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9 jan 1955
Rita
Rubem Braga
Correio da Manhã
No meio da noite despertei sonhando com minha filha Rita. Eu a via nitidamente, na graça de seus cinco anos. Seus cabelos castanhos ― a fita azul ― o nariz reto, correto, os olhos de água, o riso fino, engraçado, brusco... Depois um instante...
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8 jan 1955
Amor, etc.
Rubem Braga
Correio da Manhã
O lugar mais bonito da cidade e também o mais alegre é agora o Sacha’s, mas nem Carlos Machado nem nenhum outro empresário poderia organizar um show como esse que aconteceu de repente, ontem à noite, no Maxim’s. A roda era grande e boa....
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23 jan 1955
Casal
Rubem Braga
Correio da Manhã
E fazer crônica não dá trabalho! Eu poderia estar ouvindo música, lendo um bom livro, batendo um papo com algum amigo e estou aqui há três, quatro horas, lendo jornal, pensando umas coisas vagas, procurando um assunto qualquer para...
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2 set 1955
Distância
Rubem Braga
Correio da Manhã
Em uma cidade há um milhão e meio de pessoas; em outra há outros milhões: e as cidades são tão longe uma de outra que nesta é inverno quando naquela é verão. Em cada uma dessas cidades há uma pessoa; e essas duas pessoas tão distantes...
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3 fev 1955
O gesso
Rubem Braga
Correio da Manhã
Um dia talvez eu mande passar para o bronze; mas me afeiçoei a essa cabeça de gesso encardido que é a única lembrança material que tenho daquela que partiu. Seus olhos brancos parecem fitar um mundo estranho, contemplar alguma coisa além das...
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25 mar 1954
O apaixonado
Rubem Braga
Correio da Manhã
Meu amigo está apaixonado, e me agarra na mesa do bar. Fala monotonamente, e com veemência, da carta que recebeu e dos telegramas que passou em resposta ― três ou quatro ou cinco telegramas grandes e sucessivos, trezentos e quarenta e oito...
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30 mai 1954
Noite
Rubem Braga
Correio da Manhã
Vi as sombras da noite avançando sobre o mar, entre árvores trêmulas. A tarde se lembrou que era fim de maio, e esfriou; então, como um bicho obediente, eu fiquei triste. O céu mandava ficar triste; de longe ainda vinham melancólicos pios de...
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9 ago 1953
Amor, amor
Rubem Braga
Correio da Manhã
Amor, a quanto obrigas. “Minha querida Elza, isto é demais, eu vou me matar, adeus”. Depois de escrever isso, o taifeiro Antunes derrubou um litro de álcool na roupa e tacou fogo. Quando começou a arder, saiu correndo pelo quintal e se jogou...
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29 mai 1953
O morto
Rubem Braga
Correio da Manhã
Foi em sonho talvez que vi brilhar a tua face lívida, Morte, e senti sobre mim tua foice fria teu hálito de gelo, insuportável. Porém meu dia não era chegado; foi alguém estranho que tombou a meu lado, no meio da noite, e eu pude continuar...
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3 mar 1953
O namorado
Rubem Braga
Correio da Manhã
Um leitor me escreve e diz que tem uma namorada. Costuma passear à noitinha com sua namorada nos jardins ao lado do Campo de São Cristóvão. E expõe o seu problema: os bancos são muito poucos e “o senhor há de compreender que não se vai...
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16 mai 1953
A praça
Rubem Braga
Correio da Manhã
Eu ia distraído, a pé, com um amigo, e quando desembocamos na praça senti um choque íntimo, fiquei um instante imóvel, a olhar, com surpresa de minha própria emoção. Depois daquele tempo eu já passara algumas vezes pela praça, mas não...
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4 out 1953
Ipanema
Rubem Braga
Correio da Manhã
A areia da praia está molhada; choveu durante a noite. O mar, quase imóvel, está cinza; apenas na transparência da pequena onda que avança ele tem um instante verde, que oscila e cai tornado espumas. ― Olha! Vemos passar no céu um bando de...
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14 jul 1953
Encontro
Rubem Braga
Correio da Manhã
Com atenção não seria difícil descobrir pequenas mudanças: os cabelos mais claros e, entretanto, com menos luz e vida; a boca pintada com um desenho diferente, e o batom mais escuro. Impossível negar uma tênue, fina ruga ― quase estimável....
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15 ago 1953
O patriota
Rubem Braga
Correio da Manhã
Foi pegando por acaso um jornal velho que encontrei a história dessa singular comemoração do último 7 de setembro. Matou-se um rapaz de 20 anos, operário, que morava no morro da Formiga. Seria horrível dizer que foi levado por um triste gosto...
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15 jun 1951
Apartamento
Rubem Braga
Correio da Manhã
O homem pobre vai tentar a aventura da meia idade: comprar uma casa. Não é bem uma casa, é um apartamento. Não é bem um apartamento: é um papel riscado em cima de uma mesa. O outro homem explica que aquela planta se multiplica por 12; ele pode...
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8 out 1951
Em Capri
Rubem Braga
Correio da Manhã
Vamos pela estrada de Tibério entre muros velhos e oliveiras. Todas as parreiras estão carregadas de cachos e numa velha figueira os figos roxos de tão maduros se racham em bocas vermelhas. A terra dessas perambeiras é defendida por terraços de...
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16 ago 1947
Ramalhete
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Meu querido leitor, parece-me um pouco estranho estar de novo nesta velha máquina, batendo esta eterna crônica. Porque, amigo, vou lhe contar um segredo: durante três semanas consumiu você a nossa última página de certo modo requentada, porque...
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22 mar 1947
Passarinho cantador
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Passarinho cantador veio voando de longe. Lá de cima descaiu. Viu o galho de goiabeira com a goiaba madura, peneirou e desceu em pique. Pousou no galho, beliscou a fruta, deu dois trinados bem alto e saiu atrás do companheiro. Na janela estava a...
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15 set 1956
O estranho
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Ele não chegou "como um ladrão à noite" na frase da Escritura. Veio mesmo de dia e senão a ferro e a fogo, pelo menos entre ferro e fumaças de protóxido de azoto. Causou, a princípio, dor, apreensão, grande medo, e no fim muita alegria. Por...
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3 maio 1947
Meditações sobre o amor
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
"... e quero que a senhora, pelo amor de Deus, me responda se isto é amor ou não é. Gosto dele, mas me revolto com certas exigências, me irrito com certos defeitos, desejava que fosse diferente. E no final de contas, não posso dizer se amo ou...
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11 jun 1949
Epitáfio
Rachel de Queiroz
O Cruzeiro
Cada tempo tem a sua moda e vê-se que já passou a moda dos epitáfios, tão cultivada em outras épocas mais românticas. Hoje, quem pode e quer mostrar sentimento esmaga os seus defuntos sob o peso do mármore, do granito e do bronze, ou...
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