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20 nov 1949
O afogado
Rubem Braga
Não, não dá pé. Ele já se sente cansado, mas compreende que ainda precisa nadar um pouco. Dá cinco ou seis braçadas, e tem a impressão de que não saiu do lugar. Pior: parece que está sendo arrastado para fora. Continua a dar braçadas, mas...
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14 jun 1969
Desculpem tocar no assunto
Rubem Braga
Diário de Notícias
Vocês desculpem tocar nesse assunto, mas a verdade é que está morrendo muita gente. Outro dia peguei por acaso num antigo caderninho de endereços que estava no fundo de uma gaveta, comecei a folhear e esfriei: quanto telefone de gente que já...
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6 jun 1969
Viúva na praia
Rubem Braga
Diário de Notícias
Ivo viu a uva; eu vi a viúva. Ia passando na praia, vi a viúva, a viúva na praia me fascinou. Deitei-me na areia, fiquei a contemplar a viúva.O enterro passara sob a minha janela; o morto eu o conhecera vagamente; no café da esquina a gente se...
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19 abr 1958
Uma conversa de bar
Rubem Braga
Manchete
Falamos sobre sorvetes, eu disse que tinha tomado um ótimo, de carambola.– Não sei que graça você acha em carambola.Falamos sobre carambola, discutimos sobre carambola; passamos a romã e finalmente a jambo; sim, há o jambo-moreno e o jambo...
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18 set 1955
Ausência
Rubem Braga
Correio da Manhã
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[1987]
Vida
Rachel de Queiroz
Jornal da Barra
Do primeiro dia ao último, sempre essa ilusão, esse engano: você pensa que está vivendo – qual! – e todo o tempo você está morrendo. Ninguém vive, todo mundo apenas morre. Acontece somente que o processo de morrer é lento, e a esse...
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16 out 1948
Pensamentos de vida e de vivo
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Não, não te apiedes de quem morre. Porque a piedade supõe uma condição de superioridade e a gente só se pode compadecer de quem sofre mais do que nós. Porém saberás se não vais sofrer muito mais do que aquele que estás vendo morrer, se a...
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30 jul 1958
Diálogo
Paulo Mendes Campos
Diário Carioca
Cheguei um pouco atrasado no Caju, e precisava perguntar na recepção, ou que melhor nome tenha, para onde tinham conduzido o meu morto. O funcionário prestava no momento umas informações a uma senhora de uns quarenta e poucos anos, toda...
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6 jan 1968
Maria José
Paulo Mendes Campos
Manchete
Faz um ano que Maria José morreu. Era meiga quase sempre e violenta quando necessário. Eu era menino e apanhava de um companheiro maior, quando ela me gritou da sacada se eu não via a pedra que marcava o gol. Dei uma pedrada no outro e acabei...
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12 maio 1962
Primeiro exercício para a morte
Paulo Mendes Campos
Manchete
Que foi que houve? Houve um instante dentro da madeira noturna, uma canção a tremular na onda, uma boca articulando pedras, um quintal com umas galinhas doentes, uma maçã dentro do sapato, um tiro de fuzil na tarde calcinada, uma guerra com...
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13 jan 1962
Vinte anos
Paulo Mendes Campos
Manchete
"Porque deste modo ordenaram as leis da sabedoria infernal". Assim está escrito num poema babilônico. Mas, tirante literatura especializada, para o curso de agronomia, de Pedro Paulo, rapaz bonito e rico, pode-se dizer que nunca leu coisa alguma....
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15 ago 1991
Réquiem para dois rapazes
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
RIO DE JANEIRO — Fiquei impressionado, impressionado é pouco, fiquei comovido com o velório e o enterro do Douglas. O irmão mais velho, Domingos, disse umas poucas palavras. Sua sóbria presença acentuava a solidão daquela sombria cerimônia...
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17 ago 1992
Nênia para uma menina
Otto Lara Resende
Folha de S.Paulo
RIO DE JANEIRO — Já me aconteceu de escrever um texto e o pôr de lado. Deixar amadurecer. Nem sempre amadurece. Vou ler e é uma decepção. Também já me aconteceu de escrever e achar que disse o que queria. Ou quase. Se chego perto, está...
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Considerações sobre a morte
Antônio Maria
A humanidade embarca, em levas, para a vida, à medida que o alto-falante anuncia: "passageiros para a morte e escalas"... As alegrias e os sofrimentos, o amor, a Loteria Federal, a traição, a falência, o título protestado, o soco na cara, a...
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28 nov 1959
Aos suicidas e feios
Antônio Maria
Última Hora
Não encontrei, até hoje, uma só razão para que alguém se matasse. Leio todas as cartas dos suicidas, cada uma mais absurda e ingênua. A uns, falta dinheiro. A outros, amor de mulher. Que frágil, a humanidade, ao desejar, constantemente, ser...
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