mas, refletindo que não podia contar a minha grande desilusão sem nomear o autor dela, acabo escrevendo o nome deste distinto...
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Há um meio certo de começar a crônica (ou O nascimento da crônica)
Machado de Assis
Há um meio certo de começar a crônica por uma trivialidade. É dizer: Que calor! que desenfreado calor! Diz-se isto, agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos...
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