menu
Sobre o portal
Crônicas
Autores
Rés do Chão
Artes da Crônica
Créditos
Contato
Portal da
Crônica Brasileira
buscar
-
A
+
A
Login
Crônicas
Tema
Sentimento
x
Busca avançada
titulo
texto
autor
autor
Antônio Maria (6)
Carlos Drummond de Andrade (3)
Clarice Lispector (7)
José Carlos Oliveira (14)
Maria Julieta Drummond de Andrade (5)
Otto Lara Resende (7)
Paulo Mendes Campos (22)
Rachel de Queiroz (4)
Rubem Braga (30)
Stanislaw Ponte Preta (1)
periódico
periódico
Correio da Manhã (20)
Correio Paulistano (1)
Diário Carioca (8)
Folha da Tarde (1)
Folha de S.Paulo (7)
Jornal do Brasil (3)
Manchete (11)
O Cruzeiro (4)
Revista Nova (1)
local
local
Porto Alegre - RS (1)
Rio de Janeiro - RJ (47)
São Paulo - SP (9)
acervo
acervo
Arquivo familiar de CDA (2)
Fundação Casa de Rui Barbosa (25)
Instituto Moreira Salles (31)
tema
tema
Adultério (1)
Alegria (7)
Amor (5)
André Gide (1)
Animais (2)
Ano-Novo (3)
Brasil (4)
Brasília (1)
Carnaval (1)
Casamento (1)
Cegueira (1)
Cidade (3)
Comportamento (1)
Conflito (4)
Costumes (6)
Crônica (3)
Doença (2)
Educação (1)
Embriaguez (1)
Escrita (2)
Esporte (1)
Futebol (1)
Homem (1)
Infância (1)
Injustiça (1)
Jornalismo (2)
Juventude (1)
Literatura (6)
Loucura (1)
Mar (5)
Memória (11)
Miséria (2)
Morte (2)
Mulher (7)
Natal (3)
Natureza (9)
Paris (5)
Pensamento (10)
Personalidade (5)
Poesia (1)
Política (2)
Primavera (1)
Relacionamento (1)
Religiosidade (1)
Rubem Braga (2)
São Paulo (1)
Saudade (3)
Saúde (1)
Sentimento (98)
Solidão (6)
Sonho (2)
Trabalho (1)
Tristeza (5)
Vaidade (1)
Velhice (2)
Verão (2)
Viagem (4)
Vício (1)
Vida (19)
data
data
>
áudio
imagem
transcrição
98
itens
a-z
data
selection
O dia longo e confortável
Antônio Maria
É bom dormir cedo. Deitar com um cansaço maior que o pensamento e, sentindo uma espécie de sal dentro das pálpebras, descobrir que os ruídos se estão distanciando. O homem se felicita de não ser apenas uma efervescência de ideias, de ter...
em texto
selection
O amor começa
José Carlos Oliveira
(Réplica ao belo poema de Paulo Mendes Campos) E quando começa o amor, Paulo? Quando você chega. Quando um cálice quebra o licor se derrama nuns joelhos, o amor pode começar. Quando as linhas do telefone se cruzam e um susto resplandece de...
em texto
selection
[mar 1961]
Por que bebemos tanto assim?
Paulo Mendes Campos
Bar é um objeto que se gasta como camisa, isto é, depois de certo tempo de uso é sempre necessário comprar uma camisa nova e mudar de bar. É preciso escolher bem o nosso bar, pois tão desagradável quanto tomar um bonde errado é tomar um bar...
em magem
em texto
selection
A angústia domada
Maria Julieta Drummond de Andrade
Tão lindas as manhãs de junho, delicadamente frias e transparentes, luminosas... Acordo, entretanto, com dificuldade e um travo ácido na garganta. É a garra da angústia – reconheço com desânimo, e dou volta na cama, fecho os olhos, ignoro a...
em texto
selection
Boas-festas
Maria Julieta Drummond de Andrade
Tantas vezes deixo transparecer meu desconcerto e envolvo meus leitores insones em queixas e suspiros particulares, que hoje tenho vontade, tenho quase a obrigação de torná-los cúmplices de uma circunstância oposta: esta manhã acordei...
em texto
selection
Na varanda
Maria Julieta Drummond de Andrade
Já faz parte do anedotário lírico brasileiro aquele episódio (autêntico) de Murilo Mendes caminhando por uma rua, nem sei mais se de Minas ou do Rio. De repente vê uma moça debruçada na janela. Há tanto que não presenciava cena semelhante,...
em texto
selection
Bichos (1)
Clarice Lispector
Às vezes me arrepio toda ao entrar em contato físico com bichos ou com a simples visão deles. Pareço ter certo medo e horror daquele ser vivo que não é humano e que tem os nossos mesmos instintos, embora mais livres e mais indomáveis. Um...
em texto
selection
Fulguração
Maria Julieta Drummond de Andrade
Acordou sem sono, olhou o relógio, achou um desperdício levantar-se cedo justamente quando podia ficar na cama até tarde, sem pressa nem remorso: domingo de agosto, 9 da manhã. Todos dormiam em sua casa e com certeza em quase todos os...
em texto
selection
Chove, em abril
Maria Julieta Drummond de Andrade
De um sétimo andar o dia avança, e vem pesado como um fardo. Nenhum brilho, apenas luminosidade seca, e tão forte que os olhos mal podem suportá-la. A sala muda de tom: todos pressentem ou percebem o que está a ponto de acontecer, e acontece:...
em texto
selection
O espelho deitado
Antônio Maria
Fomos à Praia das Conchas por um caminho novo, um velho caminho sem engenharia, rejeitado desde que fizeram a estrada. Margeamos as salinas, subimos uma ladeirinha e, quando descemos, já era a praia. Havia claridade ainda, um resto de luz poente,...
em texto
selection
21 dez 1966
Para cada um
Carlos Drummond de Andrade
Correio da Manhã
Aquele foi um Natal-Ano-Novo espetacular. Todos recebiam e davam presentes úteis, inúteis, mistos, indefinidos e outros. O repórter saiu indagando o que havia sido ganho por quem, e para quê. E assim colheu, entre muitas, estas respostas: Que...
em magem
em texto
selection
11 jan 1963
O poder do Braga
Carlos Drummond de Andrade
Correio da Manhã
Rabat, 12 de janeiro: 50 borboletas amarelas esvoaçam em torno do embaixador Rubem Braga, que precisamente nessa data, em 1913, nascia em Cachoeiro do Itapemirim. O fato de serem amarelas não as torna menos festivas. Antes de tudo, são...
em áudio
em magem
em texto
selection
Coração segundo
Carlos Drummond de Andrade
— De acrílico, de fórmica, de isopor, meticulosamente combinados, fiz meu segundo coração, para enfrentar situações a que o primeiro, o de nascença, não teria condições de resistir. Tornei-me, assim, homem de dois corações. A...
em texto
selection
No Planalto Central
José Carlos Oliveira
No Aeroporto Santos Dumont, um cidadão examina as bagagens de mão e os documentos dos passageiros que se dirigem a Brasília. Uma jovem loura exibe dois papéis, que, segundo ela, lhe foram fornecidos na Polícia Militar e no DOPS. Tendo perdido a...
em texto
selection
A lucidez e o perigo
Antônio Maria
Com o tempo, o homem se habitua à tal maneira à busca da beleza que, mesmo ante um motivo real de aflição, seu espírito encontra no que se enlevar. É a conquista, não sei se aconselhável, da solidão. O piloto Saint-Exupéry, por exemplo,...
em texto
selection
Um louco na chuva
Antônio Maria
É a chuva mais forte que caiu em cima de mim e, enquanto homens e mulheres disputam as marquises, correm atrás dos táxis, invadem as lojas, resolvo andar. Visto calça e camisa. Tenho 120 mil-réis em três cédulas sujivelhas de circulação...
em texto
selection
Um homem e seu complexo
Stanislaw Ponte Preta
Era um homem. Era um desses homens que não resistem à pergunta: “Você é um homem ou um rato?”. Dizemos que era dos que não resistem porque, sem dúvida, quando inquirido, não saberia o que responder. E isto é mais doloroso porque sua...
em texto
selection
De manhã
Antônio Maria
Acordo cedo e abro a janela para o dia bonito. Tenho que sair, ir ver um eletricista que conserta faróis de automóveis. Mas preferia ficar aqui, vendo o dia. Daqui, conversar com Deus e agradecer o que tenho. Vou bem, obrigado. Sou imensamente...
em áudio
em texto
selection
Em um quarto de hotel, em Paris
Rubem Braga
Era um desenho medíocre, feito com tinta azul em um papel muito alvo. Representava um objeto banal em todo quarto de Paris, um aquecedor. Arrumando seus papéis, o homem jogava fora muitas cartas, muitos rabiscos, um mundo de coisas...
em texto
selection
O vento que vinha trazendo a lua
Rubem Braga
Eu estava no apartamento de um amigo, no Posto 6, e quando cheguei à janela vi a lua: já havia nascido toda e subido um pouco sobre o horizonte marinho, avermelhada. Meu amigo fora lá dentro buscar alguma coisa e eu ficara ali, sozinho, naquela...
em texto
selection
A borboleta amarela
José Carlos Oliveira
Lassidão; vontade quebrada; assim um homem de coração turbulento ingressa numa segunda-feira luminosa e farfalhante. Conforme prometi em crônica publicada há uma semana, a sensação geral é de convalescença; as chuvas se foram, e, agora,...
em áudio
em texto
1
2
3
5