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O homem e o gato
José Carlos Oliveira
Um gato ganhou um homem, o que já era problemático, pois se tratava de uma gatinha. Tal como o pai que esperava menino e veio menina, ele sempre diria, daí por diante, “meu gatinho”. Era uma angorá de pelo cinzento, bem pequenina. O homem,...
em texto
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21 dez 1956
Companhia
Carlos Drummond de Andrade
Correio da Manhã
Um dos mistérios do Natal é caberem nele tantas festas: a religiosa, a familial, a infantil (espécie distinta), a popular e mesmo a agnóstica, dos que não apreendem o divino e, entretanto, o celebram. E todas essas comemorações se processam...
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A mulher sozinha
Maria Julieta Drummond de Andrade
Era magra, feia, encardida, sempre com o mesmo vestido preto e rasgado. Usava um paletó de lã xadrez, meias grossas e chinelos de feltro, velhíssimos. Ela própria parecia velhíssima, vista assim ao passar, embora de perto mostrasse, sob a...
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Ao pé do mar
José Carlos Oliveira
15 minutos antes de meia-noite me encontrei perdido entre a avenida Delfim Moreira e a rua Cupertino Durão. Já os rojões e os gritos espalhavam a festa por toda parte. Eu estava triste, assombrosamente só. Tenho muitos e verdadeiros amigos,...
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Um louco na chuva
Antônio Maria
É a chuva mais forte que caiu em cima de mim e, enquanto homens e mulheres disputam as marquises, correm atrás dos táxis, invadem as lojas, resolvo andar. Visto calça e camisa. Tenho 120 mil-réis em três cédulas sujivelhas de circulação...
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Uma criança desamparada
José Carlos Oliveira
Consideremos um pateta sentado num bar, alta madrugada, com aquele olho miúdo peculiar às pessoas que só não choram porque as lágrimas estão custando a chegar. Não choram porque o desespero ainda não perfurou a jazida do alívio que são as...
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Uma velhinha
Antônio Maria
Quem me dera um pouco de poesia esta manhã, de simplicidade ao menos para descrever a velhinha do “Westfalia”! É uma velhinha dos seus setenta anos, que chega todos os dias, ao “Westfália” (dez e meia, 11 horas), e tudo, daquele momento...
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Os amantes
Rubem Braga
Nos dois primeiros dias, sempre que o telefone tocava, um de nós dois esboçava um movimento, um gesto de quem vai atender. Mas o gesto era cortado no ar. Ficávamos imóveis, ouvindo a campanhia bater, silenciar, bater outra vez. Havia um certo...
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Comigo mesmo
José Carlos Oliveira
— Como estás? — Mais ou menos. — Alguém lhe faz sofrer? — Só o sofrimento indizível. — As mulheres estão te maltratando muito? — Oh as mulheres... Agora mesmo peguei um caderno que mantive há três ou quatro anos, e lá estava um...
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Solidão, solidão
José Carlos Oliveira
Minha solidão atual resultaria absurda à luz dos números: em Paris há 590 mil mulheres solitárias! Mulheres de todas as nacionalidades, de todas as idades, pobres bolsistas ou ricas herdeiras escandinavas. Nos trens elas vão pensativas; nos...
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Notas negras
José Carlos Oliveira
1 ― A minha solidão está ardendo feito pimenta. 2 ― Abjuro Papai Noel, pelo silêncio que há no céu. O seu nome malho, pela servidão do trabalho. 3 ― Uma crença, uma esperança! Pelo amor de Deus. 4 ― Quando Zaratustra desceu da...
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A árvore de ouro
José Carlos Oliveira
Ele morou vinte dias no apartamento do amigo que tinha ido à Europa. Talvez fosse um quarto-sala, mas só tinha mesmo um quarto relativamente comprido. O banheiro sem água quente. A cozinha sem fogão. E dando para os fundos. Durante 14 dias...
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O colégio na montanha
Paulo Mendes Campos
Os mortos que fui governam o homem que sou. Estou deitado, lúcido, impenetrável ao escuro, matéria do sono. Entre imagens incertas, um desmanchar e reatar de contornos, reconheço a paineira talhada na base a canivete, os pórticos sombrios, uma...
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Explicação de futuro
Antônio Maria
(Os amantes temem o futuro. Temem, amanhã, estar fartos, detestarem-se; horrorizam-se à ideia de, um dia, serem melancolicamente amigos. Daí a explicação do futuro, em três pontos e três cenários.) 1 ― Luz e som: quando o vento mudar de...
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Eram cinco irmãos
Antônio Maria
Eram cinco irmãos, cinco pessoas muito unidas, numa família que vinha de avô muito bom e muito nobre. Acordavam de manhã cedinho, beijavam-se (os mais velhos ajudavam os menores a vestir-se), e sentavam a uma grande mesa de café. Comiam,...
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18 jun 1955
Da praia
Rubem Braga
Manchete
Lembro que olhando pela porta do bar vimos a indecisa aurora que animava as ondas. Erguemo-nos, saímos. O oceano amanhecia como um poderoso trabalhador, a resmungar; ou como grande, vasta mulher, entre murmúrios; ou como árvore imensa num...
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A antiga dama
Clarice Lispector
Morava numa pensão da rua São Clemente. Era volumosa, e cheirava a quando a galinha vem meio crua para a mesa. Tinha cinco dentes e a boca seca, árida.Sua reputação passada não fora inventada: ainda falava francês com quem tivesse...
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22 jan 1955
Madrugada
Rubem Braga
Manchete
Todos tinham-se ido, e eu dormi. Mesmo no sonho me picava, como um inseto venenoso, a presença daquela mulher. Via os seus joelhos dobrados; sentada sobre as pernas, na poltrona, descalça; ela ria e falava alguma coisa que não podia perceber, mas...
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13 jun 1964
Uma tarde, em Buenos Aires...
Rubem Braga
Manchete
Uma tarde em Buenos Aires eu estava meio triste – mas não bebi, não telefonei, não procurei nenhuma pessoa amiga. Fechado no meu capote e no meu silêncio, pus-me a andar pela rua cheia de gente. As grandes luzes só se acendem às dez da noite...
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2 set 1955
Distância
Rubem Braga
Correio da Manhã
Em uma cidade há um milhão e meio de pessoas; em outra há outros milhões: e as cidades são tão longe uma de outra que nesta é inverno quando naquela é verão. Em cada uma dessas cidades há uma pessoa; e essas duas pessoas tão distantes...
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25 mar 1954
O apaixonado
Rubem Braga
Correio da Manhã
Meu amigo está apaixonado, e me agarra na mesa do bar. Fala monotonamente, e com veemência, da carta que recebeu e dos telegramas que passou em resposta ― três ou quatro ou cinco telegramas grandes e sucessivos, trezentos e quarenta e oito...
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