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Amsterdã
José Carlos Oliveira
Em Amsterdã, como em Londres, a noite é uma ametista. Nos seus mais de duzentos canais há barcos que são casas, atrás de cujas janelas imaginamos um velho marinheiro a fumar cachimbo. Em Amsterdã há um segredo que todos escondem; ali começa...
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18 ago 1962
Miss
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Chamavam de polaquinha, mas não era certo, era despeito de concorrente. O pai era lituano, a mãe filha de austríacos, mas já nascida no Brás; chamassem italianinha ainda vá, porque afinal ela tinha um pouco de sotaque de quem viu a luz do dia...
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Abacate
Maria Julieta Drummond de Andrade
Se não fosse um sacrilégio, gostaria de acrescentar mais um verso ao poema de Manuel Bandeira, e proclamar: “O abacate é um milagre.” Mas como o poema em si já é um milagre de contenção verbal e emocional, o jeito é tentar glosar em...
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20 jan 1965
Cactos
Carlos Drummond de Andrade
Correio da Manhã
O cacto do poeta era “belo, áspero, intratável”. Os cactos continuam a ser belos e ásperos, mas já não são intratáveis. Tão urbanos se tornaram, que neste momento estão convidando o público geral do Rio de Janeiro a ir vê-los no...
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2 dez 1961
Os mais belos lugares-comuns
Paulo Mendes Campos
Manchete
Repisados lugares-comuns; flores d’alma; deserto de ideias; do fundo do coração; âmago da questão; abismo da loucura; bom como o pão; saudade pungente; garbo militar; morrer como um passarinho; lágrimas de orvalho; momento culminante; outono...
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Mergulho na paisagem
José Carlos Oliveira
Há duas maneiras de ir. Em lancha particular, como a de César Thedim, atravessamos o canal, ganhamos o mar encapelado ao largo da praia do Farol, ingressamos numa vasta enseada, navegando ao longo de uma falésia apodrecida pelas tempestades, e...
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19 dez 1970
Verde, azul, castanho
Paulo Mendes Campos
Manchete
Dessa vez eram as três meninas. Três meninas-moças às duas horas da tarde. Da espaçosa tarde vagarosa. Três garotas fazendo primavera no verão. Uma estalava nos seus 15 anos novinhos em folha. Outra pulara dos 14 como aquele pinto de pata que...
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7 fev 1959
Duas variações sobre um tema antigo
Paulo Mendes Campos
Manchete
Como é difícil, como é desmesuradamente difícil ser brotinho. Como se fosse uma santa à beira de um pecado, uma artista de circo com uma vontade de rir muito lá no alto, como se fosse uma menina de primeira comunhão depois nuinha dentro dum...
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A moça feia
José Carlos Oliveira
A Lúcio Cardoso, uma vez, perguntaram por que escrevia romances, e ele respondeu: “Porque não tenho olhos verdes”. A Jean-Paul Sartre, quando lhe cortaram os cachos, acometeu a suspeita de ser um monstro. Helena Morley, na adolescência,...
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5 nov 1954
Matisse
Rubem Braga
Correio da Manhã
Uma vez Clóvis Graciano parou um instante no terraço de um bar, na avenida Montparnasse, para tomar um chope, e viu um velhinho de barbicha branca que, sozinho, também tomava seu chope. Perguntou ao garçom se o conhecia: — Bien sûr: mr. Henri...
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26 nov 1953
Beleza
Rubem Braga
Correio da Manhã
Está uma coisa lamentável, está uma coisa triste esse desafio público de duas senhoritas a propósito das próprias curvas. Por causa de um concurso que houve, essas moças, açuladas por uma reportagem marota, dizem bobagens, sujeitam-se a...
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14 mai 1952
Um sonho
Rubem Braga
Correio da Manhã
Não posso escrever sobre outra coisa. E não devia escrever nada hoje. Penso um instante no que sentirão os leitores: essa coisa que me emociona de maneira tão profunda, o sonho que ainda me dói no corpo e na alma, será para eles uma história...
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6 abr 1952
Encontro
Rubem Braga
Correio da Manhã
Foi o timbre especial de uma voz, entre tantas. Voltei devagar a cabeça, enquanto o amigo me falava, e procurei, sem saber porque, localizar a dona daquela voz. Mas o amigo contava uma coisa interessante, e minha atenção voltou para ele. Só...
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2 abr 1952
A moça
Rubem Braga
Correio da Manhã
Foi na chácara hospitaleira e alegre de Fritz de Souza Queiroz, em um domingo de sol, que encontrei um companheiro de guerra. Ele recordava momentos da campanha, na Toscana, quando uma jovem, conhecida pela sua beleza singular, disse, estirando, em...
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28 ago 1951
Domingo
Rubem Braga
Correio da Manhã
Agosto morreu, mas, sejamos ou não trabalhistas, é preciso reconhecer que nunca o Rio teve um inverno tão lindo. Domingo passado quem quisesse pintar um quadro na Quinta da Boa Vista precisava da mão direita de Seurat e da canhota de Duffy. A...
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8 out 1955
Os dois bonitos e os dois feios
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Falei que o desprezado jurara de matar o traidor. Seria verdade? Quem sabe as coisas que é capaz de inventar uma mulher feia improvisada em bonita pelo amor de dois homens, querendo que o seu amor renda os juros mais altos de paixão? Um belo moço...
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13 mar 1954
Se ainda não relatei...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Se ainda não relatei esse extraordinário acontecimento é porque eu mesmo ainda não parei de pasmar-me com o que vi. Foi há uns 40 dias, em Copacabana, sábado, por volta de uma hora da tarde. Vínhamos pela praia, na direção do Leme, rodando...
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A lagoa
Antônio Maria
Deus foi cruel, por demais, para com a lagoa Rodrigo de Freitas. Escreveu, ao destino de suas águas: "De tempos em tempos, havereis (Deus só fala na segunda pessoa do plural) de cheirar mal". E a lagoa, tão linda, carregou a praga que se vem...
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A moça e o Gaballum
Antônio Maria
A janela de Fernando Mendes tinha o que ver, esta manhã. Foi uma moça, que passou, a caminho do mar. Sim, amigos, da janela de Fernando Mendes, esticando-se o pescoço e olhando-se à esquerda, vê-se, não só o mar, mas a própria Ilha Rasa, em...
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