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28 jul 1962
O despertar de José
Paulo Mendes Campos
Manchete
José rejubilava-se no ardor plurissentimental das estações: lambendo as pimentas rubras do verão, chupando a laranja sonolenta do outono, mastigando o não fruto do inverno (a ausência fazia José sofrer de gozo) e o morango enfim da fadiga...
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3 ago 1963
Fim de semana em Cabo Frio
Paulo Mendes Campos
Manchete
Estava tudo perfeito, mais que perfeito. Cabo Frio é tão fácil. As paisagens se desdobram como cartas de baralho. Meu corpo funcionava com uma regularidade batata. Sístoles, diástoles, inspiração, expiração, equilíbrio e energias, a...
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6 jan 1962
Fim de ano
Paulo Mendes Campos
Manchete
Mal educado eu sou, mas ingrato não é verdade. O que me falta é organização, por dentro e por fora, para transformar em atos materiais a minha ressonância afetiva. Sou um fracasso nesse capítulo das obrigações (já não digo as sociais, as...
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A arte de ser infeliz
Paulo Mendes Campos
Homem perfeitamente infeliz tem saúde de ferro; check-up e estação de águas todos os anos; seus males físicos são apenas dois: dor de cabeça (não toma comprimido porque ataca o coração) e azia (não toma bicarbonato porque vicia o...
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O que é angústia
Clarice Lispector
Um rapaz fez-me essa pergunta difícil de ser respondida. Pois depende do angustiado. Para alguns incautos, inclusive, é palavra que se orgulham de pronunciar como se com ela subissem de categoria – o que também é uma forma de...
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A antiga dama
Clarice Lispector
Morava numa pensão da rua São Clemente. Era volumosa, e cheirava a quando a galinha vem meio crua para a mesa. Tinha cinco dentes e a boca seca, árida.Sua reputação passada não fora inventada: ainda falava francês com quem tivesse...
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Estado de graça – trecho
Clarice Lispector
Quem já conheceu o estado de graça reconhecerá o que vou dizer. Não me refiro à inspiração, que é uma graça especial que tantas vezes acontece aos que lidam com arte. O estado de graça de que falo não é usado para nada. É como se viesse...
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8 set 1973
Charlatões
Clarice Lispector
Jornal do Brasil
Um amigo meu diz que em todos nós existe o charlatão. Concordei. Sinto em mim a charlatã me espreitando. Só não vence, primeiro porque não é realmente verdade, segundo porque minha honestidade básica até me enjoa. Há outra coisa que me...
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16 dez 1961
Duas meninas e o mar
Rubem Braga
Manchete
Foi há muito tempo, no mediterrâneo, ou numa praia qualquer perdida na imensidão do Brasil? Apenas sei que havia sol e alguns banhistas; e apareceram duas meninas vestidas com vestidos compridos ― o de uma era verde, e de outra era azul. Essas...
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28 jun 1969
Três mortes em junho
Jurandir Ferreira
Na medida em que se sucedem os anos você se sente como uma árvore, as raízes cada vez mais numerosas, cada vez maiores, cada vez mais agarradas ao chão. Mas como você é menos que uma árvore, porque você é apenas uma consciência e uma...
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7 ago 1971
Você é um número
Clarice Lispector
Jornal do Brasil
Se você não tomar cuidado vira número até para si mesmo. Porque a partir do instante em que você nasce classificam-no com um número. Sua identidade no Félix Pacheco é um número. O registro civil é um número. Seu título de eleitor é um...
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15 abr 1972
Taquicardia a dois
Clarice Lispector
Jornal do Brasil
Estava minha amiga falando comigo ao telefone. Eis senão quando entra-lhe pela sala adentro um passarinho. Minha amiga reconheceu: era um sabiá. A empregada se assustou, minha amiga ficou surpresa. Era preciso que ele achasse o caminho da janela...
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26 jun 1955
Despertar
Rubem Braga
Correio da Manhã
Estou sonhando alguma coisa vaga e começo a despertar. Não penso em nada, tenho apenas a sensação de conforto, a de estar deitado em uma boa cama e me sentir bem. Não me ocorre indagar a mim mesmo onde estou, nem em que tempo estou; o tempo e o...
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19 abr 1955
Árvore
Rubem Braga
Correio da Manhã
Alta, muito alta, e branca, muito branca, de olhos verdes.... Sonhei ter visto uma jovem assim? Terei sonhado ou sonhei que sonhava; não sei; essa moça devia ser irmã da árvore; o que vi foi a árvore, a vez primeira em noite de luar, erguendo...
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7 jan 1955
Saudações
Rubem Braga
Correio da Manhã
O gag mais comum no cinema parece ser aquele sujeito que vê ou ouve alguma coisa muito importante para ele, mas vai andando distraído e só alguns minutos depois bate na testa e “realiza” o que aconteceu. Eu me sinto um pouco esse pateta do...
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17 nov 1954
Floresta
Rubem Braga
Correio da Manhã
Luxúria, luxuriosa, luxuriante.... Gosta de ouvir essas palavras aplicadas à vegetação; é inútil pretender o dicionário nos informar que nesse caso elas apenas querem dizer viço. Não é apenas viço, é o vício do viço, é a exuberância...
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18 mar 1954
Momento
Rubem Braga
Correio da Manhã
Então tudo ficou vazio. Não, não é isto, era muito mais grave ainda: tudo era vazio; apenas o que aconteceu foi que a dolorosa, a insuportável consciência disso ficou tão nítida que paralisou o homem. Nenhum sentido em seu trabalho nem em...
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4 mai 1954
Consolo
Rubem Braga
Correio da Manhã
Maio entrou bem, com vento fresco e mar forte. Não sei se já lhe contei que o Arpoador está acabando. Foi, parece, uma grande maré, de lua, na entrada do outono, e calhou vir um sudoeste raivoso: muita areia foi levada. Agora o posto de...
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1 nov 1953
A chuva
Rubem Braga
Correio da Manhã
Essa chuva longa e farta, com esse vento frio, parece que une mais todas as coisas. Na rua as árvores e as casas estão todas molhadas e fazem uma só massa de coisas no ar cinza e escuro. O gato, o cachorro, a mulher, o menino, o homem, todos são...
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3 jan 1953
Opala
Rubem Braga
Correio da Manhã
Vieram alguns amigos. Um trouxe bebida, outros trouxeram bocas. Um trouxe cigarros, outro, apenas seu pulmão. Um deitou-se na rede, e outro telefonava. E Joaquina de mão no queixo, olhando o céu, era quem mais fazia: fazia olhos azuis. Já do...
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3 out 1953
Guignard
Rubem Braga
Correio da Manhã
Não acompanho Guignard quando ele mergulha na fantasia, eu gosto é de passear com ele pelas cidades conhecidas e pelas pessoas conhecidas que ele, entretanto, transfigura e dá a tudo um antigo ar familiar. Na verdade, os quadros de Alberto da...
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