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31 out 1954
Cemitério
Rubem Braga
Correio da Manhã
Em Paris nunca me animei a ir ver o túmulo de Napoleão, nem sequer entrei naquele feio panteão onde repousam Voltaire, Rousseau, Jaurès, Zola, Vitor Hugo. Mas fui vizinho do cemitério de Montparnasse, e uma vez lhe fiz uma visita, que recordo...
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29 abr 1954
Bomba
Rubem Braga
Correio da Manhã
Eu estava meio acordado meio dormindo pensando nessa bomba de hidrogênio, imaginando se, por exemplo, o rádio desse a notícia de que dentro de cinco minutos ia ser jogada uma bomba sobre o Rio. Que faria? Sair correndo com certeza não, pois não...
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3 jul 1954
Tédio
Rubem Braga
Correio da Manhã
Está difícil escrever porque a noite caiu de repente, cheia desses ruídos ruins de rodas de bonde e suspiros dos freios de ar comprimido ― e vozes confusas na outra sala. Falam de Gregório, de cartas para Gregório, e isso me cansa, esse torpe...
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25 ago 1954
Momento
Rubem Braga
Correio da Manhã
Não vou chorar sobre o corpo inanimado do sr. Getúlio Vargas as lágrimas que não tenho, nem balbuciar as orações que minha descrença não aprendeu; trago apenas a angústia e o silêncio diante do irreparável. E um profundo respeito. Embora...
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9 jun 1953
Domingos
Rubem Braga
Correio da Manhã
Volto, como antigamente, a esta grande casa amiga, na noite de domingo. Recuso, com o mesmo sorriso, a batida que a moça da casa me oferece, e tomo a mesma cachacinha de sempre. A moça é a mesma, a cachaça é a mesma, a casa, eu... E tantas...
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9 ago 1953
Amor, amor
Rubem Braga
Correio da Manhã
Amor, a quanto obrigas. “Minha querida Elza, isto é demais, eu vou me matar, adeus”. Depois de escrever isso, o taifeiro Antunes derrubou um litro de álcool na roupa e tacou fogo. Quando começou a arder, saiu correndo pelo quintal e se jogou...
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29 mai 1953
O morto
Rubem Braga
Correio da Manhã
Foi em sonho talvez que vi brilhar a tua face lívida, Morte, e senti sobre mim tua foice fria e teu hálito de gelo, insuportável. Porém meu dia não era chegado; foi alguém estranho que tombou a meu lado, no meio da noite, e eu pude continuar...
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26 jul 1953
O espanhol
Rubem Braga
Correio da Manhã
Ir para Copacabana já não tinha o menor sentido; seria regressar à idade moderna. Como dar adeus às sombras amigas, como deixar os fantasmas cordiais que se tinham abancado em volta, ou de pé, em silêncio, nos fitavam? Era melhor cambalear...
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5 abr 1952
Sartre
Rubem Braga
Correio da Manhã
Mataram você no Brasil, Jean-Paul Sartre. Soube da notícia entrando à tarde no bar em que multos amigos se encontram antes do jantar para tomar alguns uísques e bater papo. Vendo o jornal, logo o telegrama me pareceu suspeito, pois vinha de...
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31 mar 1951
A voz
Rubem Braga
Correio da Manhã
Essa história de uma senhora que encontrou o marido na rua na companhia de outra e o matou é, sem dúvida, o crime perfeito. É tão perfeito que sabemos tudo sobre ele: as palavras trocadas, os gestos, o local, a hora, os precedentes, as pessoas....
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24 ago 1951
A missão do anjo
Rubem Braga
Correio da Manhã
Matou-se Haroldo, um rapaz de 21 anos, operário. Deixou um bilhete que dizia assim: “Venho por meio deste participar o meu suicídio, e deixo essa taça como lembrança ao meu querido clube”. Nem nesse bilhete, nem em outro que deixou para sua...
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17 jun 1951
No bar
Rubem Braga
Correio da Manhã
Foi bom que eu viesse assim, cansado, meio obtuso, no fim da noite, e viesse como por acaso, entre outras pessoas. Foi boa essa conversa espalhada, sem importância, fútil. Era essencial não dizer nada: à força de falar coisas que não dizem...
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7 ago 1951
Teresinha
Rubem Braga
Correio da Manhã
No meio da noite comum do jornal um rapaz da redação perguntou-me — 15 anos — é menina ou senhorita? Estava redigindo uma nota social e me propunha esse problema simples. — Senhorita. Ele ficou meio em dúvida e eu argumentei: — Põe...
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[19 out 1957]
Literatura de horror
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Isto hoje é uma espécie de carta: queria endereçá-la aos meus jovens colegas da imprensa diária, aos que fazem a cobertura dos casos de polícia, e especialmente dos crimes misteriosos. Diz-se que no Brasil ainda não pode haver romance...
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[1987]
Vida
Rachel de Queiroz
Jornal da Barra
Do primeiro dia ao último, sempre essa ilusão, esse engano: você pensa que está vivendo – qual! – e todo o tempo você está morrendo. Ninguém vive, todo mundo apenas morre. Acontece somente que o processo de morrer é lento, e a esse...
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15 fev 1947
Uma carta
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
É uma dessas cartas que exigem resposta ― de uma moça de vinte e cinco anos chamada Aspásia e que, segundo o diz, sabe que vai morrer. Na verdade são duas coisas díspares vinte e cinco anos e a certeza da morte próxima. Mas afinal quem lhe...
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21 maio 1949
Um leito de hospital
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
O espetáculo é amargo: vê-se o pobre desgraçado, mais uma caveira do que um homem, os olhos fundos e de fogo, pertencendo já muito mais à morte do que à vida. E o queixume dele ainda é mais triste do que a figura: está assim, naquela...
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28 set 1946
Um caso obscuro
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Não quero fazer campanha contra quem acredita em espíritos, quem tem visões ou ouve “avisos”. Espiritismo é religião tão respeitável quanto qualquer outra. Quero apenas prevenir meu amigo leitor contra alguma conversão apressada, porque...
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29 dez 1951
Um ano de menos
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Ora, graças a Deus, lá se foi mais um. Um ano, quero dizer. Menos um na conta, mais uma prestação paga. E tem quem fique melancólico. Tem quem deteste ver à porta a cara do mascate em cada primeiro do mês, cobrando o vencido. Quando compram...
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10 nov 1956
Solidão
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
O homem está sozinho no seu quarto de hospital. Paga caro por aquele luxo que se chama apartamento privativo. Mas sozinho. E pensa. ― Não sabe se vai morrer, não sabe se vai ficar bom, não sabe sequer o que tem. Tiram-lhe sangue, tiram-lhe do...
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16 out 1948
Pensamentos de vida e de vivo
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Não, não te apiedes de quem morre. Porque a piedade supõe uma condição de superioridade e a gente só se pode compadecer de quem sofre mais do que nós. Porém saberás se não vais sofrer muito mais do que aquele que estás vendo morrer, se a...
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