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13 dez 1969
Na praia
Paulo Mendes Campos
Manchete
Funciona esplêndida em cima da praia a máquina do sol. Custa admitir que a vida se cava em escritórios depressivos, nas jaulas dos guichês, repartições, filas, cemitérios do ser. Amo esta amplitude, hoje verde, este aroma de sal lavado, esta...
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O espelho deitado
Antônio Maria
Fomos à Praia das Conchas por um caminho novo, um velho caminho sem engenharia, rejeitado desde que fizeram a estrada. Margeamos as salinas, subimos uma ladeirinha e, quando descemos, já era a praia. Havia claridade ainda, um resto de luz poente,...
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27 jan 1965
Mar, sempre novo
Carlos Drummond de Andrade
Correio da Manhã
Imagens d'água Se o colunista disser que foi ao banho de mar, receio que o leitor não se sinta maiormente interessado pelo acontecimento. Entretanto este é um acontecimento, pela generalidade que envolve sob aparência individual. Há no Rio uma...
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21 abr 1963
O mar, na rua
Carlos Drummond de Andrade
Correio da Manhã
Imagens urbanas — A avenida Atlântica foi castigada por uma big ressaca — informou o pai. E o garoto, inquieto: Castigada por quê? Que foi que ela fez? De fato, por que o mar tirou da Biblioteca Thomas Jefferson os livros de Truman Capote e os...
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O velho e o mar
José Carlos Oliveira
Deliciosa coisa a água! Morna, apresentando um tom verde-escuro, hepático, ela se estende desde o horizonte até as areias de Ipanema, sobre as quais se agita como um tapete, quebrando com estardalhaço as suas borlas brancas. Densa, tépida e...
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17 out 1953
Verão
Paulo Mendes Campos
Os dias se alongam, os crepúsculos têm mais cores, e ouviremos breve nas tardes imensas aquilo que um escritor de expressões certas chamou o esporro das cigarras. Os tons vão se tornando mais nítidos e intensos no ar pesado e claro. O excesso...
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Engenhos
Antônio Maria
Pontable era um engenho de pouca safra. Não dava mais que duas ou três mil toneladas de cana. Mas era bonito. Do terraço da casa-grande, a gente via o cercado que não acabava e, depois, fazendo horizonte, o rio Serinhaém. De um lado e do outro,...
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Ao longo do mar
José Carlos Oliveira
Eu ia andando ao longo do mar e meditava sobre a falta de sentido. O mar estava lá, com barcos em seu dorso, e eu meditava sobre a falta de sentido. Tinha lido um livro cuja leitura me fizera bem, por me fortalecer a crença na falta de sentido. E...
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O nadador
José Carlos Oliveira
Quem é o nadador louro, de espáduas douradas, que nada como se marchasse? As suas mãos são pesadas e arrancam pedaços de água. Assim também o homem cava a terra, quando chega a sua hora, para dormir dentro da terra. Quando há sol, com as...
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Metamorfose
José Carlos Oliveira
Sula me chamo. Nasci e cresci nas regiões pedregosas, nos casarões de altas paredes e janelas baixas, nas ladeiras de lajes lisas, nos frios largos ao sol de agosto, na penumbra perfumada do incenso das igrejas, nos pequenos cemitérios fechados...
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17 jul 1949
Nascem varões
Rubem Braga
Desde o quarto crescente até a lua cheia o mar veio subindo de fúria até uma grande festa desesperada de ondas imensas e espumas a ferver. Vi-o estrondando nas praias, arrebentando-se com raiva nas pedras altas. O vento era manso, e depois do sol...
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22 dez 1965
Maresia
Ivan Lessa
Diário Carioca
Tinha bigodes e uma cadeira no bar. Sentava-se de banda para a mesa, um pouco inclinado, como a coluna de rodelas de chope. Por sobre o cinto, que mal se via, a barriga se anunciava feito mercadoria ‒ deliciosa e a preço excepcional ‒ por cima...
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Banhos de mar
Clarice Lispector
Meu pai acreditava que todos os anos se devia fazer uma cura de banhos de mar. E nunca fui tão feliz quanto naquelas temporadas de banhos em Olinda, Recife.Meu pai também acreditava que o banho de mar salutar era o tomado antes do sol nascer. Como...
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16 dez 1961
Duas meninas e o mar
Rubem Braga
Manchete
Foi há muito tempo, no mediterrâneo, ou numa praia qualquer perdida na imensidão do Brasil? Apenas sei que havia sol e alguns banhistas; e apareceram duas meninas vestidas com vestidos compridos ― o de uma era verde, e de outra era azul. Essas...
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20 nov 1949
O afogado
Rubem Braga
Não, não dá pé. Ele já se sente cansado, mas compreende que ainda precisa nadar um pouco. Dá cinco ou seis braçadas, e tem a impressão de que não saiu do lugar. Pior: parece que está sendo arrastado para fora. Continua a dar braçadas, mas...
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30 jun 1949
Visão do mar
Rubem Braga
A primeira vez que vi o mar eu não estava sozinho. Estava no meio de um bando enorme de meninos. Nós tínhamos viajado para ver o mar. No meio de nós havia apenas um menino que já o tinha visto. Ele nos contava que havia três espécies de mar:...
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8 mar 1955
Visita
Rubem Braga
Correio da Manhã
Estou para viajar para fora, e então me dá vontade de rever a gente, e os morros e as águas de minha terra. Vou passar o fim de semana em Cachoeiro; quando o avião dá uma volta para descer, um amigo me aponta lá embaixo o rio seco, exibindo ao...
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12 jan 1955
Ilhas Altas
Rubem Braga
Correio da Manhã
Colombo descobriu a América; eu descobri as Ilhas Altas, ao largo de Copacabana e Ipanema. Pode ser que muita gente, antes de mim, as tenha visto; mas, que eu saiba, nunca ninguém disse nem escreveu nada a respeito. Descobri-as, portanto, por...
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30 abr 1955
Mar
Rubem Braga
Correio da Manhã
Antes de chegar ao mar acompanhamos o rio Maipo e o atravessamos, logo acima da foz, por uma ponte de centenas de metros. O leito do rio é assim largo, mas neste tempo do ano anda ele escasso de águas e se divide em vários cristalinos córregos,...
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4 fev 1954
Oceano
Rubem Braga
Correio da Manhã
Mas, como eu ia dizendo, fui à praia. O dia era de mormaço, abafado e quente, nesse último veranico; e no Arpoador as moças bonitas quando olhavam o céu faziam careta. As feias também; mas, pobres das feias! Quem repara em suas caretas? Não...
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2 abr 1954
Tarde
Rubem Braga
Correio da Manhã
Quando saímos da sala escura ficamos um instante indecisos na galeria comprida. De um lado era a rua interior, a condução, a cidade. Do outro lado era o vento e o mar. Andamos de frente para o vento, em direção do mar. Nas casas e na rua já...
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