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Estrada afora
Antônio Maria
Vou pela estrada, juro, sem a menor vontade de morrer. À esquerda, o mar me segue ou eu o sigo à sua direita ou, ainda, o que é mais provável, um não tem nada a ver com o outro. O mar é o mar, uma coisa que ninguém conseguiu explicar até...
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Eis tudo
Antônio Maria
Voltaram as chuvas e, com elas, o jardim ficou, de repente, antigo. Antigo e bom para mim, porque todas as coisas antigas foram boas para mim. Ou, se não foram, o tempo as passou a limpo. Tenho um jardim verde, entre muros velhos, como são os...
em texto
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Beleza
Antônio Maria
Acorda esse homem inesperada e injustificavelmente cedo, sem saber direito onde está, mas inteiramente certo de que aquela cama não é a sua. O despertar de quem dorme fora é sempre assim e a primeira sensação é uma desconfiança: terei sido...
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A ressaca
Antônio Maria
Está sendo difícil para mim sair da cama. Muito. Acontece que, ontem, houve reunião em casa de amigos e, como fazia frio, bebi. Se não fizesse frio, beberia também, porque era “Dia do Papai”, consequentemente, meu dia, no que diz...
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Em um quarto de hotel, em Paris
Rubem Braga
Era um desenho medíocre, feito com tinta azul em um papel muito alvo. Representava um objeto banal em todo quarto de Paris, um aquecedor. Arrumando seus papéis, o homem jogava fora muitas cartas, muitos rabiscos, um mundo de coisas...
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O vento que vinha trazendo a lua
Rubem Braga
Eu estava no apartamento de um amigo, no Posto 6, e quando cheguei à janela vi a lua: já havia nascido toda e subido um pouco sobre o horizonte marinho, avermelhada. Meu amigo fora lá dentro buscar alguma coisa e eu ficara ali, sozinho, naquela...
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A borboleta amarela
José Carlos Oliveira
Lassidão; vontade quebrada; assim um homem de coração turbulento ingressa numa segunda-feira luminosa e farfalhante. Conforme prometi em crônica publicada há uma semana, a sensação geral é de convalescença; as chuvas se foram, e, agora,...
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Um pé de milho
Rubem Braga
Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho. Aconteceu que no meu quintal, em um monte de terra trazido pelo jardineiro,...
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Os amantes
Rubem Braga
Nos dois primeiros dias, sempre que o telefone tocava, um de nós dois esboçava um movimento, um gesto de quem vai atender. Mas o gesto era cortado no ar. Ficávamos imóveis, ouvindo a campanhia bater, silenciar, bater outra vez. Havia um certo...
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Uma nuvem, talvez
José Carlos Oliveira
Não foi há muito tempo: dois meses. Mas não gosto de conservar, ainda hoje, aquela emoção. No entanto, aqui está ela; impossível negá-la. Tudo corria tão bem, e eis que sem qualquer motivo a pequena aflição, incômoda como uma dor de...
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Flerte
José Carlos Oliveira
Frequento bares para trocar ideias com meus amigos. Observo as pessoas que entram e saem, mas sem grande curiosidade. Com a moça loura, porém, tem sido diferente. Na primeira vez, eu jantava sozinho, preocupado com meus assuntos particulares, e...
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Comigo mesmo
José Carlos Oliveira
— Como estás? — Mais ou menos. — Alguém lhe faz sofrer? — Só o sofrimento indizível. — As mulheres estão te maltratando muito? — Oh as mulheres... Agora mesmo peguei um caderno que mantive há três ou quatro anos, e lá estava um...
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12 dez 1959
A bola
Paulo Mendes Campos
Manchete
Rubem Braga escreveu há muito tempo uma crônica cuja situação permaneceu em minha memória: ia em maré de melancolia por uma rua, quando a bola da pelada dos garotos sobrou para ele, que emendou de primeira com muita felicidade, um tiro bonito,...
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O estrangeiro
Rubem Braga
Eu acordara cansado e triste; saí para a rua, o céu estava cinzento e sujo, e um vento frio me atacou na esquina. Em qualquer outro dia isso não teria importância, mas não deviam ter-me dito que este era o primeiro da primavera. Bonita...
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O Sena corre sob a ponte
José Carlos Oliveira
A minha fada madrinha, Maria, minha bastante procuradora na vida e depois da morte ― pois ela responderá por mim quando eu já não estiver aqui ―; à Maria mandei uma gravura de Magritte e este aviso desalentado: "Pois é, estou encalhado aqui...
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Solidão, solidão
José Carlos Oliveira
Minha solidão atual resultaria absurda à luz dos números: em Paris há 590 mil mulheres solitárias! Mulheres de todas as nacionalidades, de todas as idades, pobres bolsistas ou ricas herdeiras escandinavas. Nos trens elas vão pensativas; nos...
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Bonjour, alegria
José Carlos Oliveira
Comi um magnífico cassoulet de gigot no Balzar, e fui andando a caminho do Sena, batido pela brisa gelada do meio da tarde, sob um céu azul esmaecente que as nuvens gordas já vão cobrindo, prenunciando a chuva. Atravesso o cais de Montebello e...
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Alegria
Antônio Maria
Não sei se houve quem experimentasse a felicidade de ir para alguém ou algum lugar, com alegria. A alegria de que eu falo não deve ser confundida com o prazer formal, o prazer-palavra, com que se aceitam os convites. É alegria intata, de alma e...
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Exame de consciência
José Carlos Oliveira
Há muitos dias não leio nada. Trabalho pouco e mal. Uma velha ferida voltou a sangrar; com olhos pálidos, observo que a minha existência tem sido insípida. A minha vida tem sido um sonho sem graça – nem pesadelo, nem delírio – de que...
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Exame de consciência (2)
José Carlos Oliveira
Tirei os dois ovos da água fervente e esperei que esfriassem. Era madrugada; minha vida, como já disse, não tinha mais sentido. Apanhei um ovo, quebrei-o na mesa e comecei a descascá-lo. Então, sob a casca, alguma coisa me fez estremecer. Um...
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26 mai 1956
O momento vazio
Rubem Braga
Manchete
Então tudo ficou vazio. Não, não é isto, era mesmo muito mais grave ainda: tudo era vazio; apenas o que aconteceu foi que a dolorosa, a insuportável consciência disso ficou tão nítida que paralisou o homem. Nenhum sentido em seu trabalho nem...
em magem
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