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6 jun 1959
Pagar e dever
Paulo Mendes Campos
Manchete
— Com você não é assim?, perguntou-me um amigo. Comigo vivem acontecendo coisas que não sei explicar. — Grande e estranho é o mundo, respondi-lhe, brincando, ainda sem saber onde ele queria chegar. Ele voltou de Chesterton em punho: —...
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Grève inútil
Lima Barreto
Os empregados dos bancos de Berlim declararam-se em grève. Está aí uma grève para muita gente bastante sem significação. Eu, por exemplo, nunca tive a mínima ideia da serventia de um banco. Para mim, tal instituição como muitas outras...
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7 nov 1959
Cinco milhões!
Paulo Mendes Campos
Correio Paulistano
Cinco milhões por dia! É o que o porta-aviões Minas Gerais custará ao Brasil, isto é, nós. Cinco milhões de cruzeiros todos os dias! Todos os dias! 150 milhões por mês! Um bilhão e 800 milhões por ano! Caí das nuvens. Nunca passou pela...
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10 dez 1966
De bico aberto
Paulo Mendes Campos
Manchete
Quem tem ouvidos, ouça. Nove, dez, 11 horas, meia-noite, pouco importa. É a hora em que os brasileiros vão dormir. Escuta o formidável silêncio, entrelaçado de casa a casa, de rosto a rosto. Preste mais atenção: é a hora em que os...
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15 nov 1958
Conversa com um velho pão-duro
Paulo Mendes Campos
Manchete
— O importante, dizia-me, é cuidar dos níqueis, sementes metálicas da fortuna; o resto vem por si. Quanta gente há por aí que toma refresco e cafezinho sem o menor motivo! E quantos desprezam o embrião de um bonito pecúlio, apanhando gripe...
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O Brasil lê
João do Rio
Essa afirmação solene será para muita gente inacreditável. O Brasil lendo! Isso lá é possível, quando os seus escritores ainda o pintam de tacape e flecha e o Antoine carapeta a nossa desmoralização para meia dúzia de menos interessantes?...
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3 ago 1954
De bois
Rubem Braga
Correio da Manhã
Eu faço crônicas, você faz tijolos, sapatos ou intervenções cirúrgicas, ali o José Olympio faz livros, acolá o pedreiro Waldemar faz casa; enfim cada um de nós tem seu jeito de ganhar a vida fazendo ou fingindo fazer alguma coisa,...
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17 jul 1952
Carta a um banqueiro
Rubem Braga
Comício
Prezado Luís, V. me desculpará não escrever seu nome todo, nem dar o nome do grande banco desta praça cujo cadastro acaba de se incendiar. Nessa coisa de bancos é preciso ter muito cuidado: banco é ao mesmo tempo um monstro todo poderoso e uma...
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[18 fev 1961]
O sol que nasce
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Jânio já está aí. E na hora primeira do seu governo a voz do Presidente se fez ouvir no país inteiro, falando uma linguagem nova. Sim, creio que depois daquela histórica promessa de Churchill à sua gente — o sangue, o suor, as lágrimas —...
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12 nov 1953
Houve um tempo...
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Houve um tempo, há muitos anos, em que a vida era barata, em que o luminoso engenho humano ainda não havia inventado a vida cara. O operário trabalhava, a classe média se defendia, os ricos se enriqueciam. Reinava uma grande harmonia social no...
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3 jun 1992
Verbo e verba
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
A língua no Havaí só tem 12 letras. Cinco vogais e sete consoantes: “h”, “k”, “l”, “m”, “n”, “p” e “w”. Assim se formam 40 sílabas, suficientes para 20 mil palavras. Arquipélago cercado de água por todos os lados,...
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4 jun 1991
Vamos sair da fossa
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
A natureza tem horror ao vácuo, não tem? Durante os governos militares, não se podia fazer política. Liberdade de informação ou de opinião passava por subversão. Partidos artificiais, eleições indiretas, governadores e senadores biônicos:...
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6 jan 1992
Três vazios de menos
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Gostei dessa ideia de cortar três zeros do cruzeiro. Não é nenhum choque, segundo ouvi dizer. Deus nos livre de choques e pacotes. Já vimos que não é assim de supetão e à socapa que vamos matar o tigre da inflação. A esta altura, ele já...
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21 out 1991
Tem jeito, sim
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Só porque a gente escreve no jornal, há quem suponha que se tenha condição de dar palpite em assunto pessoal e até correr o risco de oferecer conselho. Conselho só se dá a quem pede, é verdade. E quase sempre em pura perda. A experiência de...
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6 fev 1992
Subvida, supermercado
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
— Você por aqui? A amiga arregalou os olhos quando me viu. Até parece que tinha encontrado o velho vigário de sua paróquia numa gafieira. Mas eu sustento que não basta frequentar o botequim do Lili pra saber o que o povo está pensando. Como...
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14 dez 1991
Rebatizar o Brasil
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Ano novo, nova moeda. É o que vai acontecer na Argentina. Sai o austral, de astral baixo, e entra o peso de volta. Um peso: mil austrais. Eis aí: até que enfim a Argentina é o Brasil amanhã. Aqui, volúveis, já em 1942 mudamos do mil-réis...
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18 maio 1992
Ou todos, ou ninguém
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
A patroa achou que a faxineira estava pedindo demais. Ainda na semana passada, tinha aumentado a diária. Ou reajustado, na tentativa de acompanhar o raio dessa inflação que ninguém segura. Outro dia mesmo, 10 ou 12% ao mês provocava pânico....
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23 set 1992
Os poetas se retiram
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Mais um pouco e se acaba setembro. Está aí, à porta, o mês de outubro. E do alto de outubro já se descortina a fímbria de um novo ano. Em matéria de velocidade, nada ganha do tempo. Fundista olímpico, já nem corre mais. Despenha-se, na...
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31 maio 1992
O violão da inflação
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
Eu não sabia que a inflação soluça. Gostei demais dessa novidade. Não é preciso entender do riscado para saber que a inflação, a nossa pelo menos, é indomável. Na campanha eleitoral, estava a um passo da morte. Um tiro só e pronto. A...
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