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Jurandir Ferreira
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4 out 1979
João Teodorinho, um herói postalista
Jurandir Ferreira
Escrevi ao meu amigo Plínio Doyle, diretor da Biblioteca Nacional e da Casa de Rui Barbosa, dizendo haver recebido os livretos que ele me mandara pela mala postal. E logo estremeci ao tomar consciência do que escrevera. Hoje ninguém diz mala...
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6 out 1978
Manifesto da árvore
Jurandir Ferreira
No fim de setembro as árvores ganham mais a atenção da gente e se tornam o assunto do mês, pois entra a primavera em cena e dificilmente se pensaria em uma primavera bem montada e bem aparelhada a não ser com dose certa de árvores. Pode-se...
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3 nov 1957
Um excêntrico
Jurandir Ferreira
Não me recordo se já o havia visto antes. Lembro-me de que, muito menino, quando às vezes eu passava à noite pelo jardim dos macacos, um vulto se apoiava a uma parede, junto a uma porta em que, mais de perto, se podia divisar outro vulto. Era...
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28 jun 1969
Três mortes em junho
Jurandir Ferreira
Na medida em que se sucedem os anos você se sente como uma árvore, as raízes cada vez mais numerosas, cada vez maiores, cada vez mais agarradas ao chão. Mas como você é menos que uma árvore, porque você é apenas uma consciência e uma...
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14 mai 1956
O homem sozinho
Jurandir Ferreira
Da primeira viagem que fiz para fora de Poços de Caldas e das impressões que me ficaram dela não conto em pormenor porque talvez interessem apenas a mim mesmo. Entretanto, essa viagem, que me pareceu longa, não foi além da Estação de Cascata,...
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O livro e seus magníficos chavões
Jurandir Ferreira
A livraria Rio de Janeiro, instalada na rua desse mesmo nome, acaba de fechar após dois anos de atividades. Em termos de casa comercial, pode-se dizer que foi o tempo de abrir e fechar, pois nenhum comércio se estabelece para ser um piscar de...
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18 out 1967
O gentil-homem Leopoldo Genofre
Jurandir Ferreira
Meu pequeno mundo vai se desgelando aos poucos sob o lívido sol da morte e a cada ano que passa é menor a ilha humana em que flutuo na glacial correnteza do tempo. Não posso ainda gemer como o poeta: "São mortos todos que amei!". Há tantos que...
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7 mar 1971
O coreto
Jurandir Ferreira
E vieram dizer que não haveria mais banda. A que tocava no jardim, às noites de domingo, entre o povo, as árvores e as rosas, fora demitida. A prefeitura (suponho) achou que não lhe concernia a obrigação de alimentar aquela espécie de...
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23 jun 1963
Nos tempos de Seu Joãozito
Jurandir Ferreira
João Sabino Pereira, prático provisionado, acaba de morrer. E é inevitável a frase feita para significar o que realmente aconteceu, isto é, para dizer que em Poços de Caldas desaparece com ele não um homem mas uma instituição. Desaparece a...
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20 out 1978
Negócio de vaca com defunto
Jurandir Ferreira
Pode surgir por aí algum mal-intencionado elemento que devassando aqueles grandes livros do Registro Civil acabe descobrindo hora e dia em que teve início a minha aburguesada existência e, fazendo as contas, acuse de imerecida ou quem sabe se de...
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Fim de missa
Jurandir Ferreira
Um desses vocábulos que dormiam o seu sono tipográfico no laminado e coletivo dormitório dos dicionários e apenas de longe em longe se levantavam para efêmeras transas com salomões ou com mandarins das letras, os filólogos, os biologistas ou...
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3 mar 1973
Dos macacos e da quieta substância dos dias
Jurandir Ferreira
Quero dormir mas este não é um lugar de dormir; esta é uma cidade em construção. Eu sou um homem envelhecendo e tenho trabalhado, sou um homem solitário e não tenho grandes ambições; estou cansado e quero dormir. (Rubem Braga) Há quem...
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12 jul 1953
Canseiras do pedestre, adeus!
Jurandir Ferreira
A coisa extraordinária aconteceu. E aconteceu publicamente, à vista de todos. Mas aconteceu sem que parecesse um acontecimento, o grande acontecimento que era, na realidade. Quando uma coisa extraordinária vem a acontecer, acontece também que...
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28 mar 1956
Cabritos na horta
Jurandir Ferreira
Noticiou-se há alguns dias que em breve estará aberta uma estrada que poderá levar multidões ao alto da serra, onde haverá abrigos rústicos, televisão, luz elétrica, mirantes, bares etc. Vê-se que ao contar estas coisas o noticiarista o faz...
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7 set 1968
A viagem
Jurandir Ferreira
Foi naqueles dias fofos, corados, saborosos e macios como pães assados em casa, aos raios infravermelhos da aurora da vida. Foi ainda na remota civilização do trem de ferro, civilização que se recolhe sob colchas de poeira para os sonos...
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16 mai 1971
A árvore do doutor Perrone
Jurandir Ferreira
Nem que fosse pra ganhar todo o ouro do mundo ninguém teria coragem de ser árvore de rua. Se existe quem não manda em si e vive ao sabor e ao capricho de tudo é exatamente ela. Árvore de rua é mais ou menos como frango de terreiro. Nunca sabe...
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1 fev 1979
Cidadão do mundo e homem de sua aldeia
Jurandir Ferreira
Com a morte de Edmundo Cardillo fogem de sob os meus pés os caminhos que me levavam ao conhecimento de uma existência humana além de todas as barreiras; perco os caminhos da vida no plano fantástico de uma quarta dimensão, o qual, pela...
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1 nov 1964
Jornal e jornalismo
Jurandir Ferreira
Uma cidade que não tem um jornal é uma cidade que nunca terá nada. É uma cidade sem inteligência. Lesma urbana. Falta pé e cabeça. Principalmente cabeça. Não anda nem voa, se arrasta. Quando nasce em uma comunidade a consciência de si...
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18 out 1963
De mim mesmo e da pinta de doutor
Jurandir Ferreira
Sou inimigo de fraudes e falsificações, mesmo pensando como as fraudes e falsificações podem ser mais encantadoras e melhores do que as ditas coisas autênticas. Quer dizer que sou inimigo, em parte. Mas sou. E para ilustrar esta aversão, ainda...
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