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4 mar 1961
Um sonho de simplicidade
Rubem Braga
Manchete
Então, de repente, no meio dessa desarrumação feroz da vida urbana, dá na gente um sonho de simplicidade. Será um sonho vão? Detenho-me um instante, entre duas providências a tomar, para me fazer essa pergunta. Por que fumar tantos cigarros?...
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16 abr 1955
O inventário
Rubem Braga
Correio da Manhã
Peço a um amigo que me ajude neste transe melancólico; aluguei uma casa mobiliada, e o velho casal de proprietários fez uma lista de seus trecos para eu conferir. A lista é minuciosa e, por isso, imensa; são mil grandes e pequenas coisas, duas...
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19 jun 1955
O sol
Rubem Braga
Correio da Manhã
Quando vim para esta casa o sol nascia lá no alto da Cordilheira, bem defronte à minha janela ― e invadia-me o quarto muito cedo, com suas flechas de ouro. Depois, devagarinho, ele foi andando para o norte. Passou a nascer na altura da casa de...
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15 fev 1955
Confúcio
Rubem Braga
Correio da Manhã
Um amigo, com certeza impressionado com meus desregramentos, deu-me a ler os Pensamentos morais de Confúcio, traduzidos diretamente do chinês para o francês por René Brémond. O prefácio nos ensina que Confúcio cresceu pobre e ele próprio...
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6 ago 1955
Filosofia
Rubem Braga
Correio da Manhã
Unamuno escreve sobre Spinoza: “E, entretanto, esse pobre judeu português, desterrado nas névoas holandesas, nunca pôde chegar a crer na sua própria imortalidade pessoal, e toda a sua filosofia foi apenas uma consolação para essa falta de...
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28 dez 1954
Janela
Rubem Braga
Correio da Manhã
Foi quando o canto das cigarras se elevou, solene, na boca da noite. Da janela alta eu olhava o morro ― um bloco imenso de pedra, depois casinhas entre árvores, bananeiras imóveis esperando a brisa da noite nascer. Fazia calor, mas sentíamos...
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29 abr 1954
Bomba
Rubem Braga
Correio da Manhã
Eu estava meio acordado meio dormindo pensando nessa bomba de hidrogênio, imaginando se, por exemplo, o rádio desse a notícia de que dentro de cinco minutos ia ser jogada uma bomba sobre o Rio. Que faria? Sair correndo com certeza não, pois não...
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26 mar 1954
Clima
Rubem Braga
Correio da Manhã
Sentado diante da máquina, o homem pensa o que pode escrever. Hoje quer ir mais cedo para a cidade e lá não terá tempo de fazer a crônica. Os jornais ainda não vieram. E quando chegarem talvez não tragam nada que sirva para uma crônica. Há...
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19 jul 1954
Joelho
Rubem Braga
Correio da Manhã
Então a moça caiu e ralou o joelho esquerdo; estava com as pernas nuas. Ele a ergueu, fê-la sentar-se em um banco, tirou o lenço limpo, foi embebê-lo na água da pequena bica e limpou o ferimento. Sentiu prazer em fazer isso: no joelho moreno...
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9 jun 1953
Domingos
Rubem Braga
Correio da Manhã
Volto, como antigamente, a esta grande casa amiga, na noite de domingo. Recuso, com o mesmo sorriso, a batida que a moça da casa me oferece, e tomo a mesma cachacinha de sempre. A moça é a mesma, a cachaça é a mesma, a casa, eu... E tantas...
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26 jul 1953
O espanhol
Rubem Braga
Correio da Manhã
Ir para Copacabana já não tinha o menor sentido; seria regressar à idade moderna. Como dar adeus às sombras amigas, como deixar os fantasmas cordiais que se tinham abancado em volta, ou de pé, em silêncio, nos fitavam? Era melhor cambalear...
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13 jan 1953
Um homem
Rubem Braga
Correio da Manhã
De minha varanda vejo, entre árvores e telhados, o mar. Não há ninguém na praia, que resplende ao sol. O vento é nordeste, e vai tangendo, aqui e ali, no belo azul das águas, pequenas espumas que marcham alguns segundos e morrem, como bichos...
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24 abr 1953
Vizinha II
Rubem Braga
Correio da Manhã
Eu falei de uma redação no vigésimo andar e de uma vizinha, rosada e loura, no terraço ao lado. O jornal era um jornal muito vivo, e continuou assim até que um dia lhe aconteceu o que acontece com tudo o que é vivo: morreu. Os rapazes foram-se...
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7 nov 1952
De Prévert
Rubem Braga
Correio da Manhã
Jacques Prévert vai fazer outra crônica para mim. Isso pode não ser muito distinto de minha parte, roubar o escrito dos outros, mas francamente acho que o leitor sai ganhando. Aí vão pequenas frases traduzidas. * Quando a verdade não é livre,...
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jan 1952jan 1952
Passou
Rubem Braga
Correio da Manhã
O ano passou. Não sei se vós, leitor amigo, ou vós, distinta leitora, o passastes bem. Eu, como já passei muitos, os tenho passado de todo jeito, e ainda hoje esse segundo que vem depois da meia-noite me perturba. Já passei ano só, em terra...
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2 abr 1952
A moça
Rubem Braga
Correio da Manhã
Foi na chácara hospitaleira e alegre de Fritz de Souza Queiroz, em um domingo de sol, que encontrei um companheiro de guerra. Ele recordava momentos da campanha, na Toscana, quando uma jovem, conhecida pela sua beleza singular, disse, estirando, em...
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30 mai 1951
Assuntos
Rubem Braga
Correio da Manhã
Não posso sair de casa. Que escrever, então? Olho em volta, e reparo que já escrevi sobre tudo o que me rodeia. As amendoeiras da rua, as árvores do quintal além; os meninos que jogam bola, as mulheres que vão à feira vizinha; os pequenos...
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29 dez 1951
Fim de ano
Rubem Braga
Correio da Manhã
É noite de Natal, e estou sozinho na casa de um amigo, que foi para a fazenda. Mais tarde talvez saia. Mas vou-me deixando ficar sozinho, numa confortável melancolia, na casa quieta e cômoda. Dou alguns telefonemas, abraço à distância alguns...
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25 abr 1951
O poeta
Rubem Braga
Correio da Manhã
Carta a uma velha amiga que me disse ter conhecido um grande poeta, que é meu amigo; e ter sofrido uma decepção: Querida ― Não achou você poético o poeta; e até se queixa de que, no tempo em que esteve em sua mesa, não lhe ouviu uma...
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10 fev 1951
Pescadores de sossego
Rubem Braga
Correio da Manhã
Haviam-me prometido pescadas soberbas e robalos deste tamanho, sem exagero; e até espadartes. Passamos o dia no barco e tudo o que matamos foi uma dúzia de humildes canguás. Eles visivelmente se esforçavam para conseguir se prender aos nossos...
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23 ago 1951
A nuvem e a sombra
Rubem Braga
Correio da Manhã
Velhas notas esparsas de viagem que tenho preguiça de juntar, articular, para fazer uma crônica: A floresta, vista de cima, é plana, monótona, imensa como o oceano. Há algumas nuvens brancas espalhadas pelo céu, pouco abaixo de nós. Elas...
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