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A antiga dama
Clarice Lispector
Morava numa pensão da rua São Clemente. Era volumosa, e cheirava a quando a galinha vem meio crua para a mesa. Tinha cinco dentes e a boca seca, árida.Sua reputação passada não fora inventada: ainda falava francês com quem tivesse...
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22 jan 1955
Madrugada
Rubem Braga
Manchete
Todos tinham-se ido, e eu dormi. Mesmo no sonho me picava, como um inseto venenoso, a presença daquela mulher. Via os seus joelhos dobrados; sentada sobre as pernas, na poltrona, descalça; ela ria e falava alguma coisa que não podia perceber, mas...
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13 jun 1964
Uma tarde, em Buenos Aires...
Rubem Braga
Manchete
Uma tarde em Buenos Aires eu estava meio triste – mas não bebi, não telefonei, não procurei nenhuma pessoa amiga. Fechado no meu capote e no meu silêncio, pus-me a andar pela rua cheia de gente. As grandes luzes só se acendem às dez da noite...
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2 set 1955
Distância
Rubem Braga
Correio da Manhã
Em uma cidade há um milhão e meio de pessoas; em outra há outros milhões: e as cidades são tão longe uma de outra que nesta é inverno quando naquela é verão. Em cada uma dessas cidades há uma pessoa; e essas duas pessoas tão distantes...
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25 mar 1954
O apaixonado
Rubem Braga
Correio da Manhã
Meu amigo está apaixonado, e me agarra na mesa do bar. Fala monotonamente, e com veemência, da carta que recebeu e dos telegramas que passou em resposta ― três ou quatro ou cinco telegramas grandes e sucessivos, trezentos e quarenta e oito...
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28 mar 1954
Andes
Rubem Braga
Correio da Manhã
Nós, homens da terra e do mar, temos um mapa um tanto ingênuo na cabeça, um mapa torcido pelo desenho da costa, pelo curso dos rios e pelo rumo das montanhas. Reagimos quando alguém nos diz que o paralelo 23, que passa ali pela Gruta da...
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18 mar 1954
Momento
Rubem Braga
Correio da Manhã
Então tudo ficou vazio. Não, não é isto, era muito mais grave ainda: tudo era vazio; apenas o que aconteceu foi que a dolorosa, a insuportável consciência disso ficou tão nítida que paralisou o homem. Nenhum sentido em seu trabalho nem em...
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18 fev 1954
A casa dos homens
Rubem Braga
Correio da Manhã
A casa dos homens está nessa idade em que certas casas começam a ficar mal-assombradas: em algum canto se adensa, ainda, porém, em demasia fluido, o ectoplasma de um primeiro fantasma, que é também um homem grosso e triste. Talvez seja no...
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20 abr 1954
Desaparecido
Rubem Braga
Correio da Manhã
Avisa-se às pessoas de bem que um mimoso bicudo desapareceu da casa de seu amo e senhor no bairro de Ipanema. O fugitivo ainda é jovem e não “virou”, isto é, ainda tem uma cor mais ou menos castanha e o bico escuro, pois não atingiu a idade...
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26 nov 1954
Caderno
Rubem Braga
Correio da Manhã
Meu caderno de endereços está velho demais, e começo a passar os nomes e números de telefone para um novo. É um trabalho fatigante: tenho de me esforçar para fazer boa letra, e chego à conclusão de que conheço muita gente, especialmente...
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20 ago 1953
Um dia
Rubem Braga
Correio da Manhã
Amanheci resfriado — e a manhã também está resfriada, com nuvens pardas e sujas e um pequeno vento maligno. Ontem tive um dia mau, um desses dias em que a gente tem vontade de ir até o aeroporto, puxar as notas que tem no bolso e os níqueis,...
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12 out 1952
Uma festa
Rubem Braga
Correio da Manhã
Não sei que tonalidade rósea descia dos imensos lustres suspensos no salão; ou era como se em alguma parte houvesse um crepúsculo em sangue irradiando uma luz fantástica e sutil; sei que no arfar do colo das mulheres suas peles pareciam mais...
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9 abr 1952
O sono
Rubem Braga
Correio da Manhã
Quero dormir, mas estão fazendo um edifício ao lado, estão serrando madeira e triturando pedra, estão batendo martelo sobre o meu peito. Quero dormir, mas este não é um lugar de dormir, esta é uma cidade em construção. Eu sou um homem...
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22 jul 1952
O aventureiro
Rubem Braga
Correio da Manhã
Passo o dia fazendo uma reportagem, não procuro nem pelo telefone nenhum amigo — e quando anoitece e chego ao apartamento sou um homem só nesta cidade de S. Paulo. Ligo para dois conhecidos; nenhum está em casa. Perdi há tempos meu caderno de...
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29 dez 1951
Fim de ano
Rubem Braga
Correio da Manhã
É noite de Natal, e estou sozinho na casa de um amigo, que foi para a fazenda. Mais tarde talvez saia. Mas vou-me deixando ficar sozinho, numa confortável melancolia, na casa quieta e cômoda. Dou alguns telefonemas, abraço à distância alguns...
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16 mar 1951
Da fronteira
Rubem Braga
Correio da Manhã
Saímos cedo do Rio, mas em São Paulo temos de fazer fila. Estamos num país em que se faz fila para tudo, mas esta, pelo menos, é razoável: como o campo de S. Paulo esteve fechado durante algum tempo, somos nove aviões a esperar a hora de...
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19 jun 1951
Quermesse
Rubem Braga
Correio da Manhã
De repente os barris de chope começaram a produzir champanha, e a menina de amarelo subiu na árvore iluminada com uma extraordinária rapidez; saltou, mas veio descendo lentamente como se nadasse no ar, sorrindo; e a charanga em uniforme da...
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4 fev 1951
Marcha noturna
Rubem Braga
Correio da Manhã
Então Deus puniu a minha loucura e soberba; e quando desci ruelas escuras e desabei sobre a aldeia, meus sapatos faziam irregulares um ruído alto. Sentia-me um cavalo cego. Perto era tudo escuro; mas adivinhei o começo da praça pelo perfil...
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10 nov 1956
Solidão
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
O homem está sozinho no seu quarto de hospital. Paga caro por aquele luxo que se chama apartamento privativo. Mas sozinho. E pensa. ― Não sabe se vai morrer, não sabe se vai ficar bom, não sabe sequer o que tem. Tiram-lhe sangue, tiram-lhe do...
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12 mar 1949
Rio Ivaí
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Está nos mapas e é importante. Culpa da nossa ignorância se não o conhecemos bem ou não o conhecemos de todo. Corre abrupto no meio da mata, cavando barrancas vermelhas, sem praias e sem areia, simples talhada de água secionando a floresta. E...
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18 nov 1995
De armas na mão pela liberdade
Rachel de Queiroz
O Povo
Não estou inventando: saiu no jornal: "Em Porto Alegre, senhora de noventa anos (noventa, sim!) arma-se com dois (dois!) revólveres e abre caminho para a rua, garantindo o seu direito de ir e vir". Não lhe dou o nome porque não sou dedo-duro;...
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