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José Carlos Oliveira
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Exame de consciência
José Carlos Oliveira
Há muitos dias não leio nada. Trabalho pouco e mal. Uma velha ferida voltou a sangrar; com olhos pálidos, observo que a minha existência tem sido insípida. A minha vida tem sido um sonho sem graça – nem pesadelo, nem delírio – de que...
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Exame de consciência (2)
José Carlos Oliveira
Tirei os dois ovos da água fervente e esperei que esfriassem. Era madrugada; minha vida, como já disse, não tinha mais sentido. Apanhei um ovo, quebrei-o na mesa e comecei a descascá-lo. Então, sob a casca, alguma coisa me fez estremecer. Um...
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Longe do Otto
José Carlos Oliveira
O Otto é sempre igual a ele mesmo. Você passa meses sem vê-lo, e quando o reencontra lá está o velho Otto, igualzinho a si mesmo. É por isso que estamos todos com ciúme dos lisboetas; esses gajos vão ter o Otto só para eles por longo tempo....
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O indiscutível Rubem Braga
José Carlos Oliveira
Devo a Rubem Braga a descoberta do que é moderno. Menino, começando a aprender meu ofício, e encontrando as bibliotecas da província atrasadas de 50 anos, afeiçoei-me, no início, à maneira de Machado de Assis. Mas as palavras do mestre, o...
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Como conquistei a violeteira
José Carlos Oliveira
Há casos que só acontecem comigo. Até parecem mentiras. Na primeira vez que vi um strip tease, por exemplo, a estrela do espetáculo se apaixonou por mim. Isto aconteceu há quatro ou cinco anos, e desde então me vem frequentemente a tentação...
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Fim de ano
José Carlos Oliveira
Zoé: — Uma linda moça me disse, na praia: "Te vejo todos os dias. Mas nunca me aproximei por medo de ser mal recebida." Contei isso a Leila Diniz, que explicou: "É assim mesmo. O pessoal está muito irritado. A gente nunca sabe se vai ganhar...
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Notas negras
José Carlos Oliveira
1 ― A minha solidão está ardendo feito pimenta. 2 ― Abjuro Papai Noel, pelo silêncio que há no céu. O seu nome malho, pela servidão do trabalho. 3 ― Uma crença, uma esperança! Pelo amor de Deus. 4 ― Quando Zaratustra desceu da...
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Mensagem de Natal
José Carlos Oliveira
― Para aqueles que tinham um lar e de repente se encontram sozinhos, separados, tendo que reconstruir a vida. ― Para aqueles que foram abandonados e até hoje não se refizeram; que querem voltar, mas sabem que é impossível; que, entretanto,...
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Regulamento da chuva
José Carlos Oliveira
§ Proíbem-se as reclamações contra a chuva: incentivam-se as manifestações de simpatia. § Os profetas estão convocados para antecipar o tempo mais civilizado: como há jogos de verão, inverno e primavera, haverá festividades ao ar livre...
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Três num quarto
José Carlos Oliveira
Em dado instante éramos três provincianos reunidos num só quarto, numa pensão da rua Buarque de Macedo. O Evandro, de Belém do Pará; o Ribamar, de São Luís do Maranhão; e este capixaba que vos fala. Ninguém ali tinha ainda um destino, nem...
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O arco-íris
José Carlos Oliveira
Quando vi o mundo pela primeira vez eu estava nu, com vermes, com perebas e com fome. Houve um tempo anterior a esse, porventura menos doloroso, conforme atesta uma fotografia minha aos nove meses de vida, nu, mas robusto, e com uma chupeta...
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Ao longo do mar
José Carlos Oliveira
Eu ia andando ao longo do mar e meditava sobre a falta de sentido. O mar estava lá, com barcos em seu dorso, e eu meditava sobre a falta de sentido. Tinha lido um livro cuja leitura me fizera bem, por me fortalecer a crença na falta de sentido. E...
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Farsantes no cemitério
José Carlos Oliveira
Ele era um poeta desesperado; eu era um romancista frustrado. Ele chegara a um impasse em sua existência poética, e doutrinava que um rugido exprimia mais do que todas as palavras existentes. Agindo em consequência, preferia rugir a falar....
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Autobiografia
José Carlos Oliveira
José Carlos Oliveira nasceu em Vitória do Espírito Santo, no dia 18 de agosto de 1934. Foi fotografado nu, com uma chupeta ao pescoço, quando contava nove meses de perplexidade. Rolou pela ladeira e amassou o crânio. Muitos anos depois,...
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A garota de Ipanema
José Carlos Oliveira
Tenho uma amiga que decidiu ser mãe solteira. É maior de idade e estava apaixonada por um homem. Esperou o casamento e nada. (Isto é, esperou que ele se desquitasse para depois irem viver juntos, como está na moda atualmente). Mas o homem, nada....
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O nadador
José Carlos Oliveira
Quem é o nadador louro, de espáduas douradas, que nada como se marchasse? As suas mãos são pesadas e arrancam pedaços de água. Assim também o homem cava a terra, quando chega a sua hora, para dormir dentro da terra. Quando há sol, com as...
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O besouro
José Carlos Oliveira
Segunda-feira saboreávamos um vinho e falávamos sobre a solidão das mulheres no ocidente. Havia pouca gente na varanda cujo toldo o vento fustigava. Um casal, alguns rapazes de comportamento sexual duvidoso, o meu amigo e eu. Estávamos ali,...
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Domingo
José Carlos Oliveira
Um dia sem jornais é como um domingo chuvoso. Há tempo para tudo, mas a chuva estraga. Há tempo ao longo da rua, tempo de telefone e presença, mas falta a profundidade de um sol. Em que mundo estamos? Não sabemos. Uma bomba pode ter modificado...
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A bossa da conquista
José Carlos Oliveira
1. Assediada pelo conquistador, a mulher sente uma vertigem comparável à dos habitantes de uma cidade cercada pelo inimigo. Porém o seu triunfo é a queda; a sua glória, a rendição. 2. A mulher julga discernir nas flores uma mensagem...
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Canção do noivo
José Carlos Oliveira
A mulher que me espera é doce e digna, ela me espera. Ela me espera com os meus filhos dentro da barriga. Ela é a árvore com dois frutos, cuja primavera está à minha espera. O verdadeiro amor é quando o marido pródigo regressa. Estou farto...
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O fígado magoado
José Carlos Oliveira
Não estando bem do fígado, nem do coração, deixo-me estar em casa a ler e a pensar. Há anos e anos não me permitia adoecer; esquecera o quanto é agradável esperar a volta da saúde. E, também, como faz bem ao espírito meditar sobre a...
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