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Matar ou morrer
Fernando Sabino
O filho mais novo não tem seis anos ainda, mas quis sair no carnaval fantasiado de mocinho, no que foi prontamente atendido. Mal sabia o pai que o império da lei era a paixão dos fortes, e que os brutos também amam para matar ou morrer: chapéu...
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Sobre o carnaval
Lima Barreto
Atribuo em parte ao meu avanço no tempo, se uma tal coisa se pode dizer, o aborrecimento que me causa o carnaval atualmente. Nunca fui carnavalesco, mas, como todo melancólico e contemplativo, gosto do ruído e da multidão e não fugia a ele. O...
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O Morcego
Lima Barreto
O carnaval é a expressão da nossa alegria. O ruído, o barulho, o tantã espancam a tristeza que há nas nossas almas, atordoam-nos e nos enchem de prazer. Todos nós vivemos para o carnaval. Criadas, patroas, doutores, soldados, todos pensamos o...
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O carnaval e a morte
Lima Barreto
Em Niterói, segundo li no O Estado, o carnaval esteve supimpa. Para mim, Niterói é assim como o Méier ou a Gávea; mas a Praia Grande teima em não ser um arrabalde do Rio de Janeiro e quer ter vida própria e independente. Pelo menos é o que...
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Cinzas
João do Rio
— Sim. Foi quarta-feira. Fiquei doente naturalmente porque não podia mais brincar... — ? — Pois claro! Desde sábado não dormia. Era só folia, folia e mais folia. Aconteceu-me o que aconteceria a um automóvel abandonado pelo chofer....
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Poean*
João do Rio
Carnaval do Rio, momento supremo de loucura! — Como eu te vejo contente, e cara suada, o pijama sobre a pele, o riso no lábio, o entusiasmo de cada artéria a luzir-te no olhar! Como eu compreendo, ó mocidade da alma urbana, ó fênix da...
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2 fev 1951
A um amigo em Paris
Rubem Braga
Correio da Manhã
A Casa Rollas anunciou, dois dias antes da recepção do novo presidente no Itamaraty, que já tinha alugado 400 casacas. É possível que, mais discretamente, esteja alugando também condecorações, pois o convite diz que se deve ir de casaca e...
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9 mar 1946
Ressaca de Quaresma
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Chegamos agora ao fel do cálice; pois Carnaval, como tudo que é bom, no princípio adoça e no fim amarga. A sorte é que a Santa Madre Igreja, na sua milenar sabedoria, arruma sem falha uma Quaresma após cada Carnaval, proporcionando assim a...
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14 fev 1948
Confete no chão
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Na areia branca, Mariano dorme. Não tem mulher nem amores, nem trabalho nem ambição, nem dinheiro, nem roupa, nem casa. Bem, casa tem do certo modo, pois reparte a cama com um vigia noturno, que só dorme de dia. Poderia morar com a mãe se...
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26 fev 1949
Carnaval
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Dantes carnaval era tempo de desabafo, ou como se diz agora, tempo de desrecalque. Chegados os três dias a gente se libertava de todo o sangue pisado que se acumulara no fígado durante o ano inteiro, atirava-se longe a censura, vestindo-se uma...
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19 mar 1960
Carnaval e cinzas
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Bato estas notas em plena Quaresma, — para ser exato, na quarta-feira de cinzas. E ligando o rádio para ouvir notícias, depois de três dias sem jornais, escuto que o Cardeal vai dar cinzas ao povo depois da missa vespertina. Parece estranho,...
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5 fev 1989
Rio de fevereiro
Paulo Mendes Campos
Jornal do Brasil
O calendário não pegou no Rio. O ano efetivo carioca tem a duração de nove meses. É o máximo de tempo-responsável que a nossa tribo suporta. Depois de nove meses de gestação, as cucas de nossos tamoios perdem a consistência, sofrem...
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5 mar 1960
Um saco de confete
Paulo Mendes Campos
Manchete
Era num arraial de Minas nos tempos do café, e lá em casa havia um assustado carnavalesco nas primeiras horas da tarde de domingo. Eu tinha três ou quatro anos, um bigode preto e um saco de confete na mão. A sala rodava cheia de gente que se...
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5 mar 1992
Sermãozinho de Cinzas
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Festa de amador, do Carnaval dizia o Lúcio Rangel, carioca e boêmio, que entendia, como os que mais entendem, a alma do Rio e por inteiro a MPB. Alegria coletiva, com data marcada, tristeza solitária. Evolui, como uma escola de samba, mas não...
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26 fev 1992
Festa, com brisa
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
A gente nem precisa olhar o termômetro para saber que o calor está no auge. De uns três ou quatro dias pra cá, o verão perdeu a cerimônia e se instalou pra valer. Você não tem como fugir. Cedinho, o sol bate à sua porta e exige que você...
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Restos de carnaval
Clarice Lispector
Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas-feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a...
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Carnaval antigo... Recife
Antônio Maria
No carnaval, minhas calças eram brancas e meus sapatos, de tênis. As camisas, sempre feias, variavam. Lembro-me de uma roxa, que desbotava. No Recife, o carnaval começava no Natal. Ou melhor, não havia Natal, no Recife. A 24 de dezembro, os...
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