menu
Sobre o portal
Crônicas
Autores
Rés do Chão
Artes da Crônica
Créditos
Contato
Portal da
Crônica Brasileira
buscar
-
A
+
A
Login
Crônicas
Tema
Solidão
x
Busca avançada
titulo
texto
autor
autor
Antônio Maria (11)
Carlos Drummond de Andrade (1)
Clarice Lispector (1)
José Carlos Oliveira (10)
Maria Julieta Drummond de Andrade (1)
Otto Lara Resende (1)
Paulo Mendes Campos (11)
Rachel de Queiroz (4)
Rubem Braga (20)
Vinicius de Moraes (1)
periódico
periódico
Correio da Manhã (16)
Diário Carioca (3)
Diário da Tarde (1)
Folha de S.Paulo (1)
Manchete (8)
O Cruzeiro (3)
O Povo (1)
local
local
Belo Horizonte - MG (1)
Fortaleza - CE (1)
Rio de Janeiro - RJ (31)
São Paulo - SP (1)
acervo
acervo
Arquivo familiar de CDA (1)
Fundação Casa de Rui Barbosa (18)
Instituto Moreira Salles (15)
tema
tema
Amizade (2)
Amor (8)
Animais (5)
Ano-Novo (1)
Buenos Aires (1)
Carnaval (1)
Casamento (1)
Cegueira (1)
Cidade (4)
Comportamento (1)
Conflito (1)
Copacabana (1)
Cordilheira dos Andes (1)
Costumes (1)
Crônica (1)
Deus (1)
Embriaguez (5)
Escrita (1)
Família (3)
Homem (2)
Memória (8)
Miséria (1)
Morte (3)
Mulher (5)
Natal (4)
Natureza (8)
Paris (1)
Pensamento (4)
Poesia (1)
Rio de Janeiro (2)
Rompimento (2)
São Paulo (1)
Saudade (3)
Sentimento (9)
Solidão (60)
Solidariedade (2)
Sonho (5)
Trabalho (1)
Tristeza (4)
Velhice (2)
Viagem (3)
Vida (4)
data
data
>
áudio
imagem
transcrição
60
itens
a-z
data
selection
Da solidão
Vinicius de Moraes
Sequioso de escrever um poema que exprimisse a maior dor do mundo, Poe chegou, por exclusão, à ideia da morte da mulher amada. Nada lhe pareceu mais definitivamente doloroso. Assim nasceu “O corvo”: o pássaro agoureiro a repetir ao homem...
em texto
selection
A tarde e a multidão
Antônio Maria
Todos estão tristes às 4h25 da tarde, na avenida Nossa Senhora de Copacabana. São muitas pessoas e todos os rostos são apreensivos. É como se houvesse uma causa comum, essencial, anterior. Todos caminham amargurados às 4h25 da tarde, na...
em texto
selection
Chuva e solidão
José Carlos Oliveira
1. Do lado de cá desta janela panorâmica de vidro em finas esquadrias de aço, observo a paisagem. O inverno que vinha vindo indolente, dando-se ares primaveris, em setembro despertou disposto a recuperar o tempo malbaratado. Violentamente...
em texto
selection
O escritor participante
José Carlos Oliveira
Falava eu da minha solidão. É assim: “Eles querem que sejas moderno, de vanguarda, objetivo ou dedicado à causa revolucionária. Muito bem. Mas eles começam assassinando o teu oficio. Eles torcem as frases, mutilam as palavras ou aderem aos...
em texto
selection
Aquele Natal
José Carlos Oliveira
No dia 24 de dezembro, há dez anos (tinha eu 18), preparei-me tranquilamente para passar o Natal em solidão. Chegara ao Rio em setembro. Depois do período natural de dificuldades que todo provinciano atravessa, começara a trabalhar numa revista....
em texto
selection
O homem e o gato
José Carlos Oliveira
Um gato ganhou um homem, o que já era problemático, pois se tratava de uma gatinha. Tal como o pai que esperava menino e veio menina, ele sempre diria, daí por diante, “meu gatinho”. Era uma angorá de pelo cinzento, bem pequenina. O homem,...
em texto
selection
21 dez 1956
Companhia
Carlos Drummond de Andrade
Correio da Manhã
Imagens de Natal Um dos mistérios do Natal é caberem nele tantas festas: a religiosa, a familial, a infantil (espécie distinta), a popular e mesmo a agnóstica, dos que não apreendem o divino e, entretanto, o celebram. E todas essas...
em magem
em texto
selection
A mulher sozinha
Maria Julieta Drummond de Andrade
Era magra, feia, encardida, sempre com o mesmo vestido preto e rasgado. Usava um paletó de lã xadrez, meias grossas e chinelos de feltro, velhíssimos. Ela própria parecia velhíssima, vista assim ao passar, embora de perto mostrasse, sob a...
em texto
selection
Ao pé do mar
José Carlos Oliveira
Quinze minutos antes de meia-noite me encontrei perdido entre a avenida Delfim Moreira e a rua Cupertino Durão. Já os rojões e os gritos espalhavam a festa por toda parte. Eu estava triste, assombrosamente só. Tenho muitos e verdadeiros amigos,...
em texto
selection
Um louco na chuva
Antônio Maria
É a chuva mais forte que caiu em cima de mim e, enquanto homens e mulheres disputam as marquises, correm atrás dos táxis, invadem as lojas, resolvo andar. Visto calça e camisa. Tenho 120 mil-réis em três cédulas sujivelhas de circulação...
em texto
selection
Uma criança desamparada
José Carlos Oliveira
Consideremos um pateta sentado num bar, alta madrugada, com aquele olho miúdo peculiar às pessoas que só não choram porque as lágrimas estão custando a chegar. Não choram porque o desespero ainda não perfurou a jazida do alívio que são as...
em texto
selection
Uma velhinha
Antônio Maria
Quem me dera um pouco de poesia esta manhã, de simplicidade ao menos para descrever a velhinha do “Westfalia”! É uma velhinha dos seus setenta anos, que chega todos os dias, ao “Westfália” (dez e meia, 11 horas), e tudo, daquele momento...
em texto
selection
Os amantes
Rubem Braga
Nos dois primeiros dias, sempre que o telefone tocava, um de nós dois esboçava um movimento, um gesto de quem vai atender. Mas o gesto era cortado no ar. Ficávamos imóveis, ouvindo a campanhia bater, silenciar, bater outra vez. Havia um certo...
em texto
selection
Comigo mesmo
José Carlos Oliveira
— Como estás? — Mais ou menos. — Alguém lhe faz sofrer? — Só o sofrimento indizível. — As mulheres estão te maltratando muito? — Oh as mulheres... Agora mesmo peguei um caderno que mantive há três ou quatro anos, e lá estava um...
em texto
selection
Solidão, solidão
José Carlos Oliveira
Minha solidão atual resultaria absurda à luz dos números: em Paris há 590 mil mulheres solitárias! Mulheres de todas as nacionalidades, de todas as idades, pobres bolsistas ou ricas herdeiras escandinavas. Nos trens elas vão pensativas; nos...
em texto
selection
Notas negras
José Carlos Oliveira
1 ― A minha solidão está ardendo feito pimenta. 2 ― Abjuro Papai Noel, pelo silêncio que há no céu. O seu nome malho, pela servidão do trabalho. 3 ― Uma crença, uma esperança! Pelo amor de Deus. 4 ― Quando Zaratustra desceu da...
em texto
selection
A árvore de ouro
José Carlos Oliveira
Ele morou vinte dias no apartamento do amigo que tinha ido à Europa. Talvez fosse um quarto-sala, mas só tinha mesmo um quarto relativamente comprido. O banheiro sem água quente. A cozinha sem fogão. E dando para os fundos. Durante 14 dias...
em áudio
em texto
selection
O colégio na montanha
Paulo Mendes Campos
Os mortos que fui governam o homem que sou. Estou deitado, lúcido, impenetrável ao escuro, matéria do sono. Entre imagens incertas, um desmanchar e reatar de contornos, reconheço a paineira talhada na base a canivete, os pórticos sombrios, uma...
em texto
selection
Explicação de futuro
Antônio Maria
(Os amantes temem o futuro. Temem, amanhã, estar fartos, detestarem-se; horrorizam-se à ideia de, um dia, serem melancolicamente amigos. Daí a explicação do futuro, em três pontos e três cenários.) 1 ― Luz e som: quando o vento mudar de...
em texto
selection
Eram cinco irmãos
Antônio Maria
Eram cinco irmãos, cinco pessoas muito unidas, numa família que vinha de avô muito bom e muito nobre. Acordavam de manhã cedinho, beijavam-se (os mais velhos ajudavam os menores a vestir-se), e sentavam a uma grande mesa de café. Comiam,...
em texto
selection
18 jun 1955
Da praia
Rubem Braga
Manchete
Lembro que olhando pela porta do bar vimos a indecisa aurora que animava as ondas. Erguemo-nos, saímos. O oceano amanhecia como um poderoso trabalhador, a resmungar; ou como grande, vasta mulher, entre murmúrios; ou como árvore imensa num...
em magem
em texto
1
2
3