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José Carlos Oliveira
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Contra a censura, pela cultura
José Carlos Oliveira
A escadaria do Teatro Municipal, ao meio-dia, é o pior lugar do mundo para uma manifestação de protesto. O sol queima os miolos dos manifestantes; litros de suor escorrem pelos degraus. No entanto, é ali que os artistas, desde ontem e até hoje...
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Uma nuvem, talvez
José Carlos Oliveira
Não foi há muito tempo: dois meses. Mas não gosto de conservar, ainda hoje, aquela emoção. No entanto, aqui está ela; impossível negá-la. Tudo corria tão bem, e eis que sem qualquer motivo a pequena aflição, incômoda como uma dor de...
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Polícia não come amendoim
José Carlos Oliveira
É muito bom imaginar que a infância é bela, principalmente se você teve uma infância feliz. Porém não exageremos. Há crianças lindas que vão aos parques com suas babás e quando choram vem toda a família para saber o que está...
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O rosto no espelho
José Carlos Oliveira
Diviso meu rosto no espelhinho do lotação. Tirei os óculos por causa do calor, de modo que não posso distinguir minhas feições, mas vejo o contorno magro e a palidez. Quem manda (penso eu) ficares a dissipar tua saúde a pretexto de ganhar...
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Flerte
José Carlos Oliveira
Frequento bares para trocar ideias com meus amigos. Observo as pessoas que entram e saem, mas sem grande curiosidade. Com a moça loura, porém, tem sido diferente. Na primeira vez, eu jantava sozinho, preocupado com meus assuntos particulares, e...
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Entre aspas
José Carlos Oliveira
Ele sentou, bebeu cerveja, fumou, comentou que estava fazendo calor, trocou a cerveja por um daiquiri duplo, e desfiou sua linguagem interior, não secreta, não inconsciente, e sim elaborada em clara consciência, mastigada, ruminada, enfeitada...
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Comigo mesmo
José Carlos Oliveira
— Como estás? — Mais ou menos. — Alguém lhe faz sofrer? — Só o sofrimento indizível. — As mulheres estão te maltratando muito? — Oh as mulheres... Agora mesmo peguei um caderno que mantive há três ou quatro anos, e lá estava um...
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A menina dos olhos
José Carlos Oliveira
Entre meus olhos e o papel, um rostinho. Ela, a encaracolada, gorduchinha. O umbigo enroscado na barriga nua, as pernas que se erguem sólidas do chão para a fralda. Dois dentinhos na gengiva, em cima, um dentinho embaixo. Seus olhos, que me...
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Contrapologia de Pelé
José Carlos Oliveira
E Pelé, hem? Hoje ele pode ser campeão dos Estados Unidos. Já é, portanto, vice-campeão. Com grande júbilo, anuncio aos invejosos que também estou morrendo de ciúmes! Sim, saibam que Pelé tem entre nós uma legião de contra-admiradores...
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Paris
José Carlos Oliveira
O Aeroporto de Orly estava cercado de neve. Antes de vê-la, o francês ao meu lado opinou que seria geada. Depois, olhando pela janelinha do avião: “Não é geada, não”, disse ele, “é neve mesmo.” Era neve provocada artificialmente para...
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O Sena corre sob a ponte
José Carlos Oliveira
A minha fada madrinha, Maria, minha bastante procuradora na vida e depois da morte ― pois ela responderá por mim quando eu já não estiver aqui ―; à Maria mandei uma gravura de Magritte e este aviso desalentado: "Pois é, estou encalhado aqui...
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Cadê meu bistrô?
José Carlos Oliveira
Tarde ensolarada, temperatura agradável. Ando pelos bulevares, descanso nos bancos de praça, espio as vitrinas das lojas. Esta é a maneira tradicional, dir-se-ia mediúnica, de receber o espírito de Paris. Não é uma cidade para o turista...
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Solidão, solidão
José Carlos Oliveira
Minha solidão atual resultaria absurda à luz dos números: em Paris há 590 mil mulheres solitárias! Mulheres de todas as nacionalidades, de todas as idades, pobres bolsistas ou ricas herdeiras escandinavas. Nos trens elas vão pensativas; nos...
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Bonjour, alegria
José Carlos Oliveira
Comi um magnífico cassoulet de gigot no Balzar, e fui andando a caminho do Sena, batido pela brisa gelada do meio da tarde, sob um céu azul esmaecente que as nuvens gordas já vão cobrindo, prenunciando a chuva. Atravesso o cais de Montebello e...
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A moça feia
José Carlos Oliveira
A Lúcio Cardoso, uma vez, perguntaram por que escrevia romances, e ele respondeu: “Porque não tenho olhos verdes”. A Jean-Paul Sartre, quando lhe cortaram os cachos, acometeu a suspeita de ser um monstro. Helena Morley, na adolescência,...
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Sobre corações
José Carlos Oliveira
O coração tem razões que a própria razão desconhece. No coração (assim se convencionou) é que pulsam as paixões. O amor, o ódio, a nostalgia, a fé. Abro o peito de um homem e nele coloco o coração de uma mulher. O corpo humano tende a...
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O drama do marido baixo
José Carlos Oliveira
Ontem, ao voltar do trabalho, cumpri como sempre o meu ritual vespertino. Tirei o paletó, afrouxei a gravata, preparei uma dose de uísque, sentei-me na cadeira de balanço e comecei a bebericar o divino fortificante escocês. Essa cerimônia...
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A mãe dos hippies
José Carlos Oliveira
Conheci a menina quando estava com 14 anos. Agora, tem 18. É bonitinha, miúda. Separada do marido, a mãe trabalhava para dar à filha um padrão Zona Sul: bom colégio, conforto, roupas moderninhas, mesada para o Bob’s. Finalmente apareceram os...
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Vinheta
José Carlos Oliveira
As meninas se dividem em dois tipos: aquelas que já sabem e aquelas que ainda ignoram que ser menina é algo transitório. As que ainda ignoram passeiam despreocupadas, sem pernas; as que já sabem andam ciosas de suas pernas, e dão pulinhos para...
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Na estação
José Carlos Oliveira
Consideremos, num banco de estação rodoviária, uma jovem mãe sentada, serena, com o bebê nos braços. Dorme o bebê, e o ônibus em que viajarão chegará, digamos, daqui a cinco minutos. Conhecendo o horário das chegadas e partidas, a mulher...
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Pelas ruas, de carro
José Carlos Oliveira
1. Está realmente bela a avenida Atlântica. Sinto grande prazer quando rolo de carro pela nova pista. Os motoristas instintivamente diminuem a marcha, porque avançam paralelos a uma incomparável combinação de mar e montanhas e céu, e...
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