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17 nov 1954
Floresta
Rubem Braga
Correio da Manhã
Luxúria, luxuriosa, luxuriante.... Gosta de ouvir essas palavras aplicadas à vegetação; é inútil pretender o dicionário nos informar que nesse caso elas apenas querem dizer viço. Não é apenas viço, é o vício do viço, é a exuberância...
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18 mar 1954
Momento
Rubem Braga
Correio da Manhã
Então tudo ficou vazio. Não, não é isto, era muito mais grave ainda: tudo era vazio; apenas o que aconteceu foi que a dolorosa, a insuportável consciência disso ficou tão nítida que paralisou o homem. Nenhum sentido em seu trabalho nem em...
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4 mai 1954
Consolo
Rubem Braga
Correio da Manhã
Maio entrou bem, com vento fresco e mar forte. Não sei se já lhe contei que o Arpoador está acabando. Foi, parece, uma grande maré, de lua, na entrada do outono, e calhou vir um sudoeste raivoso: muita areia foi levada. Agora o posto de...
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1 nov 1953
A chuva
Rubem Braga
Correio da Manhã
Essa chuva longa e farta, com esse vento frio, parece que une mais todas as coisas. Na rua as árvores e as casas estão todas molhadas e fazem uma só massa de coisas no ar cinza e escuro. O gato, o cachorro, a mulher, o menino, o homem, todos são...
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3 jan 1953
Opala
Rubem Braga
Correio da Manhã
Vieram alguns amigos. Um trouxe bebida, outros trouxeram bocas. Um trouxe cigarros, outro, apenas seu pulmão. Um deitou-se na rede, e outro telefonava. E Joaquina de mão no queixo, olhando o céu, era quem mais fazia: fazia olhos azuis. Já do...
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3 out 1953
Guignard
Rubem Braga
Correio da Manhã
Não acompanho Guignard quando ele mergulha na fantasia, eu gosto é de passear com ele pelas cidades conhecidas e pelas pessoas conhecidas que ele, entretanto, transfigura e dá a tudo um antigo ar familiar. Na verdade, os quadros de Alberto da...
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24 jun 1953
Os distintos
Rubem Braga
Correio da Manhã
Andei passando os olhos em uns livros de poetas novos, e no fim estou triste. Gostaria de saber se minha impressão é justa, ou se apenas acontece que estou ficando velho. A verdade é que, em sua maioria, esses novos quase sempre me deixam frio....
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15 mar 1953
O verão e as mulheres
Rubem Braga
Correio da Manhã
Talvez tenha acabado o verão. Há um grande vento frio cavalgando as ondas, mas o céu está limpo e o sol é muito claro. Duas aves dançam sobre as espumas assanhadas. As cigarras não cantam mais. Talvez tenha acabado o verão. Estamos...
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ago 1952ago 1952
A janela
Rubem Braga
Correio da Manhã
Ainda tirei o maço de cigarros do bolso para conferir novamente o número do apartamento, que anotara ali: 910. Apertei o botão da campainha. Atrás de mim o Moreira, muito sujo, arfava; subíramos os três últimos andares pela escada, por...
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nov 1952nov 1952
O mato
Rubem Braga
Correio da Manhã
Veio o vento frio, e depois do temporal noturno, e depois da lenta chuva que passou toda a manhã caindo e ainda voltou algumas vezes durante o dia, a cidade entardeceu em brumas. Então o homem esqueceu o trabalho e as promissórias, esqueceu a...
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3 set 1952
Momento
Rubem Braga
Correio da Manhã
Passei um dia áspero, nervoso – escrevi às pressas, revi matéria, fui à Câmara, fui ao banco, telefonei, andei de táxi, andei a pé, trabalhando, providenciando, discutindo com homens. E agora que volto para o escritório, antes de cumprir a...
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ago 1952
Domingo
Rubem Braga
Correio da Manhã
O que pode acontecer num domingo está no céu, sobre a cidade e o mar, como um pressentimento. Na verdade, é o melhor dia para uma grande desgraça; pois nos outros dias a desgraça colhe um indivíduo no meio do trabalho e fica poluída pela...
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23 set 1952
Domingo
Rubem Braga
Correio da Manhã
É domingo; dia, portanto, em que a gente pode fazer observações talvez não muito úteis, mas em todo caso honestas. Por exemplo: as casuarinas do Jardim de Allah estão crescendo e ficando belas: e agora começam a plantar alguma coisa do outro...
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18 jul 1952
O sol
Rubem Braga
Correio da Manhã
Amanheceu o mais claro sol no mais azul dos céus, o que, para um homem de bem que levanta cedo e abre sua janela, dá sempre uma impressão de festa, de maneira que meu amigo sentiu isso e disse de si para consigo, visto que no momento não...
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15 jul 1952
Um homem
Rubem Braga
Correio da Manhã
Um homem triste, magro e maduro, está na calçada, e sua jovem e linda amada está na praia, está no mar. Vestido de escuro, com sapatos pretos, ele não ousa descer à areia; sentir-se-ia ridículo como um corvo, entre a clara e moça gente...
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18 out 1952
A tarde
Rubem Braga
Correio da Manhã
Desde cedo soprara tão forte o noroeste com seu cheiro de mar, com seu ímpeto de espumas e de cavalos empinados, mas ele amainou antes do fim da tarde, e a tarde de repente ficou mansa. Tão mansa que as pessoas mais distraídas que iam pelas ruas...
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12 dez 1952
Escrever
Rubem Braga
Correio da Manhã
“¡Quien supiera escribir!”. A exclamação, de um verso de Campoamor, me vem à lembrança às vezes ― como neste momento em que eu tanto precisaria dizer tantas coisas e não sei dizê-las. Esta é a terceira ou quarta vez que ponho o...
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30 ago 1951
Andando
Rubem Braga
Correio da Manhã
Deu um vento áspero, cheio de poeira e folhas secas: mas depois, já de tardinha, a rosa dos ventos girou, e então veio do sul um ar frio e úmido, que fez bem ao nosso focinho: desceu uma chuva mansa. Mas nesse dia aconteceu muita coisa: e para...
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1 mai 1951
Adeus
Rubem Braga
Correio da Manhã
Senhor secretário da redação — O senhor vai me desculpar, mas hoje também não posso mandar a crônica. Palavra de honra que abri a máquina e passei olhos pelos jornais do domingo, com a melhor boa vontade, para escolher um assunto. Não...
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nov 1951nov 1951
Mormaço
Rubem Braga
Correio da Manhã
É o mormaço. Não há mais sol, nem chuva, nunca mais; não há sequer nuvens; há esse nublado geral, fosco e torpe. Nos melhores dias de sol, algumas semanas atrás, o céu não conseguiu ficar azul: uma bruma seca o esfumaçava; depois ela se...
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23 ago 1951
A nuvem e a sombra
Rubem Braga
Correio da Manhã
Velhas notas esparsas de viagem que tenho preguiça de juntar, articular, para fazer uma crônica: A floresta, vista de cima, é plana, monótona, imensa como o oceano. Há algumas nuvens brancas espalhadas pelo céu, pouco abaixo de nós. Elas...
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