menu
Sobre o portal
Crônicas
Autores
Rés do Chão
Artes da Crônica
Créditos
Contato
Portal da
Crônica Brasileira
buscar
-
A
+
A
Login
Crônicas
Tema
Natureza
x
Busca avançada
titulo
texto
autor
autor
Antônio Maria (1)
Carlos Drummond de Andrade (18)
Clarice Lispector (1)
Fernando Sabino (1)
José Carlos Oliveira (6)
Jurandir Ferreira (3)
Lima Barreto (5)
Maria Julieta Drummond de Andrade (2)
Otto Lara Resende (11)
Paulo Mendes Campos (11)
Rachel de Queiroz (11)
Rubem Braga (54)
Vinicius de Moraes (2)
periódico
periódico
Correio da Manhã (54)
Diário Carioca (2)
Diário de Notícias (3)
Folha de S.Paulo (11)
Jornal da Barra (1)
Jornal do Brasil (8)
Manchete (11)
O Cruzeiro (10)
O Globo (1)
Revista do Globo (1)
Tudo (1)
Última Hora (2)
local
local
Poços de Caldas (3)
Rio de Janeiro - RJ (91)
São Paulo - SP (13)
acervo
acervo
Arquivo familiar de CDA (18)
Fundação Casa de Rui Barbosa (53)
Instituto Moreira Salles (33)
tema
tema
Administração Pública (2)
Alegria (9)
Amizade (2)
Amor (8)
Animais (19)
Antônio Vieira (1)
Arte (1)
Augusto Ruschi (3)
Beleza (3)
Belo Horizonte (1)
Brasil (3)
Califórnia (1)
Capri (1)
Casamento (1)
Chile (3)
Cidade (20)
Comércio (1)
Conflito (7)
Costumes (5)
Crônica (1)
Curitiba (1)
Deus (1)
Ecologia (2)
Educação (1)
Embriaguez (3)
Família (1)
Fortaleza (1)
História (3)
Homem (3)
Infância (6)
Juventude (1)
Lar (3)
Literatura (1)
Loucura (1)
Mar (4)
Maternidade (1)
Medo (1)
Memória (15)
Miséria (2)
Modernização (3)
Morte (1)
Mulher (2)
Música (1)
Natureza (126)
Outono (2)
Paixão (1)
Paris (1)
Pensamento (5)
Poesia (1)
Política (5)
Primavera (3)
Profissão (1)
Rio Branco (1)
Rio de Janeiro (19)
Saudade (1)
Saúde (1)
Sentimento (12)
Sertão (1)
Solidão (8)
Solidariedade (1)
Sonho (4)
Trabalho (2)
Tragédia (2)
Transporte (1)
Tristeza (5)
Urbanismo (2)
Velhice (1)
Viagem (5)
Viagem Espacial (1)
Vida (7)
data
data
>
áudio
imagem
transcrição
126
itens
a-z
data
selection
2 abr 1954
Tarde
Rubem Braga
Correio da Manhã
Quando saímos da sala escura ficamos um instante indecisos na galeria comprida. De um lado era a rua interior, a condução, a cidade. Do outro lado era o vento e o mar. Andamos de frente para o vento, em direção do mar. Nas casas e na rua já...
em magem
em texto
selection
30 mai 1954
Noite
Rubem Braga
Correio da Manhã
Vi as sombras da noite avançando sobre o mar, entre árvores trêmulas. A tarde se lembrou que era fim de maio, e esfriou; então, como um bicho obediente, eu fiquei triste. O céu mandava ficar triste; de longe ainda vinham melancólicos pios de...
em magem
em texto
selection
24 fev 1954
Batismo
Rubem Braga
Correio da Manhã
Ir à praia cedo, como na infância. As ilhas no horizonte ainda são veladas pela névoa da madrugada. O mar andou bravo esta noite, arrancando algas e mexilhões das pedras em seu grande assanhamento de lua; respirar seu hálito acre; dar um...
em magem
em texto
selection
28 set 1954
Cajueiro
Rubem Braga
Correio da Manhã
O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu. Eu me lembro do outro cajueiro que era menor, e morreu...
em magem
em texto
selection
22 jan 1953
Nuvens
Rubem Braga
Correio da Manhã
Um amigo chegou aqui em casa, pegou ao acaso um volume de sermões de Antônio Vieira, viu uma frase que eu marcara a lápis, me perguntou o que eu achava da reforma ministerial. A frase dizia: “Não é nova razão de estado dos reis, para...
em magem
em texto
selection
2 ago 1953
Sábado
Rubem Braga
Correio da Manhã
Apenas passo os olhos pelos jornais; jogo-os fora, alegremente, porque eles pretendem me dar notícia de muitos problemas e eu não tenho, nem quero, problema nenhum. Acordei um pouco tarde, abri todas as janelas para o sábado louro e azul, e o mar...
em magem
em texto
selection
1 nov 1953
A chuva
Rubem Braga
Correio da Manhã
Essa chuva longa e farta, com esse vento frio, parece que une mais todas as coisas. Na rua as árvores e as casas estão todas molhadas e fazem uma só massa de coisas no ar cinza e escuro. O gato, o cachorro, a mulher, o menino, o homem, todos são...
em magem
em texto
selection
11 abr 1953
Praia
Rubem Braga
Correio da Manhã
Depois da aventura do Hotel Avenida, em que me vi mudado no lavrador Anacleto, passei a funcionar com o meu próprio nome e pessoa, e creio que nada teria acontecido se ontem pela manhã não me desse na cabeça ir à praia, depois de uma longa...
em magem
em texto
selection
17 mar 1953
O morro
Rubem Braga
Correio da Manhã
Olho, na tardinha quase fria de céu leitoso, o morro de Santo Antônio. Não para o lado da Polícia Especial, árido lugar de homens façanhudos que às vezes se divertem em atirar nos pombos. Vejo o barranco verde que fica acima da linha do...
em magem
em texto
selection
21 mai 1953
Bichos
Rubem Braga
Correio da Manhã
As onças pintadas estão bem: saíram das horríveis jaulas em que viviam entediadas e agora passeiam pela grama, entre altas palmeiras imperiais; podem nadar, subir pedras, dormir na furna — e brincam, se dão tapas amoráveis, rolam felizes...
em magem
em texto
selection
19 ago 1953
A feira
Rubem Braga
Correio da Manhã
Passa gente vindo da feira. Agora temos uma feira aqui perto de casa. Para mim apenas movimenta a esquina, com tantas empregadas e donas de casa carregadas de sacos e cestas de frutas, verduras e legumes. Ao poeta Drummond, que mora mais além, a...
em magem
em texto
selection
nov 1952nov 1952
O mato
Rubem Braga
Correio da Manhã
Veio o vento frio, e depois do temporal noturno, e depois da lenta chuva que passou toda a manhã caindo e ainda voltou algumas vezes durante o dia, a cidade entardeceu em brumas. Então o homem esqueceu o trabalho e as promissórias, esqueceu a...
em magem
em texto
selection
10 mai 1952
A terra
Rubem Braga
Correio da Manhã
Passei a página distraído, depois deixei de lado o jornal para ler outro, mas de toda aquela variedade de notícias de guerra, desastres, crimes e entrevistas com elementos destacados das classes conservadoras, o que me ficou na memória foi esse...
em magem
em texto
selection
3 mai 1952
Manhã
Rubem Braga
Correio da Manhã
“O governo é um corpo vivo e não um monumento de bronze sobre um pedestal”, disse o doutor Vargas. Em face do que desliguei o rádio e me entreguei à meditação, que só interrompi para ouvir o segundo tempo do jogo do Fluminense com os...
em magem
em texto
selection
18 jul 1952
O sol
Rubem Braga
Correio da Manhã
Amanheceu o mais claro sol no mais azul dos céus, o que, para um homem de bem que levanta cedo e abre sua janela, dá sempre uma impressão de festa, de maneira que meu amigo sentiu isso e disse de si para consigo, visto que no momento não...
em magem
em texto
selection
31 jan 1952
Floresta
Rubem Braga
Correio da Manhã
Esta povoação de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, hoje Curitiba, continua crescendo em força e beleza e se espraiando pelo seu planalto de 900 metros de altitude, onde fez, no último inverno, cinco graus abaixo de zero. Edifícios claros e...
em magem
em texto
selection
2 dez 1952
Domingo
Rubem Braga
Correio da Manhã
Zico, Domingo houve uma feijoada na casa do Simeão. Fazia calor, fazia calor e a gente comia feijão. Então Deus achou honesto que um grupo de brasileiros se juntasse num domingo, dia do Senhor, para comer feijoada na casa de um bom amigo. Sim,...
em magem
em texto
selection
21 jun 1952
Natureza
Rubem Braga
Correio da Manhã
Uma esquadrilha de aviões a jato passou assobiando, zunindo. Depois vieram aviões comuns, em formação, com seus motores roncando. Pareciam morosos como carros de boi. Os outros eram apenas alguns pontos negros no horizonte. Onde iriam com tanta...
em magem
em texto
selection
9 fev 1952
Exigências
Rubem Braga
Correio da Manhã
Mas não senhor, não exijo um palacete para morar, não penso sequer em uma casinha com um quintal onde coubessem ― suponhamos ― um mamoeiro e um cajueiro. O senhor que é corretor, que vive disso, de vender casas e terrenos, o senhor conhece...
em magem
em texto
selection
7 jun 1952
O inverno
Rubem Braga
Correio da Manhã
Foi a mais estranha manhã que tenho visto no Rio, essa de sexta-feira. Depois de uma noite quente, de noroeste, veio um vento do sul, que amontoou nuvens baixas sobre a cidade e, de súbito, desfechou uma chuva forte, com jeito de chuva de...
em áudio
em magem
em texto
selection
set 1952set 1952
Borboleta II
Rubem Braga
Correio da Manhã
Eu ontem parei a minha crônica no meio da história da borboleta que vinha pela rua Araújo Porto Alegre; parei no instante em que ela começava a navegar pelo oitão da Biblioteca Nacional.Oitão, uma bonita palavra. Usa-se muito no Recife; lá,...
em magem
em texto
1
2
3
4
5
6