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21 maio 1949
Um leito de hospital
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
O espetáculo é amargo: vê-se o pobre desgraçado, mais uma caveira do que um homem, os olhos fundos e de fogo, pertencendo já muito mais à morte do que à vida. E o queixume dele ainda é mais triste do que a figura: está assim, naquela...
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25 out 1947
Tuberculose
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
A doença se encobre em sete véus para a sua dança de morte. E usa mais de sete nomes, porque o povo tem medo de chamar o mal para si, dizendo o seu nome verdadeiro. Quem tem a esconde, e mesmo depois de morto os parentes quando se referem à...
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17 nov 1951
Pobreza da cidade
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Fala-se tanto mal do Rio, conta-se tanta miséria e tanta desgraça que é bom, de vez em quando, lembrar um pouco que existe também o contrário. Morre-se de tuberculose, de fome, morre-se principalmente por automóvel ― embaixo deles e dentro...
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18 out 1947
Nasceu um santo
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Sim, nasceu um santo; e nasceu como os santos nascem, velhinho, alquebrado, aspirando a outra vida, tão perto da morte que já recebeu a extrema unção. E idoso, humilde, de origem obscura, sem nome de pai — assim mesmo fazendo milagre à...
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19 maio 1951
Choveu!
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há...
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3 dez 1960
Carolina
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Ainda não vi Carolina Maria de Jesus, a autora do Quarto de despejo. Ela é agora uma vip, e eu sinto uma grande timidez em procurar celebridades – acho mesmo que nunca falei com nenhum dos ilustres itinerantes que têm andado aqui na cidade,...
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22 abr 1961
Além dos marimbus
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Confesso que foi agora a primeira vez em que ouvi falar em marimbus. Confesso mais que corri ao dicionário — ao nosso Aurélio — e lá está o verbete “marimbu: terra embrejada à margem dos rios”. Aliás, não serão os marimbus, esses...
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29 abr 1961
A cor
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Todos nós, velhos adversários do preconceito racial, na nossa legítima revolta contra a discriminação partida dos brancos, corremos o risco de cair no erro oposto e favorecer outro tipo de discriminação, partida essa dos negros. Tempos...
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22 nov 1947
14 filhos
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Quatorze nasceram. Mal nasceram, porém, foram se ficando pelo caminho, uns de enterite, dois de crupe, um de espasmos, um de umbigo arruinado, e os restantes apenas com dia ou horas de existência, mortos por simples incapacidade de viver. Seis...
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12 nov 1953
Houve um tempo...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Houve um tempo, há muitos anos, em que a vida era barata, em que o luminoso engenho humano ainda não havia inventado a vida cara. O operário trabalhava, a classe média se defendia, os ricos se enriqueciam. Reinava uma grande harmonia social no...
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23 nov 1991
Sim, pode explodir
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Tremendo charivari na rua Uruguaiana. O pau comeu solto e a polícia custou a segurar as pontas. Foi apenas uma amostra da bagunça muito pior que pode acontecer a qualquer momento. Outro dia dei uma volta pela cidade em companhia do Carlos Castello...
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16 maio 1991
Quem chora o quê
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Falar é fôlego, diz o provérbio. Em tempos bicudos, lágrima é água. As lágrimas da imagem de Nossa Senhora da Rosa Mística têm a mesma composição química da água do poço artesiano da igreja de Louveira. O precioso líquido, legítimo...
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26 ago 1992
Ou circo, ou nação
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Como eu, muita gente está com este engasgo. Desconforto que arranha por dentro. Maltrata o esôfago da alma. A mucosa cívica, ouriçada, empola e sangra. Por mais que dê tratos à bola, não deslindo o mistério. Precisava acontecer? A princípio...
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16 nov 1991
O paladino do fósforo
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Sou um sujeito de sensibilidade à flor da pele. Não posso ver multidão que eu choro. Coisa mais sem pé nem cabeça. Menino de rua me engasga. O coração incha no peito e começo a assobiar. Passei anos pensando em menor abandonado. Solução?...
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7 dez 1991
Gigante gerador de anões
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Vivendo e aprendendo. Eu não conhecia a palavra “gabiru” na acepção que agora vem tendo, de sujeito de baixa estatura. Nanico, ou anão. Gabiru no sentido corrente, aqui como em Portugal, é velhaco. Em sentido específico, um velhaco dado a...
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30 ago 1991
De repente, as lágrimas
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Vanglória boba, costumo dizer que funciono em dois canais. Pois eu lia e via televisão, alta hora. Aquele caminhão que despejam em cima da gente, problemas insolúveis, crises insanáveis. É o noticiário. Já não se restringe à sua rua, à...
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