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Em um quarto de hotel, em Paris
Rubem Braga
Era um desenho medíocre, feito com tinta azul em um papel muito alvo. Representava um objeto banal em todo quarto de Paris, um aquecedor. Arrumando seus papéis, o homem jogava fora muitas cartas, muitos rabiscos, um mundo de coisas...
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Pedaço de pau
Rubem Braga
Domingo, manhã de sol, na beira do Sena. Faço um passeio vagabundo e olho com preguiça as gravuras de um bouquiniste. Há um homem pescando, um casal a remar em uma canoa, o menino sentado no meio do barco. Há muita luz no céu, nas grandes...
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O estrangeiro
Rubem Braga
Eu acordara cansado e triste; saí para a rua, o céu estava cinzento e sujo, e um vento frio me atacou na esquina. Em qualquer outro dia isso não teria importância, mas não deviam ter-me dito que este era o primeiro da primavera. Bonita...
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44, rue Hamelin
Rubem Braga
A pior coisa que se pode dizer a meu respeito (entretanto desmentirei) é que não li Proust. Posso perfeitamente em qualquer salão discorrer sobre Swan, descrever Combray ou Balbec, falar de Albertina ou da senhora duquesa de Guermantes — mas...
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Em Paris
Paulo Mendes Campos
O poeta brasileiro que nem eu, vivia então em Paris. Depois de ter trabalhado a angústia durante muitos anos, chegara a um estado de intangibilidade quase absoluta: a dor que vem de dentro não o tocava mais, só a dor que vem de fora. Pequenos...
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Paris
José Carlos Oliveira
O Aeroporto de Orly estava cercado de neve. Antes de vê-la, o francês ao meu lado opinou que seria geada. Depois, olhando pela janelinha do avião: “Não é geada, não”, disse ele, “é neve mesmo.” Era neve provocada artificialmente para...
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Dois escritores no quarto andar
Rubem Braga
A última crônica de meu livro Um pé de milho é sobre a rue Hamelin, de Paris, “onde morreu Proust”, faço notar doutamente, e onde vivi eu. Ao escrever aquela crônica eu ouvira cantar o galo, mas não sabia onde. Digo ali que “onde Proust...
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As velhinhas da rue Hamelin
Rubem Braga
Rue Hamelin, onde morreu Proust. Ali pertinho é a rua Lauriston, onde morreram muitas outras pessoas menos conhecidas: ali era a casa das torturas da Gestapo. Mas na rue Hamelin há coisas imortais: suas velhinhas não morrem nunca. Há aquelas...
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Visitando Marie Laurencin
Rubem Braga
Devo dizer que Marie Laurencin foi uma decepção para mim? Talvez não tenha esse direito. Quando Louis Wiznitzer me levou ao seu ateliê eu lhe dizia, no táxi, não ter entusiasmo pela pintura dessa mulher. Mas há um lugar para Marie Laurencin...
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O Sena corre sob a ponte
José Carlos Oliveira
A minha fada madrinha, Maria, minha bastante procuradora na vida e depois da morte ― pois ela responderá por mim quando eu já não estiver aqui ―; à Maria mandei uma gravura de Magritte e este aviso desalentado: "Pois é, estou encalhado aqui...
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Cadê meu bistrô?
José Carlos Oliveira
Tarde ensolarada, temperatura agradável. Ando pelos bulevares, descanso nos bancos de praça, espio as vitrinas das lojas. Esta é a maneira tradicional, dir-se-ia mediúnica, de receber o espírito de Paris. Não é uma cidade para o turista...
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Solidão, solidão
José Carlos Oliveira
Minha solidão atual resultaria absurda à luz dos números: em Paris há 590 mil mulheres solitárias! Mulheres de todas as nacionalidades, de todas as idades, pobres bolsistas ou ricas herdeiras escandinavas. Nos trens elas vão pensativas; nos...
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Bonjour, alegria
José Carlos Oliveira
Comi um magnífico cassoulet de gigot no Balzar, e fui andando a caminho do Sena, batido pela brisa gelada do meio da tarde, sob um céu azul esmaecente que as nuvens gordas já vão cobrindo, prenunciando a chuva. Atravesso o cais de Montebello e...
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Aniversário de Emiliano
Antônio Maria
Di Cavalcanti nasceu a 6 de setembro de 1897 e a prova disto é que na sexta-feira, às 11h:10, fez 66 anos. Fui lá levar-lhe uma garrafa de uísque, que entreguei com estas palavras de doce arcaísmo: ― Aqui está um mimo. Gosto muito de...
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Desejos (1)
José Carlos Oliveira
Falarei dos meus desejos. De Paris, que namoro de longe há dez anos. Tive a oportunidade, algumas vezes, de passar alguns dias em Paris. Fiquei aqui. Não sei visitar cidades; o turismo não me interessa. Mas poucos sabem ir ficando num lugar até...
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31 out 1954
Cemitério
Rubem Braga
Correio da Manhã
Em Paris nunca me animei a ir ver o túmulo de Napoleão, nem sequer entrei naquele feio panteão onde repousam Voltaire, Rousseau, Jaurès, Zola, Vitor Hugo. Mas fui vizinho do cemitério de Montparnasse, e uma vez lhe fiz uma visita, que recordo...
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13 jan 1951
Uma bela mulher suja
Rubem Braga
Correio da Manhã
A pior recordação que tenho do inverno em Paris é matinal. Acordei, certa manhã, sentindo o ar do quarto viciado e sujo: com as janelas fechadas ele cheirava a cigarro, a aquecimento e mofo. Mesmo prevendo uma invasão de ar gelado, abri a...
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7 out 1951
Cemitérios de Paris
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Depois de ir ao São João Batista, fiquei lembrando os cemitérios de Paris. Não digo que estes não façam lembrar a morte, mas não se parecem com os cemitérios das nossas cidades, ainda vivos, com seus mármores limpos e sepulturas recentes....
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