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14 dez 1954
Apago a luz, apago os olhos...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Apago a luz, apago os olhos. Mas se alguma coisa acontecesse ― o grito de um pássaro, o estampido de um tiro, um avião a jato ― eu me levantaria ansioso, e agarraria esse acontecimento vivo, adiando por mais um pouco o meu desaparecimento na...
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21 jul 1954
Hoje um dicionário mínimo...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Hoje, um dicionário mínimo de ideias do escritor André Gide: AUTOR — “Nada impedia a este livro (Fanny, de Feydeau) de ser um belo livro senão o autor”. BURGUÊS — “Os burgueses honestos não compreendem que é possível ser honesto...
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2 jun 1954
Estou deitado sobre a areia...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Estou deitado sobre a areia da praia. Nasce um dia novo, fresco e frágil como a fruta. Aves migradoras passam gritando metálicas um nome, o nome desse dia que surge sem que eu o compreenda. Como não entendo tantos sinais esparsos no mundo. Como...
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12 mar 1954
Às vezes tenho vontade...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Às vezes tenho vontade de entrar, sentar-me no degrau da varanda, beber um refresco, conversar bobagem com eles. Seguramente são felizes. Passo por lá várias vezes por dia, em horas mais diversas. Sempre um grupo deles conversa na varanda. A...
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16 dez 1953
O fato que aqui relatamos...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
O fato que aqui relatamos só causará incredulidade aos ignorantes. Se Edgar Poe conseguiu conversar com um corvo, em inglês, por que não conseguiríamos nós entabular conversa com um mero gavião, em mero português? Meninos, eu vi e ouvi o...
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31 ago 1952
Cada homem é um coquetel...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Cada homem é um coquetel diferente. Tantos por cento de timidez, uma pitada de dignidade, tanto de satisfação de si mesmo, um pouco de luz, um pouco de sombra, tanto de suficiência, e ainda mil coisas secretas, o amargo das humilhações, o...
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31 jul 1952
Meu primeiro impulso...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Meu primeiro impulso foi tocar do apartamento aquele homem corpulento e de voz grossa. Eu mesmo o chamara, eu mesmo encomendara a mudança; contudo, meus sentimentos não raciocinavam e eu sentia nele o inimigo que vinha expulsar-me de...
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10 jan 1952
Em uma de nossas capitais...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Em uma de nossas capitais há um engenheiro chamado Ernestinho. Fino, franzino, pequeno de estatura. Os inúmeros conhecidos de Ernestinho são acordes em afirmar e jurar de que se trata da pessoa mais cacete do Brasil, quiçá do mundo. A...
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11 nov 1951
Tenho pena da mulher...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Tenho pena da mulher de Tolstói, que copiou várias vezes os originais de Guerra e paz. No entanto, tenho mais pena de Tolstói, que foi obrigado a escrever seus infindáveis romances. Pessoa pouco íntima do vício de escrever poderia alegar que a...
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2 nov 1951
Itinerário de férias
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
O que caracteriza uma informação é a possibilidade de ser errada: o ônibus de Araruama tinha saído há meia hora quando chegamos a Niterói. Foi preciso telefonar a outra agência, pedir pelo amor de Deus que esperassem dois minutos, sair...
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3 out 1951
Eu estava diante de...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Eu estava diante de uma banca de jornais na avenida, quando fui abordado por uma criatura muito pessimista. Era um homem de 50 anos, de roupa suja e esfarrapada. Como estivéssemos a ler títulos de jornais, ele começou por me confessar sua...
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13 jul 1952
Convencido de que...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Convencido de que não era um grande escritor, concluiu que seria ridículo de sua parte qualquer esforço para fazer estilo. O máximo de simplicidade, eis o que lhe pareceu um caminho honesto. Aí apareceu um sujeito e disse: — Você está...
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27 out 1946
Os contemporâneos
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Jean Cocteau aconselhava aos jovens escritores que fizessem a seguinte invocação: livrai-me, Senhor, de escrever o livro esperado. Na verdade, o livro esperado é uma tentação muito veemente. Há um estilo esperado, há um ritmo esperado, há...
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4 jun 1966
Pequenas ternuras
Paulo Mendes Campos
Manchete
Quem coleciona selos para o sobrinho; quem acorda de madrugada e estremece no desgosto de si mesmo ao lembrar que há muitos anos feriu a quem amava; quem chora no cinema ao ver o reencontro de pai e filho; quem segura sem temor uma lagartixa e lhe...
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3 mar 1962
Coisas deleitáveis
Paulo Mendes Campos
Manchete
Depois de ter publicado, aqui, uma lista de coisas abomináveis, pediram-me para fazer uma relação de coisas deleitáveis. Pois não: Coleção de revistas de antes da I Grande Guerra, em feriado chuvoso; cigarro depois do café da manhã,...
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24 out 1991
Vergonha e vexame
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Tem muita gente aí que gostaria de ter um controle remoto para desligar o Brasil com um simples clique. Chega, arre! Vocês viram outro dia a pesquisa Datafolha com a meninada do vestibular: 44% deles pensam em ir embora. Dos que têm mais de 21...
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6 jan 1992
Três vazios de menos
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Gostei dessa ideia de cortar três zeros do cruzeiro. Não é nenhum choque, segundo ouvi dizer. Deus nos livre de choques e pacotes. Já vimos que não é assim de supetão e à socapa que vamos matar o tigre da inflação. A esta altura, ele já...
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29 nov 1992
Tempo de esquecer
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Atendi no primeiro sinal. Não, não estava dormindo. Devia ser bem tarde, mas preferi não saber a hora. Se tenho consciência de que o tempo é escasso, aí é que durmo pouco. A insônia não deixa passar a oportunidade. Está à espreita e se...
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4 jun 1992
Sonho e pesadelo
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
A longa viagem, a noite mal dormida e a escala em São Paulo, finalmente o Galeão, no Rio. Entrei no táxi meio zumbi. Não foi cochilo, nem sono. Quando dei por mim, olhei pela janela e o táxi voava. Quedê a avenida Brasil? A paisagem estava...
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28 dez 1991
Sim ao sonho
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Fim do ano, época de balanço. Olhar para trás e fazer as contas. Ver o que se ganhou e o que se perdeu. Quadra propícia para um exame de consciência. À velha moda, como no tempo em que, ao lado dos exercícios físicos, havia também os...
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29 maio 1992
Quem é o doido
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Um dia encontrei uma conhecida num hospital. Eu colhia dados para o que ia escrever e ela vestia um uniforme branco, toda elegante. Tinha que atender um cliente. Coisinha rápida. E me perguntou se eu não queria assistir. Vinha a calhar. Sentadinho...
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