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Aquele Natal
José Carlos Oliveira
No dia 24 de dezembro, há dez anos (tinha eu 18), preparei-me tranquilamente para passar o Natal em solidão. Chegara ao Rio em setembro. Depois do período natural de dificuldades que todo provinciano atravessa, começara a trabalhar numa revista....
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[mar 1961]
Por que bebemos tanto assim?
Paulo Mendes Campos
Bar é um objeto que se gasta como camisa, isto é, depois de certo tempo de uso é sempre necessário comprar uma camisa nova e mudar de bar. É preciso escolher bem o nosso bar, pois tão desagradável quanto tomar um bonde errado é tomar um bar...
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Retrato de Leila
José Carlos Oliveira
Ela bebe em goles morosos, saboreados gota a gota, a aguardente Adega Velha que me presenteou um amigo quando eu era boêmio militante. Não, não me importo que bebam em minha presença. Até gosto. Brindo essa libação à minha maneira atual, com...
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Sobre cachaça
José Carlos Oliveira
Antes do almoço, antes de jantar, é a abrideira. Toma-se uma, duas, três, à vontade de freguês. Os senhores mais respeitáveis, que não bebem, ainda assim fazem questão da abrideira — mas só um cálice. Isso é para as crianças ficarem...
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A ressaca
Antônio Maria
Está sendo difícil para mim sair da cama. Muito. Acontece que, ontem, houve reunião em casa de amigos e, como fazia frio, bebi. Se não fizesse frio, beberia também, porque era “Dia do Papai”, consequentemente, meu dia, no que diz...
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Jacinto
Chamava-se Jacinto, era franzino e manso. Vivia de biscates e do seu talento humorístico, trabalhando com intermitência: encerava uma casa aqui, rachava lenha ali, improvisava uma graça qualquer, e ia vivendo e ganhando o pão de cada dia e a...
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A volta
Fernando Sabino
Já não me lembro se foi lido, inventado, escrito por mim mesmo ou contado por alguém. O certo é que ele, ao dobrar uma esquina, esbarrou com um velho amigo, a quem não via desde os tempos de mocidade. — Mas você! — Não me diga. —...
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Cinzas
João do Rio
— Sim. Foi quarta-feira. Fiquei doente naturalmente porque não podia mais brincar... — ? — Pois claro! Desde sábado não dormia. Era só folia, folia e mais folia. Aconteceu-me o que aconteceria a um automóvel abandonado pelo chofer....
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27 jun 1959
O medo
Paulo Mendes Campos
Manchete
Teodomiro era desses bêbedos impecáveis, se é que se pode conceder a um vício roaz os predicados da perfeição: não brigava, não discutia, não falava alto, não tomava dinheiro emprestado, punha todo o cuidado na sua aparência, a camisa...
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8 nov 1952
Noites
Rubem Braga
Correio da Manhã
Você sabe que eu quase não saio à noite: mas acontece que às vezes o trêfego Antônio Maria insiste muito, e lá vou eu; ou então o Sergio Porto me telefona dizendo que a Blanche foi vista no Michel, e lá vou eu. Depois por exemplo me...
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17 jun 1951
No bar
Rubem Braga
Correio da Manhã
Foi bom que eu viesse assim, cansado, meio obtuso, no fim da noite, e viesse como por acaso, entre outras pessoas. Foi boa essa conversa espalhada, sem importância, fútil. Era essencial não dizer nada: à força de falar coisas que não dizem...
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21 jan 1961
Trânsito
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Ou tráfego? Nunca sei direito se o problema é de trânsito ou de tráfego, ou ambos. Mas seja qual for é horrível. Ainda outro dia, vinha a gente de Teresópolis, direitinho na nossa mão, e eis que, de repente, se não nos achatamos de encontro...
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11 out 1947
Bêbedos
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
O sábado é de lua e a noite está povoada de bêbedos. São duas coisas que se acasalam bem, lua e bêbedos, — melhor até do que lua e namorados, porque namorados, já sendo dois, com a lua fazem três, e três não é conta boa, três sempre...
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2 out 1954
Como boêmio, Leonardo...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Como boêmio, Leonardo era um clássico. Há uma meia dúzia de anos, tive ocasião de acompanhá-lo a algumas festinhas alegres em casas de amigos seus. Leonardo tomava todas as providências a fim de que o assustado não fracassasse. Dias antes,...
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12 dez 1953
As duas faces de um caixeiro
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Amigo nosso entrou em uma grande loja da rua do Ouvidor para examinar aparelhos de televisão. Ao primeiro sinal de que se interessava por um deles, o caixeiro, que o atendia, gritou para fundo da loja: — Morel. Morel aproximou-se, com um sorriso...
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25 jan 1952
Era um bonde cheio...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Era um bonde cheio, vindo pela rua Sete de Setembro, um pouco depois de seis horas. Nele viajavam dois jornalistas.Em uma das paradas, um problema entrou no bonde, um problema na figura de um homem de idade, uma figura até bastante digna e austera....
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5 ago 1951
Ufe! Que trabalhei hoje!
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Ufe! Que trabalhei hoje! Vou tomar um cafezinho. Largou a régua e lápis e deu o fora. No café, pediu média, pão com manteiga dupla. Depois reconsiderou: “Suspende a média. Não quero nada. Muchas gracias, Baudelaire”. Saiu e andou até a...
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16 maio 1948
Balada de Luís Jardim
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Não utilize o suicídio. Use o álcool. Leia ou não leia as crônicas do sr. Luís Jardim, mas use o álcool. Matar-se é por demais rigoroso. Beba. Beba sempre que puder. Nem um só dia sem álcool. O mundo não é triste nem alegre, mas a...
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4 nov 1961
Um homenzinho na ventania (Fim)
Paulo Mendes Campos
Manchete
A mão da mendiga trouxe de um lugar oculto nas dobras da saia encardida um pão pequeno, um pão bonito e puro. "Qué?" Tá quente ainda, bobo. Comprei agorinha mesmo." O gesto de oferta ficou paralisado. "Pega; tou com fome nada." O homenzinho...
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28 out 1961
Um homenzinho na ventania (2)
Paulo Mendes Campos
Manchete
O homenzinho apanhou o vidro e reiniciou a viagem de volta, arrastando-se. Vibrava a amendoeira na torrente aérea. Através da lente sentiu o alívio de ver o mundo retornar a uma relativa nitidez. Mas a porta da boate se abriu e o leão de...
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21 out 1961
Um homenzinho na ventania (1)
Paulo Mendes Campos
Manchete
“O carioca teve ontem uma pequena mostra do que é um furacão”O homenzinho era pacato e triste, letra K. Embriagava-se raramente. Era fraco e pobre, mas de certas manhas atrás da timidez. Morava na Glória, tinha filho de quinze anos e mulher...
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