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Otto Lara existe
Antônio Maria
Há algum tempo, num bar de varanda, perante a Ilha Rasa, perguntei a Nelson Rodrigues: ― Otto Lara existe? Era uma tarde sombria, chovia espessamente e a chuva eriçava o mar. Um navio novo, do Lloyd, passava quase roçando o Arpoador, a caminho...
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Ontem e hoje
Lima Barreto
Como todo o Rio de Janeiro sabe, o seu centro social foi deslocado da Rua do Ouvidor para a Avenida e, nesta, ele fica exatamente no ponto dos bondes da Jardim Botânico. Lá se reúne tudo o que há de mais curioso na cidade. São as damas...
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26 mai 1956
O momento vazio
Rubem Braga
Manchete
Então tudo ficou vazio. Não, não é isto, era mesmo muito mais grave ainda: tudo era vazio; apenas o que aconteceu foi que a dolorosa, a insuportável consciência disso ficou tão nítida que paralisou o homem. Nenhum sentido em seu trabalho nem...
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Longe do Otto
José Carlos Oliveira
O Otto é sempre igual a ele mesmo. Você passa meses sem vê-lo, e quando o reencontra lá está o velho Otto, igualzinho a si mesmo. É por isso que estamos todos com ciúme dos lisboetas; esses gajos vão ter o Otto só para eles por longo tempo....
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17 dez 1955
Poesia do Natal
Paulo Mendes Campos
Manchete
Há pessoas sensíveis e tímidas como os elefantes: quando a falta de saúde as desequilibra, quando uma doença qualquer vem colocá-las em uma situação de inferioridade em meio às outras, escondem-se e se fecham em um silêncio de bicho. Há...
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23 jan 1954
Carlos Drummond de Andrade, poeta
Rubem Braga
Manchete
Sua mãe, que era prima de seu pai, teve 14 filhos; a maioria morreu com dias ou meses. Esse menino magrinho, muito claro, de olhos azuis, resistiu, e cresceu naquela Itabira do Mato Dentro no começo do século onde, terminado o curso primário,...
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Virgínia
Antônio Maria
É dessas mulheres que, num lotação, pedindo licença para passar, a gente sai da frente, sem tirar a cara do jornal. Mais uma americana grande, de ombros chapados e braços compridos, em que apostamos, sem risco de perder, numa briga de socos,...
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Carlos Drummond de Andrade
Antônio Maria
Eu nunca tinha visto Carlos Drummond de Andrade. Eu o amava, mas nunca o tinha visto. Meus amigos, todos eles já o tinham visto e alguns eram seus amigos. Uma vez lhe telefonei pedindo licença para musicar uns versos seus; licença que ele me deu...
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13 dez 1958
Um homem
Paulo Mendes Campos
Manchete
Há quase cem anos, um colono português morria aos poucos na tapera de uma fazenda mineira, sozinho. Alguém lhe trazia diariamente um pouco de comida. Também aparecia de vez em quando o menino Antônio, para conversar. E como talvez estivesse...
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Mãe, filha, amiga
Otto Lara Resende
Acordei ontem e disse à minha mulher: “Acho que a Clarice morreu”. (Anteontem, tinha mais uma vez combinado com Rubem Braga de ir visitá-la. Tão pertinho, e não fomos.) Daí a pouco telefonou Evandro Carlos de Andrade: “Clarice morreu”....
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23 jun 1959
Atletas
Paulo Mendes Campos
Correio Paulistano
Uma revista americana descreve a vida “profissional” de Parry O’Brien, campeão olímpico de lançamento de peso. Aspeio a palavra porque os participantes dos jogos olímpicos são amadores, como costumam ser, dentro dos maiores rigores do...
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3 fev 1968
Maturidade
Paulo Mendes Campos
Manchete
Que é maturidade? Não me lembro de ter entrevisto uma definição nos meus desenfadados piqueniques pelos bosques da psicologia. Erich Fromm, invertendo os termos da equação, diz que a saúde mental é atingida quando o homem se desenvolve até...
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A arte de ser infeliz
Paulo Mendes Campos
Homem perfeitamente infeliz tem saúde de ferro; check-up e estação de águas todos os anos; seus males físicos são apenas dois: dor de cabeça (não toma comprimido porque ataca o coração) e azia (não toma bicarbonato porque vicia o...
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Vergonha de viver
Clarice Lispector
Há pessoas que têm vergonha de viver: são os tímidos, entre os quais me incluo. Desculpem, por exemplo, estar tomando lugar no espaço. Desculpem eu ser eu. Quero ficar só! grita a alma do tímido que só se liberta na solidão....
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Das vantagens de ser bobo
Clarice Lispector
– O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar no mundo. – O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: “Estou fazendo. Estou...
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07 set 1968
Os perfumes da terra
Clarice Lispector
Jornal do Brasil
Já falei do perfume de jasmim? Já falei do cheiro do mar. A terra é perfumada. E eu me perfumo para intensificar o que sou. Por isso não posso usar perfumes que me contrariem. Perfumar-se é uma sabedoria instintiva. E como toda arte, exige...
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3 nov 1957
Um excêntrico
Jurandir Ferreira
Não me recordo se já o havia visto antes. Lembro-me de que, muito menino, quando às vezes eu passava à noite pelo jardim dos macacos, um vulto se apoiava a uma parede, junto a uma porta em que, mais de perto, se podia divisar outro vulto. Era...
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14 mai 1956
O homem sozinho
Jurandir Ferreira
Da primeira viagem que fiz para fora de Poços de Caldas e das impressões que me ficaram dela não conto em pormenor porque talvez interessem apenas a mim mesmo. Entretanto, essa viagem, que me pareceu longa, não foi além da Estação de Cascata,...
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18 out 1967
O gentil-homem Leopoldo Genofre
Jurandir Ferreira
Meu pequeno mundo vai se desgelando aos poucos sob o lívido sol da morte e a cada ano que passa é menor a ilha humana em que flutuo na glacial correnteza do tempo. Não posso ainda gemer como o poeta: "São mortos todos que amei!". Há tantos que...
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23 jun 1963
Nos tempos de Seu Joãozito
Jurandir Ferreira
João Sabino Pereira, prático provisionado, acaba de morrer. E é inevitável a frase feita para significar o que realmente aconteceu, isto é, para dizer que em Poços de Caldas desaparece com ele não um homem mas uma instituição. Desaparece a...
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1 fev 1979
Cidadão do mundo e homem de sua aldeia
Jurandir Ferreira
Com a morte de Edmundo Cardillo fogem de sob os meus pés os caminhos que me levavam ao conhecimento de uma existência humana além de todas as barreiras; perco os caminhos da vida no plano fantástico de uma quarta dimensão, o qual, pela...
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