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10 abr 1969
Outono em 1935
Rubem Braga
Diário de Notícias
Não consigo me lembrar exatamente do dia em que o outono começou no Rio de Janeiro. Antes de começar na folhinha ele começou na rua Marquês de Abrantes. Talvez no dia 12 de março. Sei que estava com Miguel em um reboque do bonde Praia...
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18 jun 1955
Da praia
Rubem Braga
Manchete
Lembro que olhando pela porta do bar vimos a indecisa aurora que animava as ondas. Erguemo-nos, saímos. O oceano amanhecia como um poderoso trabalhador, a resmungar; ou como grande, vasta mulher, entre murmúrios; ou como árvore imensa num...
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15 mai 1954
Cinelândia
Rubem Braga
Manchete
Extraviei-me pela cidade na tarde de sábado e então me deixei bobear um pouco pela Cinelândia. Foi certamente uma lembrança antiga que me fez sentar na Brasileira; e quando o garção veio e perguntou o que eu desejava, foi um rapaz de quinze...
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28 jul 1973
Nomes de lugares: estória do Brasil
Paulo Mendes Campos
Manchete
Porto da Lontra, Bandeira, Pau dos Ferros, Murici, Afogados da Ingazeira, Angival do Piauí. Cordisburgo, Viradouro, Borborema, Derramado, Orizona, Miradouro, Lins, São José do Calçado. Aquidabã, Harmonia, Unistaldo, Venturosa, Arapongas,...
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29 dez 1965
Fiquemos quietos
Ivan Lessa
Diário Carioca
O calor são doze pessoas que você não quer ver nem a cara a imprensar os corpos de encontro ao seu. Você está sempre num elevador no centro da cidade, elevador correndo para os lados, a olhar para cima o ventilador parado, o cabineiro deixando...
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Adamastor e São Paulo
Antônio Maria
Adamastor anda na sala e olha a folhinha. Seis de julho. Há 89 anos morreu Castro Alves, na Bahia. "Que mau poeta"! – exclama Adamastor. Acha que Castro Alves enganou duas gerações e, em sua poesia, não passou de um orador baiano, em nada...
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7 mar 1971
O coreto
Jurandir Ferreira
E vieram dizer que não haveria mais banda. A que tocava no jardim, às noites de domingo, entre o povo, as árvores e as rosas, fora demitida. A prefeitura (suponho) achou que não lhe concernia a obrigação de alimentar aquela espécie de...
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1980
Fim de missa
Jurandir Ferreira
Um desses vocábulos que dormiam o seu sono tipográfico no laminado e coletivo dormitório dos dicionários e apenas de longe em longe se levantavam para efêmeras transas com salomões ou com mandarins das letras, os filólogos, os biologistas ou...
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3 mar 1973
Dos macacos e da quieta substância dos dias
Jurandir Ferreira
Quero dormir mas este não é um lugar de dormir; esta é uma cidade em construção. Eu sou um homem envelhecendo e tenho trabalhado, sou um homem solitário e não tenho grandes ambições; estou cansado e quero dormir. (Rubem Braga)Há quem feche...
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12 jul 1953
Canseiras do pedestre, adeus!
Jurandir Ferreira
A coisa extraordinária aconteceu. E aconteceu publicamente, à vista de todos. Mas aconteceu sem que parecesse um acontecimento, o grande acontecimento que era, na realidade. Quando uma coisa extraordinária vem a acontecer, acontece também que...
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28 mar 1956
Cabritos na horta
Jurandir Ferreira
Noticiou-se há alguns dias que em breve estará aberta uma estrada que poderá levar multidões ao alto da serra, onde haverá abrigos rústicos, televisão, luz elétrica, mirantes, bares etc. Vê-se que ao contar estas coisas o noticiarista o faz...
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16 mai 1971
A árvore do doutor Perrone
Jurandir Ferreira
Nem que fosse pra ganhar todo o ouro do mundo ninguém teria coragem de ser árvore de rua. Se existe quem não manda em si e vive ao sabor e ao capricho de tudo é exatamente ela. Árvore de rua é mais ou menos como frango de terreiro. Nunca sabe...
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1 nov 1964
Jornal e jornalismo
Jurandir Ferreira
Uma cidade que não tem um jornal é uma cidade que nunca terá nada. É uma cidade sem inteligência. Lesma urbana. Falta pé e cabeça. Principalmente cabeça. Não anda nem voa, se arrasta. Quando nasce em uma comunidade a consciência de si...
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13 jun 1964
Uma tarde, em Buenos Aires...
Rubem Braga
Manchete
Uma tarde em Buenos Aires eu estava meio triste – mas não bebi, não telefonei, não procurei nenhuma pessoa amiga. Fechado no meu capote e no meu silêncio, pus-me a andar pela rua cheia de gente. As grandes luzes só se acendem às dez da noite...
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20 jan 1947
Em Cachoeiro
Rubem Braga
Folha da Noite
RIO – Chego à janela de minha casa e vejo que umas coisas mudaram. Ainda está ali a longa casa das Martins, a casa surpreendente de dona Branquinha. Relembro os bigodes do coronel e as moças que estavam sempre brigando porque nossa bola batia...
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9 out 1954
Recado ao Sr. 903
Rubem Braga
Manchete
Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e...
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17 abr 1955
Cordilheira
Rubem Braga
Correio da Manhã
Desde agosto não caía uma gota de chuva em Santiago. Ainda bem que nas torneiras ― oh, leitor carioca, meu semelhante e meu irmão! ― a água é abundante e limpa, e jorra à vontade para que à tardinha todo honesto cidadão possa regar suas...
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28 abr 1955
Cidade
Rubem Braga
Correio da Manhã
Com seu milhão e meio de habitantes Santiago está desse tamanho em que uma cidade já não tem a monotonia de uma cidade pequena e ainda não tem os problemas aflitivos de uma cidade grande. Vida social animadíssima, todo mundo parece gostar de...
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2 set 1954
Setembro
Rubem Braga
Correio da Manhã
O primeiro dia de setembro amanheceu envolvido na cerração, como um fruto dourado em papel de seda. Os aviões não podiam descer nem subir, os navios mugiam no mar lastimosamente, como bichos amedrontados; mas o pálido sol ganhou o favor do...
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10 out 1954
Praia
Rubem Braga
Correio da Manhã
Acordo cedo e vejo o mar se espreguiçando; o sol acabou de nascer. Vou para a praia; é bom chegar a esta hora em que a areia que o mar lavou ainda está limpinha, sem marca de nenhum pé. Amanhã está nítida no ar leve; dou um mergulho e essa...
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1 nov 1953
A chuva
Rubem Braga
Correio da Manhã
Essa chuva longa e farta, com esse vento frio, parece que une mais todas as coisas. Na rua as árvores e as casas estão todas molhadas e fazem uma só massa de coisas no ar cinza e escuro. O gato, o cachorro, a mulher, o menino, o homem, todos são...
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