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30 ago 1955
Madrugada III
Rubem Braga
Correio da Manhã
Escrevi duas crônicas e me recostei um pouco, uns minutos, muito cansado — não das crônicas, mas do incêndio do Vogue e de tudo o que dizem os jornais. De repente me ocorre que estou escrevendo de muito longe, no tempo e no espaço; estou...
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3 jul 1954
Tédio
Rubem Braga
Correio da Manhã
Está difícil escrever porque a noite caiu de repente, cheia desses ruídos ruins de rodas de bonde e suspiros dos freios de ar comprimido ― e vozes confusas na outra sala. Falam de Gregório, de cartas para Gregório, e isso me cansa, esse torpe...
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17 jan 1954
Sonho
Rubem Braga
Correio da Manhã
Era um sonho e eu tinha o sentimento de que estava sonhando ou de que parecia um sonho ou revivia um momento antigo — talvez eu tivesse dezoito anos e descesse a rua da Bahia na madrugada escura e gelada de inverno a caminho do quartel, na minha...
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30 set 1953
Aconteceu
Rubem Braga
Correio da Manhã
Eu não tenho escrito porque a situação está de um jeito que o melhor seria ficar mesmo quieto; estou falando da situação interna, não do país, mas do Braga. É verdade que depois de domingo as coisas melhoraram: influência de Cosme e...
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23 jul 1953
Corrente
Rubem Braga
Correio da Manhã
Recebo uma carta anônima... Não é a primeira que me vem: é, entretanto, a mais bela de todas as cartas anônimas. E me comove nesta manhã de sol, porque é um gesto de beleza. Trata-se de uma “corrente”, dessas que a gente deve copiar...
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18 jul 1953
Consolo
Rubem Braga
Correio da Manhã
Recebi a sua carta, amigo, e tudo o que lhe posso dizer é um horrendamente banal — “aguente a mão”. Você me dirá que não tem feito outra coisa. E eu lhe direi que há uma técnica em relacionar sua tristeza de hoje com sua felicidade de...
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27 jun 1952
Tristeza
Rubem Braga
Correio da Manhã
Fui outro dia ao Monte Carlo, grimpado na montanha, sobre as águas da lagoa onde Paulo Soledade e Fernando Lobo organizaram um show de qualidade, iluminado pela graça de algumas jovens realmente belas. O Grande Otelo, artista como sempre, brilha...
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12 out 1952
Uma festa
Rubem Braga
Correio da Manhã
Não sei que tonalidade rósea descia dos imensos lustres suspensos no salão; ou era como se em alguma parte houvesse um crepúsculo em sangue irradiando uma luz fantástica e sutil; sei que no arfar do colo das mulheres suas peles pareciam mais...
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7 jun 1952
O inverno
Rubem Braga
Correio da Manhã
Foi a mais estranha manhã que tenho visto no Rio, essa de sexta-feira. Depois de uma noite quente, de noroeste, veio um vento do sul, que amontoou nuvens baixas sobre a cidade e, de súbito, desfechou uma chuva forte, com jeito de chuva de...
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jan 1951jan 1951
Galeria
Rubem Braga
Correio da Manhã
E então, no fim da tarde, quando eu vinha pela avenida, depois de andar por tantas e tão estreitas pequenas ruas atulhadas de bondes e caminhões, e passar o dia a discutir com homens comerciais, me senti tão cansado no fim da tarde quente, e...
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10 ago 1951
Lembrança
Rubem Braga
A Tarde
Isso foi no dia 8 de dezembro, no Rio de Janeiro. Um homem não tinha nada o que fazer. Estava aborrecido de estar em seu quarto. Era um quarto remediado em uma casa de cômodos grande e triste, onde havia poeira, crianças, ratos, mulheres feias de...
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30 ago 1951
Andando
Rubem Braga
Correio da Manhã
Deu um vento áspero, cheio de poeira e folhas secas: mas depois, já de tardinha, a rosa dos ventos girou, e então veio do sul um ar frio e úmido, que fez bem ao nosso focinho: desceu uma chuva mansa. Mas nesse dia aconteceu muita coisa: e para...
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19 jul 1951
Bilhete
Rubem Braga
Correio da Manhã
Pois foi um erro eu ter deixado você no Grande Ponto àquela hora; saí, andei, virei, mexi e acabou me acontecendo no fim da noite o que eu não queria que acontecesse. Ainda ontem uma encantadora amiga me acusou de ser humilde em coisas de amor....
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19 mai 1951
O céu
Rubem Braga
Correio da Manhã
Deitar na praia de noite, ficar olhando o céu, vendo as estrelas. Então a gente rumina vagas noções de astronomia e, com certeza, se lembra da infância, do amor, do destino. Não, isso eu não aconselho a você. Talvez seja bom que a gente se...
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17 jun 1951
No bar
Rubem Braga
Correio da Manhã
Foi bom que eu viesse assim, cansado, meio obtuso, no fim da noite, e viesse como por acaso, entre outras pessoas. Foi boa essa conversa espalhada, sem importância, fútil. Era essencial não dizer nada: à força de falar coisas que não dizem...
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15 jun 1951
Apartamento
Rubem Braga
Correio da Manhã
O homem pobre vai tentar a aventura da meia idade: comprar uma casa. Não é bem uma casa, é um apartamento. Não é bem um apartamento: é um papel riscado em cima de uma mesa. O outro homem explica que aquela planta se multiplica por 12; ele pode...
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6 jul 1946
Romance
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
O distinto público desculpe, mas a cronista não está hoje para crônicas. Hoje só nos interessa pensar no nosso romance que chegou na sua hora de ser concluído, publicado, vendido, criticado, esquecido; fazer seu ciclo de vida, igual ao dos...
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22 mar 1947
Passarinho cantador
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Passarinho cantador veio voando de longe. Lá de cima descaiu. Viu o galho de goiabeira com a goiaba madura, peneirou e desceu em pique. Pousou no galho, beliscou a fruta, deu dois trinados bem alto e saiu atrás do companheiro. Na janela estava a...
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27 jul 1946
Confissão do engolidor de espadas
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Há algumas semanas saiu nesta página um desabafo, uma dessas explosões que rebentam quando a gente não pode mais com a vida nem com o mundo e suas pompas e diz verdades duras que estavam represadas há muito. Verdades que são como enchentes de...
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26 fev 1949
Carnaval
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Dantes carnaval era tempo de desabafo, ou como se diz agora, tempo de desrecalque. Chegados os três dias a gente se libertava de todo o sangue pisado que se acumulara no fígado durante o ano inteiro, atirava-se longe a censura, vestindo-se uma...
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28 jul 1946
Professores de melancolia
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
É bem possível, segundo já afirmaram, que a tristeza dos homens vá aumentando à medida que se inventem novos instrumentos de conforto. Não porque esses instrumentos determinem por si um acréscimo de melancolia e, sim, porque a presença deles...
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