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Retrato de Leila
José Carlos Oliveira
Ela bebe em goles morosos, saboreados gota a gota, a aguardente Adega Velha que me presenteou um amigo quando eu era boêmio militante. Não, não me importo que bebam em minha presença. Até gosto. Brindo essa libação à minha maneira atual, com...
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Sobre cachaça
José Carlos Oliveira
Antes do almoço, antes de jantar, é a abrideira. Toma-se uma, duas, três, à vontade de freguês. Os senhores mais respeitáveis, que não bebem, ainda assim fazem questão da abrideira — mas só um cálice. Isso é para as crianças ficarem...
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Jacinto
Chamava-se Jacinto, era franzino e manso. Vivia de biscates e do seu talento humorístico, trabalhando com intermitência: encerava uma casa aqui, rachava lenha ali, improvisava uma graça qualquer, e ia vivendo e ganhando o pão de cada dia e a...
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A volta
Fernando Sabino
Já não me lembro se foi lido, inventado, escrito por mim mesmo ou contado por alguém. O certo é que ele, ao dobrar uma esquina, esbarrou com um velho amigo, a quem não via desde os tempos de mocidade. — Mas você! — Não me diga. —...
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Cinzas
João do Rio
— Sim. Foi quarta-feira. Fiquei doente naturalmente porque não podia mais brincar... — ? — Pois claro! Desde sábado não dormia. Era só folia, folia e mais folia. Aconteceu-me o que aconteceria a um automóvel abandonado pelo chofer....
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27 jun 1959
O medo
Paulo Mendes Campos
Manchete
Teodomiro era desses bêbedos impecáveis, se é que se pode conceder a um vício roaz os predicados da perfeição: não brigava, não discutia, não falava alto, não tomava dinheiro emprestado, punha todo o cuidado na sua aparência, a camisa...
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17 jun 1951
No bar
Rubem Braga
Correio da Manhã
Foi bom que eu viesse assim, cansado, meio obtuso, no fim da noite, e viesse como por acaso, entre outras pessoas. Foi boa essa conversa espalhada, sem importância, fútil. Era essencial não dizer nada: à força de falar coisas que não dizem...
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21 jan 1961
Trânsito
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Ou tráfego? Nunca sei direito se o problema é de trânsito ou de tráfego, ou ambos. Mas seja qual for é horrível. Ainda outro dia, vinha a gente de Teresópolis, direitinho na nossa mão, e eis que, de repente, se não nos achatamos de encontro...
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11 out 1947
Bêbedos
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
O sábado é de lua e a noite está povoada de bêbedos. São duas coisas que se acasalam bem, lua e bêbedos, — melhor até do que lua e namorados, porque namorados, já sendo dois, com a lua fazem três, e três não é conta boa, três sempre...
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2 out 1954
Como boêmio, Leonardo...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Como boêmio, Leonardo era um clássico. Há uma meia dúzia de anos, tive ocasião de acompanhá-lo a algumas festinhas alegres em casas de amigos seus. Leonardo tomava todas as providências a fim de que o assustado não fracassasse. Dias antes,...
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25 jan 1952
Era um bonde cheio...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Era um bonde cheio, vindo pela rua Sete de Setembro, um pouco depois de seis horas. Nele viajavam dois jornalistas.Em uma das paradas, um problema entrou no bonde, um problema na figura de um homem de idade, uma figura até bastante digna e austera....
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5 ago 1951
Ufe! Que trabalhei hoje!
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Ufe! Que trabalhei hoje! Vou tomar um cafezinho. Largou a régua e lápis e deu o fora. No café, pediu média, pão com manteiga dupla. Depois reconsiderou: “Suspende a média. Não quero nada. Muchas gracias, Baudelaire”. Saiu e andou até a...
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16 maio 1948
Balada de Luís Jardim
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Não utilize o suicídio. Use o álcool. Leia ou não leia as crônicas do sr. Luís Jardim, mas use o álcool. Matar-se é por demais rigoroso. Beba. Beba sempre que puder. Nem um só dia sem álcool. O mundo não é triste nem alegre, mas a...
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4 nov 1961
Um homenzinho na ventania (Fim)
Paulo Mendes Campos
Manchete
A mão da mendiga trouxe de um lugar oculto nas dobras da saia encardida um pão pequeno, um pão bonito e puro. "Qué?" Tá quente ainda, bobo. Comprei agorinha mesmo." O gesto de oferta ficou paralisado. "Pega; tou com fome nada." O homenzinho...
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28 out 1961
Um homenzinho na ventania (2)
Paulo Mendes Campos
Manchete
O homenzinho apanhou o vidro e reiniciou a viagem de volta, arrastando-se. Vibrava a amendoeira na torrente aérea. Através da lente sentiu o alívio de ver o mundo retornar a uma relativa nitidez. Mas a porta da boate se abriu e o leão de...
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21 out 1961
Um homenzinho na ventania (1)
Paulo Mendes Campos
Manchete
“O carioca teve ontem uma pequena mostra do que é um furacão”O homenzinho era pacato e triste, letra K. Embriagava-se raramente. Era fraco e pobre, mas de certas manhas atrás da timidez. Morava na Glória, tinha filho de quinze anos e mulher...
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13 fev 1960
Salvo pelo Flamengo
Paulo Mendes Campos
Manchete
Desde garotinho que não sou flamengo, mas tenho pelo clube da Gávea uma dívida séria, que torno pública neste escrito. Em 1956, passei uma semana em Estocolmo, hospedado em um hotel chamado Aston. Era primavera, pelo menos teoricamente, havia...
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O cego de Ipanema
Paulo Mendes Campos
Há bastante tempo que não o vejo e me pergunto se terá morrido ou adoecido. É um homem moço e branco. Caminha depressa e ritmado, a cabeça balançando no alto, como um instrumento, a captar os ruídos, os perigos, as ameaças da Terra. Os...
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29 nov 1958
Bom dia, ressaca
Paulo Mendes Campos
Manchete
Não é fácil, muito pelo contrário, despedir uma ressaca que se instale em seu quarto, disposta a ficar o dia todo, sobretudo quando a gente não é mais o que se chama um broto. São em geral as ressacas muito fieis e suscetíveis; para...
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15 nov 1992
Os bons espíritos
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
A birita está proibida, mas o voto é livre. Quem não suporta a sede e tem de matar o bicho, pode dar um pulo a Niterói. Lá não tem segundo turno. Tulipa ou pinga, é só pedir. E tem também, claro, a solução carioca. Ou brasileira, sejamos...
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Era um homem muito bom
Antônio Maria
Lá vai a mulher, levando o bêbado para casa. Uma mulher pequena e um bêbado grande. Ele não quer ir. Para, agarra-se ao poste. Vem um guarda e o bêbado o insulta. O guarda segura o bêbado pelas abas do paletó. A mulher lhe pede que não...
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