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7 ago 1951
Teresinha
Rubem Braga
Correio da Manhã
No meio da noite comum do jornal um rapaz da redação perguntou-me — 15 anos — é menina ou senhorita? Estava redigindo uma nota social e me propunha esse problema simples. — Senhorita. Ele ficou meio em dúvida e eu argumentei: — Põe...
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14 fev 1953
A fama e a realidade
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Gostaria de poder me explicar direito, mas há casos em que é difícil a gente se manifestar. Tenho pensado neste assunto muitas vezes, tento comentá-lo e não consigo. Vamos ver se dá certo uma comparação:O homenageado está sentado à mesa...
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[24 mar 1956]
Males do corpo
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
O homem de dantes evidentemente sofria de mais doenças do que o homem de hoje. Morria-se moço, morria-se à toa ― era a febre amarela, o tifo, a varíola, a tísica galopante, a malária, as pedras da bexiga, a hérnia, o volvo, a septicemia ―...
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29 dez 1951
Um ano de menos
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Ora, graças a Deus, lá se foi mais um. Um ano, quero dizer. Menos um na conta, mais uma prestação paga. E tem quem fique melancólico. Tem quem deteste ver à porta a cara do mascate em cada primeiro do mês, cobrando o vencido. Quando compram...
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10 nov 1956
Solidão
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
O homem está sozinho no seu quarto de hospital. Paga caro por aquele luxo que se chama apartamento privativo. Mas sozinho. E pensa. ― Não sabe se vai morrer, não sabe se vai ficar bom, não sabe sequer o que tem. Tiram-lhe sangue, tiram-lhe do...
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2 out 1948
Porte de arma
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Moço apanhou a espingarda e saiu sem destino pelo cajueiral. O sol quente, o vento fresco, os cajueiros cheios de maturi; de passarinho só uns anuns voejando entre as folhas do coqueiro catolé. Nem uma rolinha chorada que justificasse a queima de...
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Dez 1992
Pequena cantiga de adeus
Rachel de Queiroz
Jornal da Barra
Quem quiser mandar recados e lembranças, aproveite que estou às ordens. Em breve já não serei aqui. Saudades, a bem dizer, levo poucas, pois quem mais amo vai comigo. Passa por cima de mar, passa por cima de rio. Setecentas léguas de terra,...
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17 out 1953
O homem morreu na serra
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Parecia uma borboleta espantada num cartão; os braços em cruz, as pernas espalmadas, pendurado de cabeça para baixo, na ribanceira a pique, sustido nos ombros por dois tocos rasos de arbusto, entre os quais o pescoço se metera. De longe já se...
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26 jul 1947
O frio conforme a roupa, a roupa conforme o frio
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Um desgosto de que nunca me consolarei será ir para a cova sem jamais haver conhecido frio de verdade, frio com neve, fogo aceso, agasalho até o nariz, luvas de lã. O pouco que me dá a conhecer a respeito de frio o inverno carioca, faz-me ter o...
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18 maio 1946
Não escrevam
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Todas nós, veteranas no oficio, somos frequentemente procuradas por moças que sentem em si a imperiosa vocação de escrever. Pedem-nos conselhos, citam coisas nossas que leram, mostram-nas as suas próprias produções, cumprem enfim a rotina...
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4 set 1948
Chegar em casa
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Fala-se tanto em chegar em casa, mas saberás realmente o que é chegar em casa, irmão? Depois de anos e anos de ausência intermitente, a sensação de recuperar o que era nosso e largamos, ― a casa, dantes casa nova, virada agora em casa velha,...
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3 jan 1948
Ano novo
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Rei morto, rei posto, ano velho, ano novo, complexo de saudade e esperança, — afinal debulhamos este inquieto 1947 e nos preparamos para enfrentar o 1948. E porque 1947 acabou e 1948 começa, soltamos foguetes, trocamos presentes e dançamos em...
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23 out 1948
A vida continua
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
É isto, companheiros: andei por fora menos de dois meses e se fosse espiritista diria que andei pagando o mal cometido em várias outras encarnações passadas, note-se que havia de ter sido mal mesmo péssimo, para exigir pagamento tão duro. É...
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2 dez 1954
O gerente deste jornal não...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
O gerente deste jornal não me deixará mentir, porque ele já foi amigo e principal protetor do cego de minha rua quando morava em Ipanema. Por sua intercessão, o cego dormia na garagem do seu edifício, de onde foi obrigado a sair, por...
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16 set 1952
Hoje conto um caso...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
É bom que um homem vez por outra deixe o litoral misterioso e grande, querendo contemplar uma lagoa. O mar, este é terrível e resiste à nossa sede com seu sal profundo. Sim, são belas as palavras do mar: hipocampo, sargaço, calmaria. Oceanus!...
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13 abr 1947
Sobre o demônio
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Sem dúvida nenhuma, ao demônio não interessa o movimento. Grandes e pequenas agitações do nosso mundo são patrocinadas pelos anjos bons. Para o príncipe das trevas, a monotonia é mais lucrativa. A rotina é o seu negócio, ele trabalha sobre...
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17 nov 1946
Vocação do silêncio
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Vimos uma vez em uma revista estrangeira um ensaio sobre uma filosofia do silêncio. Vimos apenas, não o lemos. Aquele título, porém, permaneceu simpaticamente em nossa memória. De fato, muita literatura se poderia fazer em torno do silêncio....
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16 ago 1946
Juizo final
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Em uma roda literária, falava-se no Juízo Final. Imaginou-se então, que férteis de imaginação vão os escritores, o julgamento dos literatos brasileiros naquele dia terrível. Os escritores nacionais estariam classificados, numerados, ocupando...
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14 jul 1946
O bom sujeito
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Um amigo meu estranhou, quando lhe disse que Fulano era desonesto, mas que era um bom sujeito. ― Afinal, que entendes por bom sujeito, ora bolas? Ora bolas, digo eu. Certo, não se pode definir o “bom sujeito” de uma tacada. A classe comporta...
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7 maio 1959
Coisas abomináveis
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Sem contar as outras 8.329: 1) Sala de espera de ministério ou de autarquia; 2) atraso de avião quando se está sozinho em aeroporto estrangeiro; 3) senhorio quando quer a nossa casa; 4) trem que atrasa na própria estação de partida; 5) fila...
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28 nov 1958
Crepúsculo
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
O sol é viril, a noite é feminina e eu não sei de onde me vem tanta incompetência de viver a hora do crepúsculo. Sim, há o colégio interno, com os eucaliptos gesticulantes, perfumes vegetais mesclados na brisa, o trisso das andorinhas e as...
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