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O momento do amor
João do Rio
O conselheiro é um homem encantador. Baudelaire dizia: “Cá temos um homem que fala do seu coração: — deve ser um canalha”. O conselheiro não fala do seu coração, mas é um homem sensível. Com 75 anos, teso, bem vestido, correto,...
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Hora de foot-ball
João do Rio
Hora de foot-ball — É o novo ground. O Clube de Regatas do Flamengo tem, há 20 anos pelo menos, uma dívida a cobrar dos cariocas. Dali partiu a formação das novas gerações, a glorificação do exercício físico para a saúde do corpo e a...
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Músicos ambulantes
João do Rio
Músicos ambulantes! Um momento houve em que todos desapareceram, arrastados por uma súbita voragem. Os cafés viviam sem as harpas clássicas e nas ruas, de raro em raro, um realejo aparecia. Por quê? Teriam sido absorvidos pelos...
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A pintura das ruas
João do Rio
Há duas coisas no mundo verdadeiramente fatigantes: ouvir um tenor célebre e conversar com pessoas notáveis. Eu tenho medo de pessoas notáveis. Se a notabilidade reside num cavalheiro dado à poesia, ele e Leconte de Lisle, ele e Baudelaire, ele...
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Tabuletas
João do Rio
Foi um poeta que considerou as tabuletas — os brasões da rua. As tabuletas não eram para a sua visão apurada um encanto, uma faceirice, que a necessidade e o reclamo incrustaram na via pública; eram os escudos de uma complicada heráldica...
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Os sports — O foot-ball
João do Rio
Areguap, guap! guap! Areguap, guap, guap! Hurrah! Hurrah! Parabotoo! Bangu! Domingo no campo do Fluminense Foot-Ball Club. Os rapazes brincam cheios de entusiasmo, o campo estende-se igual e verde como uma larga mesa de bilhar. Do lado...
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Clic-clac! O fotógrafo!
João do Rio
– Ah! um fotógrafo! A cena foi rápida. Era na Avenida. Madame de Figueroa abriu nervosamente o leque, baixou a cabeça e deitou quase a correr. Na sua frente, porém, um sujeito louro, com o kodak na mão, ria a bom rir e quando a linda...
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Modern girls
João do Rio
— Xerez? Coquetel? — Madeira. Eram sete horas da noite. Na sala cheia de espelhos da confeitaria, eu ouvia com prazer o Pessimista, esse encantador romântico, o último cavalheiro que sinceramente odeia o ouro, acredita na honra, compara as...
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Cinzas
João do Rio
— Sim. Foi quarta-feira. Fiquei doente naturalmente porque não podia mais brincar... — ? — Pois claro! Desde sábado não dormia. Era só folia, folia e mais folia. Aconteceu-me o que aconteceria a um automóvel abandonado pelo chofer....
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Bom humor
João do Rio
Sempre que conversamos, ouço-a dizer: — Mas que bom humor o seu! Parece que definitivamente o meu bom humor a espanta. Numa terra do spleen solar, da neurastenia generalizada e daquela fúria estática fixada na tela do Latour com nome de...
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O dia de um homem em 1920
João do Rio
Dentro de três meses as grandes capitais terão um serviço regular de bondes aéreos denominados “aerobus”. O último invento de Marconi é a máquina de estenografar. As ocupações são cada vez maiores, as distâncias menores e o tempo cada...
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Um mendigo original
João do Rio
Morreu trasanteontem, às 7 da tarde, de uma congestão, o meu particular amigo, o mendigo Justino Antônio. Era um homem considerável, sutil e sórdido, com uma rija organização cerebral que se estabelecia neste princípio perfeito: a...
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Poean*
João do Rio
Carnaval do Rio, momento supremo de loucura! — Como eu te vejo contente, e cara suada, o pijama sobre a pele, o riso no lábio, o entusiasmo de cada artéria a luzir-te no olhar! Como eu compreendo, ó mocidade da alma urbana, ó fênix da...
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O homem que não tem o que fazer
João do Rio
Encontrei ontem a consultar o relógio, muito nervoso, o Clodomiro Gomes. Era em plena avenida. Como bom brasileiro tive uma exclamação de infinita surpresa, apesar de vê-lo diariamente. E como bom brasileiro — (ou mau porque compreendo os...
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Necessidade de caricatura
João do Rio
Um jovem gentleman, como se chama agora. A começar pelos pés: borzeguins em que o couro aparece apenas na biqueira e no contraforte dos saltos; calça dobrada e larga do joelho para cima; casaco cintado logo abaixo do peito (o que lhe faz um...
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Ser snob
João do Rio
Não há dúvida. A maioria da sociedade atravessa agora uma crise nervosa que se pode denominar a nevrose do snobismo. É nas gazetas, é nos salões, é nas ruas: — a moléstia invade tudo. Não há lar por mais modesto, não há sujeito por...
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O Brasil lê
João do Rio
Essa afirmação solene será para muita gente inacreditável. O Brasil lendo! Isso lá é possível, quando os seus escritores ainda o pintam de tacape e flecha e o Antoine carapeta a nossa desmoralização para meia dúzia de menos interessantes?...
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Maternidade
João do Rio
Isto foi nos remotos e ominosos tempos em que o famoso déspota D. Pedro II oprimia este país com a sua inominável tirania, comendo canja, estudando hebraico e observando a passagem de Vênus pelo disco solar. Um ministro desse déspota teve a...
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Iluminação no Passeio Público
João do Rio
Os gansos e os marrecos do Passeio Público andam espantados... Há conciliábulos animados à beira d’água, expressivos arrepios de asas, significativas bicadas, confidenciais grasnidos... A tribo dos palmípedes vive assombrada, depois que há...
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Estreia
João do Rio
A convalescença é um segundo nascimento. O doente reabre os olhos à luz, começa a interessar-se pela casa e pela rua, quer saber o que há de novo lá fora, ensaia os primeiros passos pelo quarto, chega à janela, sorri ao sol, faz projetos,...
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Os trabalhadores de estiva
João do Rio
Às cinco da manhã ouvia-se um grito de máquina rasgando o ar. Já o cais, na claridade pálida da madrugada, regurgitava num vai e vem de carregadores, catraieiros, homens de bote e vagabundos maldormidos à beira dos quiosques. Abriam-se devagar...
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