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14 fev 1948
Confete no chão
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Na areia branca, Mariano dorme. Não tem mulher nem amores, nem trabalho nem ambição, nem dinheiro, nem roupa, nem casa. Bem, casa tem do certo modo, pois reparte a cama com um vigia noturno, que só dorme de dia. Poderia morar com a mãe se...
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28 jul 1946
Professores de melancolia
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
É bem possível, segundo já afirmaram, que a tristeza dos homens vá aumentando à medida que se inventem novos instrumentos de conforto. Não porque esses instrumentos determinem por si um acréscimo de melancolia e, sim, porque a presença deles...
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20 jul 1952
Quando voltei ao colégio...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Quando voltei ao colégio interno, para o segundo ano ginasial, voltei sem lágrimas. A paciência da melancolia faz o homem duro e mau. A beleza da região agravava a nossa nostalgia, porque a criança sofre de uma timidez depressiva diante das...
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[1957]
Talvez
Paulo Mendes Campos
Diário da Tarde
Talvez tenha sido a pomba morta espalmada contra o asfalto da avenida Presidente Wilson. Talvez os livros do morto, os seus esplêndidos álbuns de pintura, dispostos nas estantes, em uma desordem de gente viva. Talvez a ideia do limite, os olhos...
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4 ago 1946
O galo
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Gosto muito de uma determinada espécie de poesia que transmite as sensações de um homem que volta para casa, de madrugada, depois que se esgotou a sua resistência à melancolia provável de uma noite. Na hora em que os bares e os homens se...
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24 set 1966
A metamorfose às avessas
Paulo Mendes Campos
Manchete
Ao acordar num oco de pau uma bela manhã, um inseto viu-se transformado em homem enorme. Ainda sem consciência do que acontecera, tentou voar a uma árvore florida: os membros desajeitados golpearam ridiculamente o ar e as mãos estalaram de...
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4 nov 1961
Um homenzinho na ventania (Fim)
Paulo Mendes Campos
Manchete
A mão da mendiga trouxe de um lugar oculto nas dobras da saia encardida um pão pequeno, um pão bonito e puro. "Qué?" Tá quente ainda, bobo. Comprei agorinha mesmo." O gesto de oferta ficou paralisado. "Pega; tou com fome nada." O homenzinho...
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28 out 1961
Um homenzinho na ventania (2)
Paulo Mendes Campos
Manchete
O homenzinho apanhou o vidro e reiniciou a viagem de volta, arrastando-se. Vibrava a amendoeira na torrente aérea. Através da lente sentiu o alívio de ver o mundo retornar a uma relativa nitidez. Mas a porta da boate se abriu e o leão de...
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21 out 1961
Um homenzinho na ventania (1)
Paulo Mendes Campos
Manchete
“O carioca teve ontem uma pequena mostra do que é um furacão”O homenzinho era pacato e triste, letra K. Embriagava-se raramente. Era fraco e pobre, mas de certas manhas atrás da timidez. Morava na Glória, tinha filho de quinze anos e mulher...
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O cego de Ipanema
Paulo Mendes Campos
Há bastante tempo que não o vejo e me pergunto se terá morrido ou adoecido. É um homem moço e branco. Caminha depressa e ritmado, a cabeça balançando no alto, como um instrumento, a captar os ruídos, os perigos, as ameaças da Terra. Os...
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23 ago 1958
Desquitados que se amam
Paulo Mendes Campos
Manchete
Casado e pai. Mas estava só na sua noite cheia de livros e nicotina. Nem a viuvez antecipada que põe certo desamparo nos homens solteiros, nem a inquietude contrafeita dos viúvos: uma solidão muda, que, embora a prazo fixo, sabe-a infinda, como...
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9 mar 1992
A solidão proibida
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Eu lia o jornal, na manhã abafada e cinzenta. O noticiário político não anda lá muito estimulante. Não demora e a editoria política pode se fundir com a editoria policial. No Rio, por exemplo. Seja a favor ou contra, é impossível a...
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Amanhecer no Margarida's
Antônio Maria
Abro o janelão do meu quarto. Ainda não amanheceu. Quem mandou dormir cedo? Não eram dez horas e, abraçado amorosamente a um travesseiro, rendera-me à maravilhosa morte do sono. Sonhei que jogava pôquer, fazia um straight flush de espadas...
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Canção de homens e mulheres lamentáveis
Antônio Maria
A única vantagem de viver-se na companhia de uma mulher é a mulher. Aponte outra. Esta noite... esta chuva... estas reticências. Sei lá. Quem seria capaz de abrir o peito e mostrar a ferida? De dizer o nome? De lembrar, sequer lembrar, o...
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A noite é uma lembrança
Antônio Maria
BOA VIAGEM, FEVEREIRO. É de principiante isto de o cronista escrever que está numa janela de hotel, vendo a noite e fumando um cigarro. Mesmo havendo mar e sendo Boa Viagem um encontro muito desejado, não gosto da sem-cerimônia com que me faço...
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Previsão à maneira Prévert
Antônio Maria
Sua casa deve ser pequena, não mais que um quarto e uma sala. Teria ainda uma cozinha, um banheiro e um terracinho ao fundo, com o lavador de roupa. Quanto aos móveis, os da sala seriam: um sofá, duas poltronas, uma mesinha baixa de centro e...
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Despedida
Antônio Maria
Permite que eu deseje, agora, tomado e vencido pelas urgências que de mim exigem, um canto de sono e preguiça, onde ainda não se tenham inventado o telefone e o relógio. Deixa que eu seja pessoal em mais uma crônica para, ao medo das tarefas...
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Descrição
Antônio Maria
Era uma mulher antiga. Na mesa do seu almoço, havia um constante vidro de Poção de Mugólio. Dormia de meias de homem e, durante o sono, cheirava a ponta de lápis. Não pisava no chão frio, com medo de ficar com a boca torta. Era uma mulher...
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