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23 ago 1951
A nuvem e a sombra
Rubem Braga
Correio da Manhã
Velhas notas esparsas de viagem que tenho preguiça de juntar, articular, para fazer uma crônica: A floresta, vista de cima, é plana, monótona, imensa como o oceano. Há algumas nuvens brancas espalhadas pelo céu, pouco abaixo de nós. Elas...
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20 mai 1951
Lua, vento
Rubem Braga
Correio da Manhã
Mudança de lua — e de vento. Domingo já é lua cheia: sábado amanheceu torturado nas garras do noroeste. Tudo está indicando que deves proceder com a maior circunspecção. O melhor de resto, é não proceder. Não fazer nada: não suspirar,...
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4 jul 1953
Saudade
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Conversávamos sobre saudade. E de repente me apercebi de que não tenho saudade de nada. Isso independente de qualquer recordação de felicidade ou de tristeza, de tempo mais feliz, menos feliz. Saudades de nada. Nem da infância querida, nem...
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5 jul 1947
O piano de cauda
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
A história começou há muitos anos, quando ele era ainda um rapaz de entregas e foi levar um terno da tinturaria naquele palacete em Botafogo. A criada nova, inexperiente, em vez de o mandar para os fundos, à entrada de serviço, abriu a porta da...
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30 dez 1961
Meditação de Natal
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Nesta data mais alta de todas da cristandade é bom a gente parar e olhar em torno de si, procurando colher um pouco de otimismo e coragem para o que vem pela frente. O que não é tão difícil, pois o Natal, muito mais que as festas do Ano Novo,...
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14 fev 1948
Confete no chão
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Na areia branca, Mariano dorme. Não tem mulher nem amores, nem trabalho nem ambição, nem dinheiro, nem roupa, nem casa. Bem, casa tem do certo modo, pois reparte a cama com um vigia noturno, que só dorme de dia. Poderia morar com a mãe se...
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12 jan 1947
De um caderno
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
1. Segundo Lacordaire, antes da palavra, o homem se comunicava com a companheira por meio de uma radiação — raio adâmico, — coisa que se perdeu com a queda. Comenta Alfonso Reyes que aquela capacidade de transmissão imediata do pensamento...
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28 abr 1946
Vanitas
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Um senhor de meu conhecimento, do mesmo modo que Salomão, confiou-me que tudo neste mundo é vaidade. De acordo com o seu princípio, aplicou este segredo milenar a várias figuras da literatura moderna, desmascarando-lhes as vaidades típicas. Os...
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21 jul 1954
Hoje um dicionário mínimo...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Hoje, um dicionário mínimo de ideias do escritor André Gide: AUTOR — “Nada impedia a este livro (Fanny, de Feydeau) de ser um belo livro senão o autor”. BURGUÊS — “Os burgueses honestos não compreendem que é possível ser honesto...
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2 jun 1954
Estou deitado sobre a areia...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Estou deitado sobre a areia da praia. Nasce um dia novo, fresco e frágil como a fruta. Aves migradoras passam gritando metálicas um nome, o nome desse dia que surge sem que eu o compreenda. Como não entendo tantos sinais esparsos no mundo. Como...
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9 dez 1953
Sombra, dizia a Emília...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Sombra, dizia a Emília para tranquilizar não sei se o marquês de Rabicó ou o visconde, é ar preto. Criança, não me tranquilizei: do escuro só podiam nascer os fantasmas, apagar a lâmpada era dar uma oportunidade aos duendes que habitavam o...
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31 jul 1952
Meu primeiro impulso...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Meu primeiro impulso foi tocar do apartamento aquele homem corpulento e de voz grossa. Eu mesmo o chamara, eu mesmo encomendara a mudança; contudo, meus sentimentos não raciocinavam e eu sentia nele o inimigo que vinha expulsar-me de...
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6 jan 1952
Conheço uma romancista...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Conheço uma romancista. Anda pelos 20 anos e não se preocupa com a literatura. Vive como vive uma jovem, trabalha em uma repartição, faz movimento de amigas, namoro, telefone. Não sei como lhe chegou a crise literária. Um anjo a tocou de...
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10 jan 1954
A primeira vez...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
A primeira vez que vi o mar, fiquei besta. Quando o táxi que me levava a Botafogo entrou na avenida Beira-Mar, meus olhos de treze anos quase choraram, esse quase-lágrimas que é uma das mais deslumbrantes e plenas sensações de viver. Prendi-me,...
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29 maio 1992
Quem é o doido
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Um dia encontrei uma conhecida num hospital. Eu colhia dados para o que ia escrever e ela vestia um uniforme branco, toda elegante. Tinha que atender um cliente. Coisinha rápida. E me perguntou se eu não queria assistir. Vinha a calhar. Sentadinho...
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8 jul 1992
Papéis trocados
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Se está dito no Livro que Deus descansou no dia sétimo, força é concluir que Deus se cansou. Por que não haveria também eu de me cansar? Até o mais enfadonho rame-rame acaba extenuante. Na outra ponta da alternativa, cansa a aventura, como...
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18 nov 1992
O charme da derrota
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Tenho um amigo que só disputa o último lugar. É o mais confortável. Tem poucos competidores e é fácil de ocupar. Ninguém o quer. Inscrito num concurso, ou numa reles fila de banco, se lhe cabe a palma do lanterninha, ótimo. Não deixa de ser...
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10 set 1992
Nova, com licença
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Está difícil encontrar quem se interesse pela Lua. Não pela sua conquista, coisa de astronauta. Tampouco interesse utilitário, ainda que legítimo. Tipo lavoura, se está na hora de plantar. Ou só para saber se vai dar praia amanhã. Mas Lua....
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3 fev 1992
Narciso o siso perdeu
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Fosse no Rio de tempos atrás e não faltaria alguém para dizer que é uma onda de verão. Não se trata de nenhum fenômeno atmosférico. Ou talvez sim. E neste caso tem direta relação com a natureza. Quem sabe acompanhe as marés, ou venha de...
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1 mar 1992
Apenas um casal
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
RIO DE JANEIRO — Era uma sexta-feira como outra qualquer. De uns tempos pra cá, o sábado começa na sexta-feira. O sábado é uma ilusão, disse o jardineiro português à mãe do Nelson Rodrigues. Pequenino e cabeçudo como um anão de...
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13 abr 1992
A força do contraste
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Uma vez Rubem Braga foi a um velório e ficou impressionado com o número de moças bonitas que viu por lá. Todas choravam copiosamente. O sabiá da crônica era amigo da falecida e de seus parentes. Triste, fazia questão de mostrar a sua dor....
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