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O morador
Rubem Braga
De repente me ocorre que estou cansado de morar nesta casa. Durante demasiados anos vivi de casa em casa, de quarto em quarto, de cidade em cidade, para que não sinta esse desgosto sutil de estar parado na mesma esquina, embora quieta, embora...
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Guache para Zoé
José Carlos Oliveira
Zoé: — Desta janela panorâmica, às quatro horas da tarde, estou contemplando uma violenta ventania que ergue em fumaceira a terra dos campos de futebol do Aterro, tangendo-a aos rodopios na direção do Obelisco e do Museu de Arte Moderna. O...
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Happy birthday
Antônio Maria
O aniversariante esperou a meia-noite para ver se alguma coisa lhe acontecia quando chegasse a nova idade. Já fizera anos algumas vezes, mas não assim, tantos... E ainda não pensara nisso de acontecer alguma coisa, de sentir uma transformação...
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12 mar 1969
Entrevista solta
Carlos Drummond de Andrade
Correio da Manhã
— Qual a mais bela palavra da língua portuguesa? — Hoje é glicínia. Apesar de leguminosa. — E amanhã? — Cada dia escolho uma, conforme o tempo. — A mais feia? — Não digo. Podem escutar. — Acredita em Deus? — Ele é que não...
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A tarde e a multidão
Antônio Maria
Todos estão tristes às 4h25 da tarde, na avenida Nossa Senhora de Copacabana. São muitas pessoas e todos os rostos são apreensivos. É como se houvesse uma causa comum, essencial, anterior. Todos caminham amargurados às 4h25 da tarde, na...
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15 abr 1959
Adeus
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Há uma noite em que obscuras disposições interiores nos levam a apagar as lâmpadas de casa para viver um pouco na escuridão. Clamava na vitrola a clarineta negra de Bechet. Foi em uma noite assim, rondando pelo meu apartamento, que descobri um...
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O mistério da poesia
Rubem Braga
Não sei o nome desse poeta, acho que boliviano; apenas lhe conheço um poema, ensinado por um amigo. E só guardei os primeiros versos: Trabajar era bueno en el Sur. Cortar los árboles, hacer canoas de los troncos. E tendo guardado esses dois...
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9 mar 1963
Até breve
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Há temperamentos urbanos por nascimento, mas há, igualmente, os temperamentos rurais. Uns só podem viver no asfalto, embalam-se com o escapamento das lambretas, escutam a voz dos anjos no rádio do vizinho e vão para a fila da carne como para...
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Idílio
José Carlos Oliveira
Ainda é uma cidade, esta em que você pode fugir rapidamente do nervosismo do rush, alterando bruscamente o destino dessa fuga. Às seis horas da tarde, os automóveis se precipitam em fileiras que se fazem e desfazem ao capricho dos obstáculos...
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Povo, América e tristeza
Antônio Maria
Perdi o gosto do futebol no dia em que Ghiggia fez aquele gol da Copa do Mundo, em 1950. Narrávamos o jogo, eu e Ari Barroso, cada um com um selecionado. O meu era o uruguaio. Senti a desgraça prenunciar-se quando Bigode falhou e não mais duvidei...
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Tempo de voltar
José Carlos Oliveira
James Joyce dizia que a história era um pesadelo do qual ele se esforçava por escapar. Eu também experimentei essa necessidade e me concedi estes dias europeus. Agora está chegando a hora de voltar; uma funda melancolia me consome. Contemplo o...
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10 nov 1962
O milagre da voz
Paulo Mendes Campos
Manchete
Na primeira vez que tomei o ácido lisérgico, senti, após três ou quatro horas de experiências intensas, uma extraordinária sensação de alívio, paz, conformidade em minha vida de relação, e misteriosa purificação, como se o lodo de meus...
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28 abr 1962
Úlcera também é assunto
Paulo Mendes Campos
Manchete
Há mais de 60 anos, nos Estados Unidos, um garoto foi dar uma voltinha na lata de um cozido que seu pai acabava de fazer, queimando irremediavelmente o esôfago, pois o alimento estava excessivamente aquecido. Impossibilitado desde então de...
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O dia longo e confortável
Antônio Maria
É bom dormir cedo. Deitar com um cansaço maior que o pensamento e, sentindo uma espécie de sal dentro das pálpebras, descobrir que os ruídos se estão distanciando. O homem se felicita de não ser apenas uma efervescência de ideias, de ter...
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O amor começa
José Carlos Oliveira
(Réplica ao belo poema de Paulo Mendes Campos) E quando começa o amor, Paulo? Quando você chega. Quando um cálice quebra o licor se derrama nuns joelhos, o amor pode começar. Quando as linhas do telefone se cruzam e um susto resplandece de...
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[mar 1961]
Por que bebemos tanto assim?
Paulo Mendes Campos
Bar é um objeto que se gasta como camisa, isto é, depois de certo tempo de uso é sempre necessário comprar uma camisa nova e mudar de bar. É preciso escolher bem o nosso bar, pois tão desagradável quanto tomar um bonde errado é tomar um bar...
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23 mar 1974
Declaração de males
Paulo Mendes Campos
Manchete
Não amei com suficiência o espaço e a cor. Não acredito nos relógios, mas fui redator. Não posso beber tanto quanto mereço, pelo fígado e pelo preço. Ilmo. sr. Diretor do Imposto de Renda:antes de tudo devo declarar que já estou...
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A angústia domada
Maria Julieta Drummond de Andrade
Tão lindas as manhãs de junho, delicadamente frias e transparentes, luminosas... Acordo, entretanto, com dificuldade e um travo ácido na garganta. É a garra da angústia – reconheço com desânimo, e dou volta na cama, fecho os olhos, ignoro a...
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Boas-festas
Maria Julieta Drummond de Andrade
Tantas vezes deixo transparecer meu desconcerto e envolvo meus leitores insones em queixas e suspiros particulares, que hoje tenho vontade, tenho quase a obrigação de torná-los cúmplices de uma circunstância oposta: esta manhã acordei...
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Na varanda
Maria Julieta Drummond de Andrade
Já faz parte do anedotário lírico brasileiro aquele episódio (autêntico) de Murilo Mendes caminhando por uma rua, nem sei mais se de Minas ou do Rio. De repente vê uma moça debruçada na janela. Há tanto que não presenciava cena semelhante,...
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Bichos (1)
Clarice Lispector
Às vezes me arrepio toda ao entrar em contato físico com bichos ou com a simples visão deles. Pareço ter certo medo e horror daquele ser vivo que não é humano e que tem os nossos mesmos instintos, embora mais livres e mais indomáveis. Um...
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