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5 ago 1988
Os modelos e as realidades de nosso país
Rachel de Queiroz
O Estado de S. Paulo
O brasileiro gosta de samba, futebol, pouco trabalho e muita folga, de acordo com o estereótipo. Mas o que existe por trás do pitoresco e do folclore? De que o brasileiro gosta? Certa amiga minha, socióloga, prepara uma tese com esse tema. Vamos...
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Uma nuvem, talvez
José Carlos Oliveira
Não foi há muito tempo: dois meses. Mas não gosto de conservar ainda hoje aquela emoção. No entanto, aqui está ela; impossível negá-lo. Tudo corria tão bem, e eis que sem qualquer motivo a pequena aflição, incômoda como um dor de...
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A mulher sozinha
Maria Julieta Drummond de Andrade
Era magra, feia, encardida, sempre com o mesmo vestido preto e rasgado. Usava um paletó de lã xadrez, meias grossas e chinelos de feltro, velhíssimos. Ela própria parecia velhíssima, vista assim ao passar, embora de perto mostrasse, sob a...
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Transporta o céu para o chão
Stanislaw Ponte Preta
Era um mendigo seresteiro, um misto de coitado e boêmio, que bebeu um pouco mais e ficou alegre. Ora, a alegria de um mendigo resume-se num canto romântico misturado aos palavrões da revolta, único lenitivo para suas amarguras. Os mendigos, em...
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Protesto tímido
Fernando Sabino
Ainda há pouco eu vinha para casa a pé, feliz da minha vida e faltavam dez minutos para meia-noite. Perto da praça General Osório, olhei para o lado e vi, junto à parede, antes da esquina, algo que me pareceu uma trouxa de roupa, um saco de...
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Uma nuvem, talvez
José Carlos Oliveira
Não foi há muito tempo: dois meses. Mas não gosto de conservar, ainda hoje, aquela emoção. No entanto, aqui está ela; impossível negá-la. Tudo corria tão bem, e eis que sem qualquer motivo a pequena aflição, incômoda como uma dor de...
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Notícia de jornal
Fernando Sabino
Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, 30 anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente...
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28 nov 1959
Rio de Janeiro
Paulo Mendes Campos
Manchete
1. E a cidade que se chamava Rio de Janeiro, sem ter conhecido a penúria da guerra dentro de suas portas, ou a desolação de bombardeios inimigos, começou a arruinar-se. 2. E chamada com sarcasmo e amargor de Velhacap, começou a virar...
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A volta
Lima Barreto
O governo resolveu fornecer passagens, terras, instrumentos aratórios, auxílio por alguns meses às pessoas e famílias que se quiserem instalar em núcleos coloniais nos estados de Minas e Rio de Janeiro. Os jornais já publicaram fotografias...
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O arco-íris
José Carlos Oliveira
Quando vi o mundo pela primeira vez eu estava nu, com vermes, com perebas e com fome. Houve um tempo anterior a esse, porventura menos doloroso, conforme atesta uma fotografia minha aos nove meses de vida, nu, mas robusto, e com uma chupeta...
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5 nov 1960
Palavras pessoais
Paulo Mendes Campos
Manchete
Dois embrulhos fatalizavam meu caminho: na mão direita, um pacote de frutas; na esquerda, um ramo de rosas; Flores e frutos para uma jovem senhora que acabara de ser mãe de um varão. Lua matutina é que mais me surpreende, e andava uma assim no...
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16 jun 1962
Terra nova
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Diz que certa vez o duque de Windsor, em Paris, foi visitar a exposição que lá fazia Portinari e se interessou por comprar um quadro: ― O senhor não terá alguma pintura de flores? E Candinho, botando o seu olho azul e irônico no...
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A nossa filantropia
Lima Barreto
Antônio Torres, o curioso Antônio Torres, fez há dias na Gazeta de Notícias uma crítica acerba e justa às senhoras – eu ia dizer nossas – brasileiras que se desvelam em cuidados para as “caminhas brancas” não sei de onde e para a Cruz...
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set 1951set 1951
Realidades
Rubem Braga
Correio da Manhã
Em outra crônica, dei o depoimento de um médico sobre a situação dos meninos do Rio. Muitos médicos dizem o mesmo, não apenas do Rio como de muitas partes do Brasil. A miséria e a ignorância não causam apenas uma espantosa mortalidade...
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26 set 1952
Insensatos
Rubem Braga
Comício
Às vezes eu fico pensando que uma parte de nossa gente rica está ficando louca. Ou então vive em ambientes fechados, à prova de som, com iluminação artificial e sem janelas. Porque, positivamente, ou essa gente enlouqueceu ou não pode ver...
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[21 mar 1953]
Perdão, mas ainda é a seca
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Vocês me desculpem a falta de variedade, mas agora o assunto tem mesmo que ser a seca. Se de norte a sul não se fala outra coisa, se só dá seca, imaginem como de seca não estará cheio o coração de um cearense! Primeiro que tudo, mais um...
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21 maio 1949
Um leito de hospital
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
O espetáculo é amargo: vê-se o pobre desgraçado, mais uma caveira do que um homem, os olhos fundos e de fogo, pertencendo já muito mais à morte do que à vida. E o queixume dele ainda é mais triste do que a figura: está assim, naquela...
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25 out 1947
Tuberculose
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
A doença se encobre em sete véus para a sua dança de morte. E usa mais de sete nomes, porque o povo tem medo de chamar o mal para si, dizendo o seu nome verdadeiro. Quem tem a esconde, e mesmo depois de morto os parentes quando se referem à...
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17 nov 1951
Pobreza da cidade
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Fala-se tanto mal do Rio, conta-se tanta miséria e tanta desgraça que é bom, de vez em quando, lembrar um pouco que existe também o contrário. Morre-se de tuberculose, de fome, morre-se principalmente por automóvel ― embaixo deles e dentro...
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18 out 1947
Nasceu um santo
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Sim, nasceu um santo; e nasceu como os santos nascem, velhinho, alquebrado, aspirando a outra vida, tão perto da morte que já recebeu a extrema unção. E idoso, humilde, de origem obscura, sem nome de pai — assim mesmo fazendo milagre à...
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19 maio 1951
Choveu!
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há...
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